Há tempos que eu estava atrás dessa informação. Eu já tinha lido sobre isso em diversos lugares, mas esse post do Contexto Livre fê-lo (há algo de sexual nessa palavra, não? Lembra felação), enfim, fê-lo com excelência.
O alto custo da comunicação no Brasil, seja telefonia fixa, celular ou internet banda larga, é algo que atravanca e agride a liberdade de expressão no país. A comunicação é uma forma de liberdade, e no mundo de hoje ela está presente em qualquer atividade.
O problema talvez não tenha sido a privatização da telefonia em si, mas a astúcia mafiosa com que foi feita. Realizaram a privatização justamente no momento em que a telefonia global estava prestes a virar uma página da história e ingressar na era do celular e da internet banda larga. Por isso o governo FHC tinha pressa. Para vender barato, e dar lucro a seus amigos, entre eles Daniel Dantas, dono do Opportunity. Esperesse mais um ano ou dois, a revolução do celular se faria presente no mundo inteiro, e as companhias telefônicas, sobretudo as públicas (que detinham contratos e concessões) assistiriam a uma valorização espetacular. Bom para o erário, e meio caminho andado para a confecção de reformas que pudessem trazer as novas tecnologias para o país a um custo o mais baixo possível.
O preço dos aparelhos, produzidos na Ásia a custos irrisórios, conseguiu cair ano a ano. Mas as tarifas telefônicas, de fixo ou celular, jóia mais cobiçada pelas empresas, registaram um aumento fora do normal. Tudo porque não houve, por parte do governo, nenhuma iniciativa visando impor ordem e justiça na formação dos preços.
3 de março de 2010
Com Texto: Brasil tem ligação mais cara do mundo
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