5 de abril de 2008

Inflexão?

Estava certo o leitor que disse que a declaração do presidente da OAB, César Britto, seria escamoteada da opinião pública brasileira. Ao menos no Globo de hoje, não há nenhuma palavra. O nome do senador Alvaro Dias também foi blindado.

Por outro lado, o Globo exercita hoje o mais puro golpismo mensaleiro, enchendo as páginas políticas de indagações, ilações, denúncias enviesadas. O manchetão não deixa dúvidas quanto à intenção do jornal: "Informações contraditórias complicam versão de Dilma".

Em que Dilma se contradiz? Para afirmar que Dilma se contradisse, o Globo distorce até mesmo o conceito de contradição. É impressionante. Um caso para linguistas. Por exemplo, uma das "contradições" da ministra apontada pelo Globo é essa:

- A ministra trabalha com a possiblidade de os computadores terem sido violados, mas admite que o histórico de casos de vazamento de informações mostra que em 90% dos casos foi alguém que tinha acessso aos documentos.

Qual a contradição? A ministra afirmou que 90% dos casos de vazamento advém de pessoas infiltradas. E os outros 10%? É evidente que, se existe a possibilidade de invasão, ela tem que ser investigada.

O jornal, além disso, trata cada argumentação da ministra sobre o caso como se fosse "uma nova versão", repetindo sempre a expressão "agora". "Agora" a ministra apresenta uma nova versão. Ora, a ministra não sabe o que aconteceu. Não sabe quem vazou. Ela admite e repete isso a todo instante. Então, mais que natural, é honesto que ela, diante das perguntas da imprensa, apresente hipóteses do que aconteceu.

O Globo, e a imprensa em geral, produz um clima de suspeição que não faz bem à democracia. A ministra é uma figura central da administração pública do governo federal. Ao tentar desestabilizá-la e a todo o seu ministério, a mídia causa enorme dano ao país, porque obstrui trabalhos fundamentais e urgentes para minimizar a miséria brasileira e fomentar o crescimento econômico. Isso não é brincadeira.

*

Outro absurdo do Globo de hoje é o tratamento dado à concessão de indenização aos jornalistas vítimas da ditadura militar. Desde a manchete na primeira página, passando pela notícia, até o box de opinião, demonstram desrespeito por uma medida aprovada pelo Congresso Nacional, em linha com a Constituição Brasileira, que tenta indenizar profissionais prejudicados pelo regime ditatorial. O Globo expõe os jornalistas indenizados de maneira a prejudicar a sua imagem. O incrível é que o mínimo que se esperava do GLobo é que ficasse quieto, já que foi a empresa que mais ganhou dinheiro durante o regime militar, através de verba pública, empréstimos subsidiados, leis favoráveis. E não foi R$ 1 milhão. Foram bilhões de reais e, mais que isso, o quase monopólio da televisão no país.

*

Tenho notado que César Britto, nos últimos dias, tem feito algumas declarações que contrariam frontalmente os anseios midiáticos. Sabendo que Britto é, antes de um tudo, um conservador renhido, representante da direita da OAB, embora não extrema-direita como a seção de São Paulo, intrigou-me essa tomada de posição firme.

Considerando que as pesquisas de Datafolha e Ibope mostraram que Lula agora também recebe forte apoio das classes médias e altas, o que me pus a imaginar é que está começando a haver uma inflexão nas elites brasileiras em relação a esse clima de guerra oposicionista que predomina na imprensa. Perdendo apoio da maioria nas elites, a mídia fica isolada, recebendo apoio apenas de um segmento restrito de extremistas de direita.

13 comentarios

Anônimo disse...

Bem observado Miguel, a inflexão nas elites brasileiras que você se pôs a imaginar é porque a oposição e mídia ao tentarem desestabilizar o governo e obstruir trabalhos, podem causar danos ao crescimento econômico, e conseqüentemente prejuízos financeiros que a elite não gosta, tanto quanto esta elite não gosta das ações de minimizar a miséria brasileira

Sergio Telles disse...

