Prezadissimos amigos,
Este blog está de férias. Ainda sem prazo para voltar ao batente.
Aos que não se cadastraram, deixem seus emails abaixo, na caixa de comments, para que eu possa comunicá-los das novidades.
Abraço em todos.
10 de novembro de 2006
Blog de férias
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Você já pensou num bandido com o nome de Serotonina?
Nesta noite sonhei com ele.
Leia no meu blog
http://abandon.zip.net
Precisamos dar um dicionário de presente à Globo. É que uma repórter bonitona, não sei o nome dela, deu a entender que concessão pública, no caso as PPP ( Parceria Público-Privada) é privatização. A repórter deu como chamada a "privatização do aeroporto de Natal". Logo em seguida entra a ministra Dilma Roussef dizendo que "a concessão fará com que a iniciativa privada" participe da construção daquele aeroporto de fundamental importância para interligação com a Europa. Quer dizer, mesmo sabendo que a fala da ministra iria ser exibida, a repórter bonitona insistiu na palavra "privatização." Será que na Globo não existe dicionário jurídico. Acho que até o Aurélio esclareceria a bonitona. Pelo jeito, com vistas às eleições de 2010, as tais "pedras no lago" para fazer marola contra Lula começaram a ser atiradas 4 anos antes. Quem sabe assim façam o efeito que não fizeram nestas eleições? Tem como você esclarecer prá Globo/Marinhos a diferença entre concessão e privatização?
Três comentários. Achei que um destes fosse outro que não eu.
Vou dar um tempo.
Difícil suportar o silêncio dos visitantes deste blog
Difícil ficar em silêncio.
Será que não consigo falar somente quanto tiver algo de significante para falar?
Será que não é suficiente o meu blog?
Depois reclamo quando alguém se incomoda com minha constante aporrinhação
Ah, a Jussara Seixas acatou minha idéia e criou o blog Observatório dos Blogs para analisarmos a blogosfera.
O endereço é:
http://obeservartoriodosblogs.blogspot.com
preste atenção. não é observatorio. é OBE-SER-VAR-TORIO
ela me enviou um email exigindo a minha colaboração no OB - Observatório dos Blogs
Uma boa tarde,
Os jornais porta-vozes desta elite que não passa de 10% dos brasileiros que, no entanto abocanham quase 50% da riqueza nacional, nos boicotam nas seção OPINIÃO DO LEITOR de seus jornais. Quanto à blogosfera, este assunto ainda é embrionário. Ainda não sabemos ao certo como lidar com os comentários que nos enviam pois, aquele que são bons, ficamos com vontade de destacá-los. O Miguel do Rosário escreveu valoriza-os sendo da opinão de que são verdadeiras mini-crônicas. Os blogs Onipresente e Desabafo Brasil, costumam inserir alguns dos comentários no próprio post. O blog Vermelho, do PC do B, também dá destaque. O Luis Nassif valoriza-os respondendo a maioria deles. Pensando nisso, criei a seção OPINIÃO DO LEITOR no meu próprio blog. Este espaço de destaque para os leitores estará presente em cada um dos meus posts. Pretendo tratar deste assunto no Observatório dos Blogs. Vide o link do OB no meu blog. É que o nome é tão complicado...acho que é http://obeservartorio.blogspot.com
Opiniões do leitor ou opinião dos leitores?
Caiu a ficha. Criei uma seção de leitor no meu blog. Ao configurar a opção comentários ficou assim:
quando não houver nenhum comentário aparecerá na caixa de comentários o termo "opinião do leitor."
quando houver apenas um comentário aparecerá "1 opinião do leitor"
quando vários leitores comentarem aparecerá, por exemplo, "3 opiniões dos leitores."
Moral da história: não existe a opção, por exemplo "53 opinões do leitor."
Deculpa-me por ter abusado da sua opinião do leitor que, no caso, confundi com "opiniões do leitor."
