18 de setembro de 2008

No violence

Bem, tava meio nervoso e acabei exagerando no tom no post anterior. A verdade é que os últimos dias foram complicados para mim e resolvi descontar meu stress nos racistas da Bolívia. Quem não tem vontade, mesmo o mais radical pacifista, de distribuir umas porradas por aí, de vez em quando? Que vítima melhor para tomar umas porradas do que um racista? Evidente que a solução mais sábia, por parte de Morales, é evitar qualquer custo humano. Produzir uma guerra civil a là Africa seria uma catástrofe para um país tão pobre como a Bolívia. Portanto, citando nosso ex-presidente, esqueçam o que escrevi.

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Preparo mais uma edição do Manuskripto, que vem recebendo um bom número de pedidos de assinatura. Agradeço imensamente o interesse dos leitores e prometo melhorar sempre a qualidade da publicação. Em breve, divulgarei a lista do conteúdo e colaboradores da próxima edição. Por uma questão de marketing, os textos publicados na revista não serão publicados na web e só usarei textos inéditos. As instruções para assinar a revista estão na coluna da direita, no alto. Quem sabe essa revista, produzida com a absoluta independência que só a internet permite, não se torna um objeto de alto valor no futuro? Ao fazer uma assinatura, você ajuda a blogosfera independente (que depende de blogueiros independentes) e ainda faz um excelente investimento! É melhor que investir na Petrobrás! Ops, menos Miguel, menos. Bem,

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O corte da banda larga reduziu minha participação no blog, mas eu e meus gerúndios estaremos resolvendo a situação em alguns dias. Aproveito para protestar contra o governador Sérgio Cabral, que instalou wifi (internet sem fio) apenas na orla. Os cariocas querem saber: quem é o louco de levar laptop para a praia de Copacabana? Para ser assaltado? Para entrar areia, sal e umidade no computador?

Senhor governador, ouça o apelo de um cidadão carioca que depende da internet e que lhe seria eternamente grato, inclusive em votos, se vossa senhoria instalasse wifi onde realmente se faz necessário: nas bibliotecas públicas, no centro da cidade, pelo amor de Deus!


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O império treme, treme, treme, pega pneumonia - e o Brasil registra crescimento de 6%em 12 meses e gera 2 milhões de empregos de janeiro a agosto - ou seja, não pega resfriado, nem tosse, nem espirra. Na verdade, o Brasil sai ganhando com essa crise, porque investidores encontram aqui um porto seguro.


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Que louca deu no Nelson Jobim? Mesmo que a Abin tivesse problemas, o Jobim deveria acertá-los discretamente junto ao presidente da república, e não participando desse circo midiático onde entram obscuros interesses partidários. Jobim jogou pra oposição, isso ficou claro. Mas quem se queimou foi ele: ficou com a pecha de dedo-duro e burro, pois o tal equipamento da Abin não faz escuta, segundo está comprovado por todas as fontes confiáveis possíveis: o fabricante e a PF. Qual o interesse de Jobim em denegrir a imagem pública da Abin?

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A entrevista de Lula para a TV Brasil colocou muitos pingos nos is. Leiam o Nassif.

1 comentário

Anônimo disse...

Me responde uma questão:
-Não é Morales quem quer criar leis e nações baseadas na segregação étnica?

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