1 de agosto de 2007

Pensando o Brasil

(Robert Raushenberg)


História não é passado. É um relato que continuamente afeta o presente. Lemos sobre a história romana ou grega, sobre a revolução francesa ou sobre a II Guerra Mundial para compreendermos um pouco melhor a zona em que vivemos.

Esta é uma das funções da arte, reler a história através da ficção. Mesmo as histórias verídicas também são uma forma de ficção, assim como a ficção é uma forma diferente de relatar a verdade.

Por isso, o novo filme do uruguaio/argentino Israel Adrián Caetano, Buenos Aires 1977, excepcional, ainda afeta nosso presente. Especialmente, nosso presente latino-americano, que assiste, um pouco perplexo, renascerem rixas ideológicas antigas, um tanto parecidas com aquelas que antecederam os brutais regimes militares que vivemos nas décadas de 60 e 70. Regimes muito parecidos entre si. Todos de direita. Todos apoiados pelos Estados Unidos. Todos apoiados, ao menos em seu início, pelos principais meios de comunicação. Todos apoiados pela grande burguesia. Regimes que fecharam Congressos, prenderam professores e cientistas. Torturaram. Mataram. Destruíram sistemas de educação. E só tiveram fim depois de devastarem a floresta de ideais, sonhos e planos de desenvolvimento que existiam anteriormente à sua implantação.

Por essas e outras que eu vivo pensando uma coisa. É verdade que a Folha de São Paulo emprestou kombis para o Dops paulista levar e trazer suspeitos de subversão? Andei lendo isso em vários lugares e gostaria de confirmar essa informação. Outra coisa. Reuniões importantes preparatórias do golpe militar de 1964 foram realizadas nos escritórios do Estado de São Paulo. Outra coisa. O Globo foi praticamente refundado durante a ditadura militar, quando os militares aprovaram uma lei que permitiu que ele recebesse milhões de dólares de investimento da Time Warner, além dos maciços subsídios estatais. E outros jornais e tvs fecharam portas durante esse período, deixando o país à mercê de uma mídia concentrada, golpista, fascistóide.

Alguém se lembra que a Globo procurou ocultar os grandes comícios das Diretas Já? Alguém se lembra que a Globo editou o debate entre Lula e Collor em 1999, para beneficiar este último?

Vou dizer algo. Não sou comunista. Era anarquista, não sou mais. Tenho 32 anos e sou social-democrata. Acredito na democracia, na república. Sou de uma geração sem grandes sonhos políticos e sem entusiasmos ideológicos. Meus sonhos são individualistas. Minha ideologia é um tanto simples. Existe pobreza demais no Brasil e, por si só, ela não termina. É preciso investir em políticas industrias, sociais, energéticas, urbanas, diplomáticas, educacionais, que tenham como prioridade amenizar a situação das camadas mais humildes do país. O que me revolta é a estupidez das classes médias e altas que não vêem que a melhora da situação dos pobres afeta positivamente toda a sociedade brasileira, começando por aqueles que estão melhor preparados intelectualmente (caso da classe média) para desfrutar deste crescimento.

Lula fala que os ricos e classe média não deviam reclamar de seu governo. Jornalistas dizem a mesma coisa em tom jocoso. Como se fosse possível que o país crescesse sem que os ricos, que estão melhor aparelhados em todos os sentidos, não fossem os primeiros a ganharem mais. Agora estão interpretando até o próprio crescimento econômico como um problema cujo culpado é o Lula! Os ricos estão ganhando dinheiro? Ótimo! Estão reclamando de quê então? Eu queria entender uma coisa: as pessoas querem empregos. Quem cria emprego sao os empregadores. Os empregadores sao os ricos. Os ricos so empregam mais gente quando estao ganhando mais dinheiro. Como querem que sejam gerados mais empregos sem que haja um acumulo maior de capital? Seria contrariar as teorias economicas mais basicas! Nao quero defender os ricos. Nao sou rico. Moro num apartamento que mal cabem 3 pessoas em pé, com cozinha americana e durmo num sofa-cama mais torto que a perna do garrincha. Sei que ha uma terrivel desigualdade no Brasil. Estou tentando pensar de maneira pragmatica. A desigualdade so pode ser vencida através de geraçao de empregos, educaçao, programas sociais, democracia, luta politica e um bocado de paciencia. Milagres nao existem.