Será que alguém me odeia? Somos odiados pelos mais diversos motivos, desde à nossa condição sexual até a cor da pele passando pelo sexo ou orientação sexual. Às vezes por sermos silenciosos ou barulhentos. Há quem te odeie por seres feio(a) ou bonito (a) demais.
Já fostes odiado por seres simples=espontâneo? Esta comunidade pertence às pessoas que, por algum motivo, me odeiam. Há quem nos odeie por não conhecer, o tal do pré-conceito. A ignorancia leva ao ódio, ao sofrimento e a inveja. Não se dê ao trabalho de criar uma comunidade para odiar-me. Entre nesta. Gostaria muito de saber se alguém me odeia. No mínimo somos diferentes. Ou iguais. Quem sabe, nos conecendo nós nos tornaremos grandes amigos?
Participe desta comunidade. Não há regras. Ninguém me odeia? Não mesmo? Estão vou ficar triste. Se você me odeia, participe desta comunidade, "Pessoas Que Me Odeiam," da qual sou dono. Caso eu constate que ninguém me odeia, isto será para mim uma tragédia, pois estarei constatado que sou igual a qualquer e, portanto, aceito pelo senso comun=raso=superficial. Aqui o endereço
http://www.orkut.com/CommunityEdit.aspx?cmm=24628207&refresh=1
Miguel, há dias não postava nada aqui. Dei um tempo. Percebi que eu já estava incomodando. Podemos=devemos usar a sensibilidade para abrir portas=corações.
Vou dar um tempo, tá? Tô muito ocupado com meu próprio blog e com uma comunidade que criei no orkut, motivo pelo qual resolvi dar uma passeada por aqui.
Chegando aqui, escrevi um pouco. E fui colando-o o comentário aqui escrito noutras caixas de comentários da blogosfera. À medida em que ele ( o comentário ) ia andando de blog em blog, foi engordando. Quem faz isso é considerado span? Não sou este nome. Sou um spin=ponte. Spin quer dizer Sistema Poético Informativo Nato, uma espécie de span do bem.
Você me acha chato? Preferes o que? Uma pessoa chata ao seu lado ou ir pescar?
Você me odeia? Pensando nisso, crei esta comunidade para a reunião das pessoas que me odeiam. Há quem nos odeie por não nos conhecer. Isso é fruto, talvez, da certeza=ignorância a nosso respeito. Dão a isso o nome de pré-conceito=preconceito. Dizem que a ignorância leva ao sofrimento. A saída seria nos conhecermos uns aos outros. Não o conhecimento superficial mas o profundo, íntimo, privado, aqeuele que nos liga=religa=olha=é. Casais que moram juntos há 50 anos dizem que se conhecem? Será? Os seres humananos somos uma caixa preta. Levamos para o túmulo desejos, mistérios.. e que o amor senão essa busca no mistério?
, assim como o amor, o ódio é fruto do mistério?
A ignorancia leva ao ódio e ao amor. Quanto mais mais nós nos conhecemos menos amamos uns aos outros.
Filsofia à parte, não se dê ao trabalho de criar uma comunidade para odiar-me. Criei esta para você. Participe. Gostaria muito de saber se alguém me odeia. No mínimo somos diferentes. Ou iguais. Quem sabe, nos conecendo nós nos tornaremos grandes amigos?
Participe desta comunidade. Não há regras. Ninguém me odeia? Não mesmo? Estão vou ficar triste. Se você me odeia, participe desta comunidade, "Pessoas Que Me Odeiam," da qual sou dono. Caso eu constate que ninguém me odeia, isto será para mim uma tragédia, pois estarei constatado que sou igual a qualquer e, portanto, aceito pelo senso comun=raso=superficial.
