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12 de setembro de 2008

Sobre os pequenos e mesquinhos ódios que nos cercam

6 comentarios

A chapa esquentou. Pegaram meu texto "Divagações de um ciclista pueril" e publicaram numa rede de discussão. Acho ótimo. Aí a senhora Caia Fitipaldi teceu comentários totalmente estapafúrdios sobre o texto. Ótimo, não sou apenas eu que falo besteira. Todo mundo fala. Mas não vou poder falar sobre isso agora. Daqui a pouco eu volto.

O texto da dona vai abaixo:

Tudo errado.

O maravilhoso ciclista do Iberê Camargo NÃO MERECE APADRINHAR este ócio metido a 'ético' e inteligentissimo, aí, do "Óleo do Diabo". Aí, hoje, é só papim metido a 'culto' e 'inteligentíssimo'.

Uma coisa é o ócio para criar. Outra, muito diferente, o ócio para requentar idéias-feitas. Nos casos de ócio pra criar, recomendo sempre mais ócio. Mas nos casos de ócio prá requentar idéias-feitas, eu sempre recomendo um alqueire de cana pra cortar, ou um tanque de roupa pra lavar, que dão excelente resultado -- e ajudam a fazer avançar o mundo.

É claro que o xis da questão NÃO É a falta de respeito. Não faltaria mais nada, em matéria de patético, do que eu-euzinha pôr-me a reinvindicar algum respeito. Não dou nem reinvindico 'respeitos' moralistas burgueses. Quamdo reivindico, reivindico amor, ou reivindico paixão ou cobro alguma espécie de festa com alguma grandeza humana. Não dando certo, eu puxo o meu carro e vou cantar nôtra freguesia. "Respeito", definitivamente, não me engana: é tudo golpe [risos, risos].

É claro, também, que é INDISPENSÁVEL fazer cantar o pau no lombo do jornalismo e dos jornalistas. São o jornalismo e os jornalistas que implantam, no mundo, tooooooooooooooooooooooooooooooooooodo esse conversê da 'ética' sem política de democratização, da 'ética', afinal, de DES-democratização e de aburguesamento do mundo.

A luta social pode ser uma luta em armas e pode ser uma luta EM DISCURSOS. A imprensa liberal ideal deveria existir para que a luta pudesse travar-se EM DISCURSO e dispensasse as armas.

A impresna liberal JAMAIS EXISTIU no mundo real. A imprensa SEMPRE deu voz à grana e jamais deu voz aos pobres. Isso eu sei há muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo. Mas, se precisasse de prova, aí estaria o "Óleo do Diabo", em vilegiatura de bicicleta pelo Rio de Janeiro... a ensinar 'respeito' e, simultaneamente, a ensinar a NÃO-VER o trágico ciclista do Iberê (que nada tem de "pueril". Que negócio é esse?!). Quem precisa desse, papim de DES-jornalismo, sô?!