Que doideira é essa? Não existem impostos? Os ricos não são obrigados a pagar impostos? Então, teoricamente, quanto mais ricos eles ficam, mais impostos eles pagam. Mais impostos, mais rico o Estado e mais dinheiro, portanto, para investimentos, educação, saúde, etc. Talvez seja justamente nesse ponto que os ricos se sintam incomodados. Eles continuam pagando impostos e isso os incomoda. O que acho incrível é que o governo FHC, do PSDB, aumentou a carga fiscal no país de uns 20 para 34% e eles ainda tiram onda de DESONERADORES e dizem que o governo Lula é que aumenta a carga de impostos. Li outro dia no Globo que as operações anti-fraude da Receita Federal cresceram 72% este ano sobre 2006. Será que é disso que eles estão cansados?

Outro problema: no Brasil, existe uma direita e uma esquerda com forte crise de identidade. A direita fala que o Brasil precisa de um forte partido de direita, conservador. A esquerda vive repetindo a mesma coisa, com sinal invertido. Ora, PFL, ops, DEM não é direita? PSDB não é direita? E PT não é esquerda? PcdoB não é esquerda? PDT não é esquerda? Falemos da esquerda. A direita que se dane, estou me lixando para essa merda. A esquerda me preocupa porque acredito que, no atual momento histórico da América Latina, a esquerda tem um papel fundamental para fazer os povos latino-americanos darem alguns passos à frente. Têm, além disso, uma questão mundial, que eu penso sempre, e uma esquerda forte na América Latina ajuda muito o mundo a resolver certos nós políticos. As alianças internacionais que Lula, sob orientação de Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim, mas sobretudo através de sua intuição política genial, efetuou nos últimos anos, foram determinantes para o aumento de nossa independência comercial e, consequentemente, nossa autonomia politica. E ajudou outros paises também. As alianças com India, Russia e China, criaram um bloco importante, com peso nas grandes discussoes efetuadas no ambito da ONU e da OMC.

O Brasil aumentou exponencialmente suas exportações para países que outros governos olhavam com desprezo, como a própria América Latina, a África, o Oriente Médio, a Ásia. O Brasil continuou exportando, e aumentando, suas vendas para EUA, Europa e Japão, mas diversificou de forma extraordinária suas vendas para outros destinos.

Li um artigo do Maringoni, outro dia, na Agência Carta Maior, sobre um Congresso do PSOL. Parecia brincadeira. Ao final do artigo, o Maringoni diz: “A recomposição da esquerda brasileira pós-PT será longa e penosa, até porque a ilusão que o governo Lula desperta em setores populares ainda é muito grande. Esta reconstrução não passa mais pela disputa no interior do PT, como acontecia até há poucos anos. Até porque não se constroem projetos de país tendo miragens como alicerces.” Ora, a ilusão que Lula desperta em setores populares? Eu inseri um comentário no texto, com a mãozinha com polegar pra baixo, respondendo o seguinte: “Será que o PSOL quer agora "esquerda" sem povo? Pelo que eu sei, os dados estatisticos mostram uma melhora muito expressiva da vida do pobre brasileiro sob o governo Lula. Portanto, não se trata de ilusão, certo? De outra, o conceito de esquerda, sobretudo no Brasil, ainda está preso a concepções negativas absolutas (sou contra isso, contra aquilo, contra tal). Muita gente não entendeu que se auto-proclamar de esquerda é facil. O dificil é lutar a guerra real, apanhando da mídia, apanhando de setores poderosos da elite, entre a cruz da esquerda radical e a espada da direita fascista. O PSOL, para mim, é o partido da esquerda de "grife", não por acaso a esquerda que vem sendo mimada pela mídia e pelos partidos de direita."