Aqui o endereço
http://www.orkut.com/CommunityEdit.aspx?cmm=24628207&refresh=1
Miguel, o texto final ficou assim ( vide na minha comunidade ):
Sou um spin=ponte. Spin quer dizer Sistema Poético Informativo Nato, uma espécie de span do bem. Você me acha chato? Preferes o que? Uma pessoa chata ao seu lado ou ir pescar? Você me odeia? Pensando nisso, criei esta comunidade para você participar. Você me odeia por sermos iguais=diferentes? Há quem nos odeie por não nos conhecer. Isso é fruto, talvez, da certeza=ignorância a nosso respeito. Dão a isso o nome de pré-conceito=preconceito. Dizem que a ignorância leva ao sofrimento. A saída seria nos conhecermos uns aos outros. Não o conhecimento superficial mas o profundo, íntimo, privado, aquele que nos liga=religa=olha=é. Casais que moram juntos há 50 anos dizem que se conhecem? Será? Os seres humanos somos uma caixa preta. Levamos para o túmulo desejos, mistérios. Quanto mais nós nos conhecemos menos amamos uns aos outros. Participe desta comunidade. Não há regras. Caso eu constate que ninguém me odeia, ficarei triste, pois isso quer dizer que virei coisa comum=igual=rasa=superficial. Melhor ser ave rara.
Acerca da desigualdade social na América do Sul, fico a me perguntar o motivo e os mecanismos pelos quais parece impossível mudar uma realidade que, traduzindo em miúdos significa, no caso brasileiro, 10% da população abocanhando 50% de toda a riqueza nacional. Lendo seu post, percebe-se que noutros paises da América do Sul tal quadro ainda é mais gritante, talvez 10% da população daqueles países tomando de conta de, digamos, 70% da riqueza nacional, restando apenas 30% para os 90% restantes. Aí volto à pergunta inicial. Que mecanismos são adotados para que esta situação não mude? A religião é um destas engrenagens que mantem o povo amordaçado? O povo tem medo de ir para o inferno caso reclame. E assim o povo que reclama leva uma vida pessa aqui=agora e, após a morte, corre o risco de sofrer nas labaredas do inferno. No momento não estou interessado em quero me ama. Quero conhecer aqueles (as) que me odeiam.
O DIABO VOS ESPERA
Se os ricos irão para o céu após a morte? Não. O céu é resrvado aos bons. E a usura não é coisa de gente que preste. Os ricos pensam que têm passagem direta para o céu. Como se a usura que leva um pequeno grupo de burgueses relegar à pobreza a maioria da população, não fosse pecado capital=mortal. E não foi por acaso Jesus que disse que "é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus?" Como a interpretação às palavras do Mestre é dado por nós, na maioria deformamos a mensagem do Filho de Deus, os papas trataram de informar "que nada, Jesus falava através de metafóras e, portanto, o tal rico fora do Reino dos Céus não são os capitalistas mas ricos pobre de espírito." E por acaso não é pobreza de espírito os ricaços da América do Sul abaocanharam toda a riqueza nacional dos países onde vivem. Assim, conforme os planos de Jeus, o diabo aguarda estes os cínicos e perversos ricos brasilerios. ACM com aqueles dentes de outro será o primeiro a ser recepcionado pelo diabo.
Miguel, a partir de agora vou fazer diferente. Ao acordar, vou evitar acessar vossos blogs. Vou escrever no meu blog e, em seguida, copiar uma parte do texto que tenha a ver com o assunto tratado por vós e colar em vossa caixa de comentários que prefiro chamar de seção do leitor.
Hoje escrevi sobre dinheiro, amor, etc..
Dinheiro pra que?
Dinheiro é tão bom!
Agora descobri a força da grana
Não que você que consiga tudo com grana
Mas que ajuda, ajuda
Mas que dá mais conforto=prazer=curtição ao lado daquela pessoa, isso sim
Percebi isso agora: sem grana a vida é triste
Quando uso o termo “sem grana” refiro-me também àquelas pessoas que têm grana mas não sabem disso
Até ontem eu fazia parte deste grupo. É que até então eu não havia me empolgado com uma pessoa
GENERAL AUGUSTO PINOCHET
A nós não cabe julgar mas apenas curar. Por isso na cidade-Estado de Idéia existe o Poder Curador ao invés do Judiciário.
