22 de novembro de 2007

Um poema

(Shiró)



Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados
O esplendor do sentido nenhum da vida...
Toquem num arraial a marcha fúnebre minha!
Quero cessar sem conseqüências...
Quero ir para a morte como para uma festa ao crepúsculo.



Álvaro de Campos

1 comentário

Anônimo disse...

Olá Miguel, achei seu blog e adorei sua forma de escrever. Fiquei fascinada, há muito tempo não encontrava textos escritos com tanta lucidez. Serei leitora assídua, abraços. Cida.

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