Tem aquela velha historia ainda de falar que o governo Lula esta indo para a direita. Certo, acho legal essa preocupaçao, mas sempre que eu leio isso gostaria de detalhes mais esclarecedores sobre como isso estaria acontecendo. Afinal, se o governo pratica um estrategico movimento pendular, articulando também com setores da direita progressista, ele pode, eventualmente, estar agindo bem. Nao quero apenas fundamentar meu pensamento num simplismo ideologico absoluto, do tipo: é esquerda, é maravilhoso, é bom. Hoje todo mundo puxa o saco do Getulio Vargas, mas ele foi um dos mais ferozes perseguidores da esquerda da historia brasileira. Nem por isso, deixou de realizar coisas que, hoje, sao marcos do poder trabalhista e estatal: salario minimo, estatais, direitos trabalhistas, sindicais, etc. Foi Vargas que acelerou o processo de industrializaçao nacional. A verdade absoluta nao esta na esquerda. Esta em praticar uma politica inteligente, nacionalista, uma politica que priorize a manutençao do nivel dos empregos, o aumento dos salarios, os programas sociais, a agricultura familiar, etc, que valorize alianças internacionais com os paises em desenvolvimento, defendendo bandeiras comuns. Afinal, o que é esquerda ou direita? Ser esquerda é apenas gritar: sou esquerda e vestir uma camisa com a estampa do che guevara? Muito legal ser esquerda, mas o mais importante é levar um prato de comida, um emprego formal, uma esperança de vida melhor, para o pobre trabalhador. Se o governo esta conseguindo isso, entao nao esta enveredando para a direita. Esta sim no caminho certo. Se a esquerda nao entender isso, sera varrida do mapa politico nacional. Ou virar "acessorio" da direita, como aconteceu com o PPS do Roberto Freire.

Existem setores da esquerda que continuam sendo pautados pela mídia, essa é a verdade. A mídia vem tentando, com sucesso, desconstruir o governo Lula à direita e à esquerda. Na esquerda, existem segmentos que, simplesmente, não sabem o que querem. É evidente que existe muita coisa a ser feita, mas pretender que o governo Lula resolva 500 anos de miséria, é piada, é palhaçada. Outra, também é palhaçada atribuir ao governo todos os males do país. E a famosa sociedade civil? E o famoso mercado? As empresas, as prefeituras, os governos estaduais, a Justiça, o Legislativo?

É evidente que o governo Lula tem problemas, contradições, que existe incompetência e má gestão em diversas áreas. Criticar é importante para otimizar o sistema. Mas a crítica deveria ser feita ao sistema, e nunca se deveria colocar em questão a legitimidade democrática de Lula. Sobretudo, para que as críticas fossem eficazes, seria importante que também a imprensa soubesse elogiar. Ora bolas, o governo tem recorde de popularidade, é eleito com a maior votação da história nacional e segundo maior votação do mundo, e a mídia não é capaz de encontrar nenhum pontinho positivo na sua forma de gerir o país? Tudo que é bom é fruto do bom momento internacional e tudo que é ruim é fruto da incompetência?