Se não podemos nem curar, como julgar? Neste sentido, julgar é superior a curar.E somente o Espírito Absolutol pode julgar. É o que está sendo feito neste momento com Agusto Pinochet.
Ele está sentado diante do Pai.
Vivamos a vida com intensidade e muita alegria. Sejamos vivicantes ao invés de mortífero.
Pinochet, em vida, foi um spin mortífero. O nome=olho=ser dele está na Lua,o lugar habitado por nomer ruins. Tenhamos cuidado ao abrir a boca=testa para escrever=falar nomes como o do General Augusto Pinochet. Projei vossas testas com uma testeira vermelha=pacífica celestial para não seres rasgado=invadido por espíritos=nome imundos como: Hitler, Pinochet, delegado Fleury...
Os nomes bons estão no sol, assim como o da artista plástica Márcia X e de um jovem que, quando conheci, já havia falecido. O vi num blog, se não me engano, o www.flogao.com.br/fabriciorock.
Ele é o roqueiro do qual me falou um amigo, o Elson Dias, que já havia falecido. Nós conversamos depois que ele havia morrido. Com isso não quero dizer que as pessoas devam se impressionar com assuntos post-mortem. O que nos interessa é o momento presente. A vida aqui=agora. EXISTE VIDA ANTES DA MORTE!!!!
E assim...com a morte de brucutus dinossáuricos como Pinochet, o mundo vai se tornando cada vez mais respirável. Paz na Terra aos homens e mulheres de boa vontade. Através de um sonho, encontrei-me com um amigo falecido. Ele me falou que exitem três vidas e que estaria escrevendo um livro sobre o assunto. Perguntei a ele acerca da vida após a morte. Ele me disse que depois da morte todos tornam-se iguais. Os poderosos são desnudados de seu poder. Aqueles que mandam, não mandam depois da morte. Nem os que cantam, cantam depois da morte. Perguntei-lhe o que temos que fazer em vida e ele me disse: ser bom. Assim como o roqueiro. Quanto a Pinochet, no momento sendo julgado no Tibunal do Integral Perfeito, o seu corpo será exumado daqui a mil anos reais=materiais. A sua matéria servirá ao conhecimento acerca do mundo animal.Deixou apenas ossos no cemitério, não de bom para o Espírito Absoluto. O seu nome deve ser evitado porque as palavras provocam aquilo que elas simbolizam=olham=são.
Miguel, aí está meu e-mail para que você me cadastre e me envie as novidades do blog.
fernando.56.campos@gmail.com
Um abraço.
Fernando
Aqui eu conheci um mala
Que veio lá de Corumbá
Não veio de ônibus
Veio de opala
Ate aqui no Paraná
Veio em noite clara
È melhor pra viajar
Vejam só que façanha
Nem da pra acreditar
Ele muito sem vergonha
Até a polícia conseguiu enganar
Seu carro estava recheado de ... e...