Belos comentários, só reforçam a tese que não comprar esses jornais golpistas é esvaziar o golpe. Quem compra, financia a direita. Abandonemos esses jornais e vamos nos informar só pela internet.

José Carlos Lima disse...

A Folha demite seu ombudsman eleito, Mário Magalhães.
O motivo é obvio, as suas críticas ao jornal no caso do dossiê anti-FHC.
Mais um que incomoda o PIG é decapitado. Nem aqueles que usam a internet para se expressar escapam da sanha PIGuista.* PHA que o diga. Nesta noite, na Globo News, PIGuistas reunidos numa espécie de mesa redonda torciam e apostavam na falência da economia brasileira até 2010 por causa da falência da economia dos EUA. Todos sonhavam e
expressavam um ar de felicidade, uma vez que se isto vier a ocorrer
Lula não elegeria seu sucessor, ou melhor, Zé Araponga Serra finalmente seria o presidente eleito.
Fazendo um balanço do estrago provocado pelo PIG, noto quadros petistas cairam sem que tenha havido motivo para tal, sem provas,
simplesmente pela medição de forças .
Afinal de contas, Benedita da Silva, Matilde e José Dirceu não cometeram qualquer crime que tenha sido provado, de forma que justificasse o fim de suas carreiras.
Nenhum quadro petista cometeu algo tão grave como, por exemplo, vender a Vale por apenas 3 bi quando a empresa deveria ter sido vendida por, pelo menos, 100 bi, uma vez que hoje vale 300 bi por causa do aumento do preço do minério, dado que o PIG e tucanos sabiam que iria ocorrer. No entanto, para o PIG, isto não merece manchete, e sim os 8,00 reais gastos na compra de uma tapioca por um ministro de Lula, o bafafá por causa disso foi estrondoso.

*PIGuista: quem pertence ao PIG - Partido da Imprensa Golpista, cujos
órgãos principais são Folha, Estadão, Globo e Veja.

José Carlos Lima disse...

Reuni no meu blog uns links para uma interessante leitura, como por exemplo o conchavo entre a Abril/Veja e Zé Serra para incutir nos estudantes de SP a versão mentirosa da família Civita.

http://josecarloslima.blogspot.com/2008/04/manifesto-da-mdia-livre-como-ampliar-o.html#links

Anônimo disse...

Olá Miguel,

Qual o objetivo de um órgão de informação? Informar, certo? Pois como você pode produzir esta pérola:

“O incrível é que o mínimo que se esperava do Globo é que ficasse quieto, já que foi a empresa que mais ganhou dinheiro durante o regime militar, através de verba pública, empréstimos subsidiados, leis favoráveis.”

Bem, uma empresa privada de comunicação pode lucrar em qualquer regime político (menos o socialista, claro, pois nem existiria), pode pedir auxílio financeiro para o BNDES e/ou qualquer outra instituição financeira (e que se comprometa a quitá-lo), sempre respaldada por lei.

Agir contra a lei nem eu, nem você, nem o Globo e nem a Dilma podemos. Mas deixar de informar sobre o Bolsa-Ditadura, essa vergonha surgida das mãos do PSDB e que beneficia todo o vigarista mequetrefe que sofre de síndrome de vitimização, é ser servil ao destino dos recursos públicos sem comprometimento com moralidade e ordem de valores.

Meu amigo, o Ziraldo que vendeu bem o seu Pasquim rindo da ditadura, agora ser indenizado sem ter perdido nada, nadinha de nada todos estes anos... é uma falta de vergonha na cara. Ele, o Cony e tantos outros que fazem da mistificação ideológica razão para regurgitar isenção moral, estão comprometidos apenas com o próprio bolso. Bilhões já foram gastos com a patotinha esquerdopata. Se as 400 vítimas fatais da ditadura fossem reparadas pela ação violenta do regime autoritário é de se condescender. Mas há 30.000 na fila e isso virou uma indústria para os privilegiados ideológicos.