Falta bom senso à nossa imprensa. Ela está perdendo credibilidade. Tornando-se uma mídia venezuelana, partidária, histérica. Existe um clima de intimidação e brutalidade e dedo-durismo entre os jornalistas. Há perseguição explícita e desonesta contra membros e aliados do governo. O episódio do Marco Aurélio foi ridículo. Concordo com o André Lux, blogueiro amigo. Ele deveria ser mais cuidadoso. Mas filmar pela cortina entre-aberta e repetir o ato à exaustão foi uma opção editorial. Um ataque editorial. Essa cultura de paparazzi é muito nociva à democracia e isso é um problema em todo mundo. O Tony Blair deu uma entrevista há pouco tempo falando isso. A mídia age como uma besta fera, destruindo reputações públicas, deixando um quadro de terra arrasada, em que somente alguns sortudos, de preferência com poder financeiro para influenciar a mídia (vide o caso do Daniel Dantas, no Brasil, e do Berlusconi, na Itália), ou simplesmente os preferidinhos da mídia (caso do José Serra, Aécio Neves e toda e tchurminha do PSDB), tem espaço político e paz de espírito para respirarem. O que tenho notado é que a mídia tem um poder muito forte de abalar PSICOLOGICAMENTE as pessoas. E homems públicos são pessoas. Por mais que a imagem do homem público seja negativa diante da opinião pública, e com certa razão, eles são pessoas com psiques, complexos, medos, taras, e se a mídia tem o poder de abalar sistemas políticos, que dirá de sistemas psicológicos. O Vargas se matou por pressão psicológica e temos assistido, no decorrer das crises políticas que a mídia inventa a todo momento, a ferocidade e a crueldade com que a mídia e seus pit-jornalistas tratam figuras ligadas ao governo Lula.

Muitos têm se perguntado porque o governo Lula não reage. Alguns chamam o governo de covarde. Mas eu penso que a mídia tem justamente procurado isso. Provocar o governo para que ele reaja com agressividade. Para poder chamá-lo de autoritário. Inimigo da liberdade de imprensa, etc. Na última vez que o Lula se irritou de verdade com um jornalista foi no episódio daquele imbecil do Larry Rother, que o chamou de bêbado, falou mal da mãe do Lula e ainda insinuou que o pai de Lula estuprava os filhos. Em qualquer país do mundo, um jornalista desses seria considerado persona non grata e teria seu visto de permanência cancelado. O Bush cancela a todo momento vistos de jornalistas indesejáveis. Ninguém fala nada. Alguém defendeu Lula? O povo defendeu, mas a imprensa e a classe política caiu de pau em cima do Lula. Que aconteceria se o governo partisse para cima da imprensa? De vez em quando, Lula dá umas estocadas em setores da imprensa, mas partir para a agressão, como querem alguns, seria realmente uma boa idéia?

O fato é que a mídia acaba atingindo seu objetivo. Ela provoca o governo, e o deixa numa sinuca de bico. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. O governo reage e aí é autoritário. A reação é brutal. Chamam-se os órgãos internacionais. Autoridades americanas fazem declaraçoes agressivas sob a falta de democracia no Brasil. A crise politica se aprofunda. Grandes empresarios declaram uma paralizaçao patronal no pais. Instaura-se o caos.

O governo não reage? Os cidadãos, que assistem revoltadíssimos à arbitrariedade tendenciosa mídia, beneficiando setores políticos anti-populares, ruins de voto, os cidadaos chamam o governo de covarde.

A situação é delicada para o governo. Por outro lado, acho que os quadros políticos, os que foram eleitos para isso mesmo, precisam se manifestar com mais ênfase. Sobretudo, o governo precisa valorizar muito a web como forma de se defender na guerra da informação. E, nós cidadãos, precisamos saber que, no mundo de hoje, é necessário tanta coragem e bravura como nos tempos das guerras. A guerra hoje é virtual, mas é guerra do mesmo jeito. É fundamental termos generais experientes elaborando as grandes estratégias, mas também é essencial a coragem dos soldados, no calor do campo das batalhas. E isso, eu sinto que existe.