Que ele disse que era pra fazer chá
O resto era mistura de pamonha
Que ia fabricar
O... era remédio pra diabete
Que precisava controlar
E o guarda com cara de valete
Deixou-oele passar
Aqui ele comprou um Chevette
Que é pra policia despistar
Mas, percebeu que era só uma marionete
Então resolver parar
E depois de um briga de canivete
Quase virou omelete
Então vendeu o Chevette
E pra cuidar dos pivetes
Comprou um mobilhete
E no 3001 foi trabalhar
Todo pessoa na juventude
Tem muita ambição
E às vezes tomamos atitudes
Sem saber a razão
Já na minha mocidade
Fazia bicos com fotografia
Era bem conhecido na cidade
Tinha trabalho todo dia
Mas, nunca estamos contentes
Eu queria muitas aventuras
Tinha muitos planos em mente
Eu queria fortuna, fama
Queria viver na riqueza
Ganhar muita grana
Eu achava que ia ser moleza
Então peguei minhas tralhas
E parti por este mundão
Mas tudo que consegui foi migalhas
E muita solidão
Já estava no norte do para
E um imprevisto aconteceu
Minha maquina parou de funcionar
Toda a ambição desapareceu
Lá não tinha manutenção
Tive que manda La para a central
Entrei em depleção
Comecei a passar mal
Ela não tinha prazo para ficar pronta
E o dinheiro começou acabar
Todo dia aparecia uma conta
De desespero comecei a chorar
E pra não passar fome
Fui trabalhar em uma madeireira
Aquilo não é serviço pra homem
Só pra que faz besteira
Sozinho e com fraqueza
Embrenhava-me no matão
De saudade e de tristeza
As lagrimas caiam no chão
Carregava tora no pescoço
Até a serraria
Que dureza seu moço
Mas, agüentei com muita valentia
Aquilo é muito desumano
Não há equipamento de segurança
Todo sicrano e beltrano
Sobrevive só com esperança
Tudo ali é só ilusão
Temos que contar com a própria sorte
Só quem ganha é o patrão
E nos a sentença de morte
Pense em trabalhar seminu
Com os pés descalço
Cercado por urutus
Sem fazer movimentos falsos
E lá no alojamento
Dividimos espaços com cascavel
No chão não tem cimento
E o teto é o céu
Fiquei três meses nesse sofrimento
Até que veio a gloria
Estava pronto meu equipamento
Ai começa outra historia.
Por Marinaldo F. de Lima
Amiltom o contador de historia
Domingo passado eu fui pescar
Lá no pantanal
Fui eu seu Wilson e a Tatá
O Aroldo e o Lourival
O Marco Antonio e o tio do bar
O Paçoca e o Mial
O Ney o Juninho e o Vava
No caminho tinha barreira fiscal
E não deixaram nos passar
Tomaram nosso pial
Só deixaram CD e cara
O Hamilton era o policial
E começou a falar
-Eu na vida sempre fui mal
-E a sua barra eu não vou livrar
-Fiquem quietos se não vão levar pau
-De bambu que é pra não quebrar
-E ainda vou jogar sal
-Que é pra mosquito não assentar
-Ta vendo ali aquele animal?
-O jacaré de muleta
-Você já viu algo igual
-Não precisa fazer careta
-Foi com um golpe fatal
-Que eu fiz sete jaquetas
-Eu não sou paranormal
-E não vim do alem
-Eu tenho couro de onça no varal
-Isso me faz bem
-Olha ali dez bugios no cipó
-Fiquem quietos para não atrapalhar
-Vou matar todos com um tiro só
-Não precisam se assustar
-Desses bichos não tenho do
-Vão fazendo uma fogueira para assar
-Que não vai sobrar nem pó
-E vocês ainda vão me agradecer
-Por não terem ido à pensão da vovó
-Lá é só escurecer
-Que ela engata com o totó
-E vocês não vão querer ver
-Uma orgia ao som de forro
-Sentem-se e vamos comer
-E chega de trololó
-Porque agora eu vou contar
-Uma estória de traição
-De uma jovem mal amada
-Que saia com um peão
-Da construção de uma estrada
-Onde seu esposo era engenheiro
-E não ligava pra coitada
-Ai ela traia seu companheiro