Quanto à sua pérola, é própria de regimes de exceção que patrulham a liberdade de imprensa. Foi apenas uma notícia verídica e qualquer um tem o direito de opinar se ela tem fundamento ou não. O Globo não mentiu, apenas noticiou. Reveja seus conceitos sobre o que é liberdade de opinião e como ela está intrinsecamente ligada às conquistas sociais e democráticas.

Abraços.

Miguel do Rosário disse...

Rodrigo, voce não entendeu o que eu disse, ou eu não fui bem claro. O que eu critico não é o GLobo dar a notícia, nem quero que ele fique "quietinho" neste sentido. EU me referi aos ataques editoriais do GLobo aos jornalistas que receberam indenização. Afinal, o Globo recebeu privilégios durante a ditadura. Recebeu concessões e verbas publicitárias em proporção muito superior a seus concorrentes. Quando a ditadura começa, o Globo era uma empresa média de comunicação, com atuação focada no Rio. Quando a ditadura termina, ela é o mais poderoso grupo de comunicação da América Latina, com atuação hegemônica na televisão, além de jornais, rádios, editoras e mil outros empreendimentos comerciais. A Globo ganhou bilhões durante a ditadura. Não a critico por ganhar dinheiro, mas por crescer justamente por apoiar a ditadura, afinal foi um crescimento sustentado com verba pública, leis de encomenda e, o que é pior, sufocamento de suas concorrentes. Compreendeu agora?

Anônimo disse...

Prezado Miguel,

Serei bem sincero e com todo o respeito: não compreendi. Um erro não justifica outro. Se concordasse com você sobre o Globo nesta relação com o regime militar, ainda é da função do jornal noticiar e analisar nos editoriais as questões consideradas a que você refuta. Sua atitude foi sim, reitero, de silenciar o jornal - “o mínimo que se esperava do Globo é que ficasse quieto” - e não de emitir considerações sobre o assunto principal: as indenizações às supostas “vítimas” da ditadura, que em maioria absoluta não são vítimas de nada, mas picaretas que desviam dinheiro público com o beneplácito dos camaradas e das mentiras ideológicas.

Você inclusive está utilizando de tática diversionista: quando sob acusação faz automaticamente outra acusação. Na democracia nós analisamos a acusação e apresentamos opiniões. Você está mudando o assunto. As indenizações ora noticiadas estão na posição contrária à minha ordem de valores: sou contra privilégios à direita e à esquerda. Uma sociedade livre não privilegia ninguém. Estes privilégios à camarilha petista e assemelhados são um crime contra a administração pública.

E se o Globo recebeu privilégios de qualquer governo... bem, apresente-se então as informações e que se proponha uma CPMI para investigar a empresa. Isto é a atitude mais adequada, pois é democrática e legal. Fora isso é apenas ruído para não se investigar e informar contra quem não queremos que sejam citados e/ou investigados.

PS: E já que as informações sobre os gastos dos cartões de FHC já são públicas, publiquemos também os gastos dos cartões de Lula. E assim enterramos essa história de dossiê, que foi crime, mas que só será investigado pela PF quem vazou as informações, não quem o produziu.

Abraços.

Miguel do Rosário disse...

