Uma eleição presidencial é o ápice democrático de qualquer país. Não se trata apenas da vitória ou derrota dos candidatos. O ato em si tem um valor moral incomensurável. É o momento em que os povos podem se sentar à mesa com os deuses e erguer um brinde orgulhoso à liberdade de poder influenciar seu próprio destino.
Cumpre à Justiça e ao Ministério Público, portanto, zelarem para que esse banquete transcorra tranquilamente. Assim como a mulher de César, as eleições não apenas devem ser limpas, elas tem de parecer limpas, para que a sua função moral seja cumprida. Os institutos de pesquisa tornaram-se, sabidamente, atores influentes no processo. Deve-se respeitá-los, portanto. Deve-se protegê-los de perseguição política, como a de que o Sensus foi vítima, com mídia e PSDB unidos para desmoralizar seu trabalho. Aliás, vale lembrar que o PSDB protagonizou o "mico" do ano:
A sociedade, todavia, assistiu perplexo essa covardia de ver a Folha, proprietária de uma empresa de pesquisa, atacar um concorrente dessa maneira covarde. A ação do jornal faz pensar senão seria nocivo à idoneidade democrática que um poderoso grupo de mídia tenha em suas mãos um instrumento que afete tão diretamente o processo eleitoral, como é um instituto de pesquisa.
A iniciativa de Eduardo Guimarães, portanto, resgata um pouco de poder para quem o poder realmente pertence, a nós, ao povo. Justiça, Ministério Público, governo federal, partidos políticos, eleições, tudo isso existe apenas com o objetivo de servir ao cidadão brasileiro. É verdade, além disso, que o Brasil precisa fortalecer suas instituições puramente civis. E o MSM é um bom exemplo.
Por essas e outras que este blog é um simpatizante entusiasta do MSM, e apóia mais esta iniciativa da entidade. Convido todos os visitantes deste blog a entrarem também no espaço do Eduardo Guimarães para deixarem lá uma mensagem de apoio.