Merval Pereira diz hoje que a crise recrudesce. Certo, mas deveria dizer também que recrudesce o clima de confronto. Os movimentos sociais ganham terreno. As elites, ao iniciarem um ataque maciço à Lula, obrigam-no a procurar o povo que o elege.
Chega a ser irônico os colunistas afirmarem, como grande coisa, a perda de apoio de Lula junto às classes A e B, e a sua popularidade crescente junto às outras classes.
Parecem desconhecer a pirâmide social brasileira. Não aprenderam que as classes C, D e E representam 80% da população brasileira?
Revelam também certo preconceito, como se as pessoas pobres não fossem inteligentes ou informadas sobre o processo político.
Todos os esquemas de corrupção que agora explodem iniciaram-se no governo FHC. O valerioduto começou na milionária campanha de Eduardo Azeredo ao governo de Minas, em 1998, e os depósitos chegaram a todos os partidos. Na época de FHC, não havia COAF, não havia Polícia Federal competente, e as CPIS que não interessavam ao governo eram todas abafadas.
4 de agosto de 2005
Perigosas atitudes
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