rodrigo, quem está recebendo indenização não é "camarilha" petistas. São jornalistas e outros profissionais que sofreram perseguição durante a ditadura militar. Quanto a CPI para investigar os privilégios do Globo durante os anos de chumbo, é uma idéia que há tempos voeja pela cabeça de muita gente. Repito, não pedi para o Globo silenciar-se sobre a notícia, mas sim sobre a condenação. É uma opinião que tenho direito de expressar. Não estou emitindo um decreto. Você está confundindo um juízo de valor com um juízo de censura. Não estou desviando de assunto nenhum. Acho que o Globo, pelo fato de ter sido tão amplamente beneficiado durante a ditadura militar e por ter sido uma das empresas que mais apoiou, aberta e explicitamente, a derrubada de um presidente eleito democraticamente, e visto que esse golpe, hoje, à luz da história e do consenso democrático, é visto como um período negro, negativo, sombrio de nossa história, então o mínimo que se esperava do Globo é que não emitisse juízos condenatórios à jornalistas que lutaram contra a ditadura militar. Em outros países, empresas que ajudaram a ditadura foram condenadas. Como houve a anistia, não pelo condenação do Globo, mas que respeite. Como não creio que o GLobo possa elogiar o fato do Estado estar indenizando quem sofreu perdas com a ditadura, peço que ao menos ele evitasse esse tipo de linchamento moral que está patrocinando contra os jornalistas. Pessoalmente, não sou nem a favor de indenizações tão volumosas. Não concordo com elas, a nível pessoal, mas elas foram aprovadas pelo Congresso Nacional, pela Justiça, então que se culpe o sistema e não as pessoas que estão recebendo os recursos. Ninguém pode culpar uma pessoa por receber dinheiro legalmente. Depois de terem sido perseguidas e torturadas na ditadura, agora serão perseguidas e torturadas novamente pela mesma mídia que apoiou a ditadura. É, tem que coisas que não mudam.

Anônimo disse...

Miguel,

Agradeço o diálogo e enfatizo o tema: a lei que beneficia, com reparação financeira, aos perseguidos pela ditadura, deu margem a vários abusos por supostos consulentes à reparação. Isso se tornou uma prática que viola a boa conduta moral.

Há inúmeras maneiras de corrigir os abusos e focar na questão: quem foi vítima e quem não foi. Pegar em armas e praticar atos que violam a segurança de inocentes não é motivação para ninguém se sentir vítima de nada. Inconformar-se de sua contrariedade e não ser possível expressar-se, sim. Mas qual reparação neste caso?

R$1.000.000,00 e pensão vitalícia é muito caro interlocutor. Muito! Muito para um país em que a maioria da população não tem formação educacional de qualidade e apresenta uma expressiva carência de recursos. Lembre as filas do INSS e as pensões proporcionadas a pessoas muito humildes, que jamais tiveram a condição de pegar em armas, sequer expressar-se com desenvoltura. E isso cada acontecimento de sua vida, dia após dia. Perceba a contradição.

A crítica que indico situa-se assim: de novo, em um país que apresenta graves desníveis sociais, a classe de privilegiados que está no poder goza dos benefícios que não se aplicam à população humilde. As burocracias e seu círculo social, político e econômico gozam de leis exclusivas que não se aplicam à coletividade. Seja qual for a justificativa.

Este debate visa um Brasil republicano e democrático, que planeja o país sob um ideal civilizatório e crie as condições para a igualdade de diretos. Atualmente, indivíduos da direita à esquerda pertencentes às classes A e B são melhor servidos pelo Estado àqueles das classes D e E. Este modelo persiste e só será interrompido quando abandonarmos o discurso do ódio e atuarmos sob o prisma da razoabilidade e da liberdade. Essa atitude não se vincula a grupos ou ideologias, mas a indivíduos.

Isso significa que não me importo com meus amigos ou meus concordantes caso eles não apresentem conduta adequada. Virem-se! E ajam adequadamente daqui por diante se ainda persistir interesse de amizade. No caso do Ziraldo e do Jaguar, como em muitos semelhantes ou mais escancarados, há um desvio do razoável, do aceitável. Onde estão as seqüelas? E principalmente onde estão os prejuízos, pois a Ziraldo inclusive foi possível amealhar um bom patrimônio durante a ditadura. E o erário nacional sangra sob uma lei inadequada em que PSDB e PT foram os maiores interessados. Políticos, intelectuais, sindicalistas, jornalistas e agregados aos seus círculos gozam dos benefícios de supostas vítimas. Até a viúva do Covas reivindica pelo marido falecido. Desonrou o nome do próprio marido, que jamais fez menção ao uso desta lei, seja em vida ou não.