Eu recebi um comentário, outro dia, que eu apaguei e dediquei o desprezo mais tranquilo que tenho. Ele comentava um post meu sobre o fato de eu ter feito uma viagem internacional e conhecido Paris. “Ué, pensei que o POVO não tivesse dinheiro para viajar”. Evidentemente, era um desses imbecis fascistinhas de merda que infestam a caixa de comentários do jornal Globo e vivem enchendo o saco por aí, anônimos. Mal amados. O ídolo dessa massa de doentes mentais que transita pela web é, naturalmente, o Reinaldo Azevedo, o Tio Rei deles. Pois é, esse pessoal realmente acredita que os únicos inteligentes, cultos, espertos, com condições de conhecer o exterior, são os que votam na direita. O Partido dos Trabalhadores, para eles, se tornou uma espécie de caricatura monstruosa que representa todos os vícios e pecados da humanidade. É ridículo o maniqueísmo com que essa gente pensa a política brasileira. Eles não entendem que, se um Vendido como o Reinaldo Azevedo demoniza daquela forma o PT é porque ele, por outro lado, SANTIFICA o seu partido de estimação, o PSDB. Ora, o PT tem seus defeitos, assim como o PSDB deve ter suas qualidades (não sei quais, mas deve ter, como saber usar o garfo do peixe num restaurante, por exemplo), mas dai a tecer uma verdadeira metafisica sobre o mal profundo que o PT e seus maléficos PETRALHAS representam, é de uma desonestidade, uma burrice ou mau caratismo que envergonha o genero humano. Olha, eu posso nem gostar do PT, posso nao votar no PT, posso nutrir antipatia irracional pelo PT, mas partir para esse maniqueismo tacanho... O PT é o unico partido cuja direçao é eleita democraticamente. Muito diferente do PSDB, onde principes tomam decisoes em restaurantes cinco estrelas de Sao Paulo. O PT é o segundo maior partido do Congresso Nacional e, segundo todas as pesquisas, o partido mais popular do Brasil. Enfim, nao é um monstro. Eh um partido grande, bem sucedido, que DEVE ser mais respeitado, inclusive pela esquerda, que nunca vai conseguir tirar da cartola, como passe de magica, um novo partido, grande, forte e capaz de enfrentar os dragoes. Tem suas contradiçoes, seus corruptos, suas lacunas ideologicas. Mas qual partido nao tem?

Bem, estamos batendo papo. Alonguei-me demais. Até a próxima.

PS: Fiz um comentario a este texto, publicado na Novae, que reforça algumas teses expostas neste artigo e refuta a teoria de que Nelson Jobim seria uma "quinta coluna" tucana.

16 comentarios

Anônimo disse...

Miguel,

Não tenho idéia de quem seja o seu público e nem de quantos lêm os seus "posts" diariamente, como faço. Mas, acredito que o número de leitores que você tem é inferior ao de jornalistas como Reinaldo Azevedo e Clóvis Rossi, por exemplo. É uma pena, pois, na minha opinião os seus textos não devem nada aos dos melhores jornalistas da grande imprensa brasileira. Refiro-me tanto à forma, como ao conteúdo. Acho, que mais uma vez, você acerta na mosca, com relação à posição da "esquerda sem povo" (PSTU, PSOL) e à de Lula, frente às provocações da "mídia corporativa".

Concordo com a afirmativa de que esse governo merece algumas das críticas que lhe são feitas. Quem não tem algo a melhorar? Mas, acho que essas críticas não podem ser feitas no momento, por quem concorda com seus objetivos, pois qualquer crítica que se faça hoje pode ser utilizada pelos seus algozes da midia e da oposição como um elemento para o golpe pretendido. Aqui, como na Venezuela e na Bolívia, a direita não se conforma.

Parabéns.

Anônimo disse...

Excelente comentário, você tirou as palavras da minha boca. Foi perfeito. Parabéns.

Anônimo disse...

Excelente. Continuo desejando que coloque um link para que possamos enviar os seus textos para outras pessoas.
Você fala no uso da web, mas nos deixa sem opção para o usar em contraponto com a mídia.

Miguel do Rosário disse...

antonio, o link direto existe, basta clicar na data, embaixo. obrigado pelas palavras de apoio.

dilson, seu comentario me deixou muito feliz.

obrigado tb, anonimo.

abraço em todos

wilson cunha junior disse...

Muito foda essa reflexão parceiro. Como bom soldado nessa guerra estou passando adiante este míssil. Parabéns.

Unknown disse...

Caro Miguel do Rosário, apesar de longo voce foi perfeito no comentário sobre a direitra e esquesda, em especial, no Brasil. Acompanho e leio todos os seus artigos. Acho que se fossem mais lidos pela classe média, talvez ela pudesse entender o quanto a direita a manipula...
ah, dá próxima vez, gentileza, faça artigos menores, é que, além dos seus, também leios os do Luis Nassif, Eduardo Guimarães, Mino e outros....

Parabéns...

Atenir Coelho.

Cé S. disse...

Gostei muito da postagem, e a partir de agora freqüentarei este espaço.

Claudinha disse...

Olá! Cheguei até aqui pelas mãos so César xrmr. :-)
É o seguinte, o Presidente Lula pode até não querer enfrentar a mídia corporativa de frente. Tanto é assim, que o Min. das Comunicações é o Hélio Costa. Mas foi o seu Dep. João Cunha que engavetou o PL de criação do Conselho Federal de Jornalismo. Poderia pedir agilidade na concessão das outorgas de rádios comunitárias que estão, há anos, com os processos emperrados no MiniCom. Poderia fazer cumprir a lei: radiodifusores com outorgas vencidas parariam de operar, obrigando a Câmara dos Deputados a se mexerem e a regularizarem a situação. Mas nem isso ele faz. Então, ele "apanha" e não tem contrapartidas e isso se torna extremamente cansativo, esta falta de visão da importância estratégica que são as comunicações nos dias de hoje. Abraço!

tete bezerra disse...

miguel faz tempo que leio seu blog.repassei o texto adiante.vc consegue transmitir o que eu gostaria de dizer e o faz de uma maneira clara,sem rodeios.parabéns...

Anônimo disse...

Menino, que inveja! Como gostaria de ter escrito isso. Uma palavra resume tudo: brilhante

Miguel do Rosário disse...

obrigado pessoal. O cache do blogueiro sao os comentarios.

O essencial é invisivel disse...

perfeito! traduziste de forma clara minha concepção de politica, PT, midia e democracia. Mto claro! A pesquisa Datafolha e esse seu post sao combustiveis para nossa guerra! mais uma batalha foi vencida!

Anônimo disse...

Miguel, recebi esse texto por e-mail - um daqueles autênticos exemplos de divulgação viral, e vim até aqui agradecer e registrar minha alegria em ver que o Jornal Nacional não é mais o "portador oficial da verdade" para a massa mais humilde e menos instruída da população.

Não haverá melhor momento que esse para lembrar aos mais instruídos que grau de instrução nada tem a ver com inteligência - o que, aliás, fica bem claro no modo de agir desse classe de mauricinhos e patricinhas direitistas por herança e preconceito, sem mesmo saber o significado de tudo isso (e que está brilhantemente retratado no seu texto).

Parabéns e continue escrevendo!

Anônimo disse...

Texto genial, todo dia adiciono novos blogs na secao "Favoritos", nao estou com tempo para ler todos mas faco o que posso, parabens.

Anônimo disse...

Muito bom seu texto!
Apesar de concordar que o contra-ataque poderia gerar um ambiente até mesmo belingerante, devo admitir que fico indignado com a postura omissa do Lula diante dos ataques dessa mídia golpista! Estão querendo tirar o que é nosso de direito! A escolha é nossa e não de poucos segmentos elitistas! Sei que muitos brasileiros gostariam de ver o presidente ir de pronto responder às calúnias muitas vezes criadas pela mídia. Por isso mesmo digo que o Lula, por ser nosso representante, deveria ter a obrigação de fazê-lo.
Wilson Queiroz - Belém - PA

Camilla Lopes disse...

Miguel,
Belo texto, eu sinto até um pouco de vergonha em comentar, porque pela naturalidade das coisas eu me sinto um tanto quanto alienada. Principalmente na questão que você levantou sobre a geração de empregos, obviamente eu não havia pensado da mesma forma que você.
muito bonito, inclusive o segundo parágrafo,
beijo
Camilla

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