Encerro assim a motivação de meu diálogo desde o primeiro comentário e agradeço mais uma vez a oportunidade. Não tenho emoção na política. Não aprecio muito torcer por um político ou partido, mas a observar as atuações da situação e da oposição. O dossiê FHC não vai dar em nada. A CPI dos cartões não vai dar em nada. As reparações às supostas vítimas da ditadura continuarão há quase 30 milhões ao ano. Mas pelo menos eu posso falar.

Abraços.

Anônimo disse...

Prezado Rodrigo,

Respeito sua opção por não torcer por nenhum político ou partido. Espero que respeite aqueles que fizeram a opção partidária porque acreditam e lutam por um projeto político.

Costumo navegar por todos os blogs realmente democráticos que são aqueles que permitem o debate das idéias e questões políticas. Coincidentemente, esses blogs são aqueles que certa "oposição" chama de "petralhas" e "esquerdopata". Ainda não vi, até agora, alguém afirmar que pertencem a tal "camarilha petista".

Sou petista, com muito orgulho e garra. Não pertenço a nenhuma "camarilha". Faço parte de um partido político que mudou a História deste país. Queiram ou não seus opositores, o PT fêz e faz a diferença mesmo com a contra-propaganda, as difamações e as calúnias que a mídia corporativa esbraveja todos os dias pela imprensa escrita e pela TV.

Não me incomoda, sinceramente, os nomes que blogueiros facistóides e outros utilizam contra nós. O xingamento de adversários serve apenas para aliviar o fígado. Aprendi isso há muito tempo. O que me incomoda realmente são as pretensões puristas daqueles que tratam a política partidária como algo sujo ao mesmo tempo que se afirmam republicanos mas, como sempre, ficam sem oferecer uma outra solução que não a partidária para a sociedade. Resumindo, é muito fácil ficar de "fora" jogando pedras nos partidos e se esquivar da responsabilidade de uma posição que coincida com um programa partidário.

Não sou amigo e nem parente do Jaguar e do Ziraldo, mas sei, porquê vivi e fui contra a ditadura naquela época, que eles, por exemplo, sofreram muitos prejuízos com a censura ao Pasquim e com o mês de cadeia que foram premiados. Considerando que os torturadores e assassinos de operários e estudantes foram premiados com a anistia, nada mais justo que todos aqueles que sofreram com a violência fascista sejam indenizados. Só para constar, os dois citados acima, que eu saiba, não são petistas.


(jose justino)

José Carlos Lima disse...

os vencedores, no caso Globlo e cia, como de qualquer outra guerra, tem que humilhar os vencidos.

os vencidos não merecem.

que o diga o Iraque.

mais no meu blog

Juliano Guilherme disse...

É ruim einh? que esse Rodrigo não torce para ninguém. Se ele não vota no PSDB, mudo meu nome para Arthur Virgilio. O que o entrega? "camarilha petista" expressão amplamente usada pelos tucanos, Pigs, demos e outros bichos. E também repetir o discurso ensaiado pelo PIG/PSDB/DEM: "Não importa quem vazou e sim quem produziu o dossiê". Eu poderia dizer que o que importa é quem pediu para produzir, ou seja o TCU, a CPI da tapioca e, pasmem! Arthur Virgílio que requisitou os gastos do governo FHC à Casa Civil. O TCU, a CPI e o Virgílio são os culpados, cadeia neles!

Anônimo disse...

Quando Lula vai virar girafa?
Tá precisando.
Tá precisando olhar por cima.
Lá de cima ele verá que não se justifica demitir ministros só para atender a senha da mídia.
A demissão de Matilde, Waldir Pires e tantos outros ocorreu somente para atender à maltilha.
A mídia percebeu que Lula cai no jogo da mídia e por isso será cada vez mais feroz contra o presidente.

*matilha: adjetivo relativo de cães

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