-No meio do matagal
-E foi com um bote certeiro
-Que uma cobra coral
-Picou a sua perseguida
-E como não tinha hospital
-E ela perdeu a sua vida
-Por uma cobra mortal
-Essa linda moça aguerrida
-Só queria dar uma metida
-Pois ela era muito querida
-Por todo aquele pessoal
-E só para terminar
-Vocês podem voltar
-Depois do natal
-É que vai ta quente e vai ser melhor
-E vamos usar dourado
-Pra pegar peixe maior
-Olha ali aquele banhado
-Ali a gente pinga de suor
-De tanto pegar pintado
-E outros que não me lembro de cor
-Ali nos usa um machado
-Pra matar peixe menor
-Os grandinhos a gente deixa desnorteado
-E leva com um rebocador
-Eles são todos guinchados
-Com anestesia que é pra não sentir dor
-Ai eles são pesados
-E os que forem mais leve que um trator
-A gente joga no alagado
-Que é pra eles ganhar mais sabor
-Não pensem que esta acabado
-E nem que isso é historia de pescador
-Porque agora eu vou alertar
-Aqui só sobrevive bom caçador
-Cuidado com os bois bravo
-E fiquem atentos quando a onça miar
-E que as formigas cortam o cercado
-E o gado sai pra pastar
-E as onças sentem o cheiro dos amedrontados
-E qualquer um ela pode pegar
-Não estraguem o seu feriado
-E comecem logo a rezar
-Ou entrem naquele buraco
-Vocês podem se esconder lá
-E se não tiverem muito cansados
-Um deles vara lá no Paraná
-E não fiquem preocupados
-Esses cupins são os mesmos que cavaram
-O metro do Ceará.
Enviado por: Marinaldo F. Lima
Amiltom o contador de historia e seu melhor amigo
Viajando pro mato grosso
Com a corda no pescoço
Só esperando alguém puxar
Parei em Andradina
Para ver umas meninas
Que estavam a passear
E encontrei um amigo meu
E ele me convenceu
A ir a sua casa pousar
Ele pediu de coração
Pois ele é como meu irmão
E eu não pude recusar
E chegando a sua casa
O lerdão já bateu asas
Só em ter que imaginar
Que meu amigo é pescador
E nesses dias de calor
A noite ele vai pescar
E sua mulher fica sozinha
E a danada é safadinha
E vai querer me atormentar
E no meio da madrugada
Ela já veio pelada
Dizendo que ia me atacar
Pulou em cima de mim
Eu também estava a fim
Começamos a meditar
Não hesitei em fazer besteira
Meditemos a noite inteira
Até o sol raiar
Já de manhazinha
Pela porta da cozinha
Eu o viele entrar
Em um pulo só ela ficou de pé
Que já ia fazer o café
E que ele não fizesse barulho para não me acordar
# Enviado por: Marinaldo F. Lima
Amiltom o contador de historia, eu fujo, mas, não caso
Há algum tempo atrás
No sertão de Goiás
Eu estava atolado
Tirava fotografia
Dia e noite, noite e dia
Pra ganhar algum trocado
Fotografava muitos casais
Crianças com seus pais
Padre freira e ate viado
Em Cassilãndia eu morava
E quando a noite chegava
Eu ficava entediado
E pra não estressar
Eu ia para Itajá
Lá é muito badalado
Naquela cidade pequena
Conheci uma morena
Que me deixava arrepiado
Todo fim de semana
Eu torrava minha grana
Com bebida e diversão
Todo dia era motel
Eu me sentia no céu
Pois a mina era um avião
Depois de muito rala e rola
Disse que ia embora
E tudo estava acabado
Ela então chorou
E depois me falou
Que se pai era muito bravo
E queria falar comigo
E como sempre fui bom amigo
Fui falar com o zangado
Chegando a sua casa
O velho ali estava
Com uma doze ao seu lado
E começou a falar
Com minha filha você vai casar
Nem que seja todo furado
Pegou uns documentos
Eu tive um pressentimento
Que estava mesmo ferrado
E pra se livrar do coroa
Eu disse numa boa
Então vamos comemorar
Fomos a um buteco
Pedi um litro de teleco teco
E começamos a encharcar
Depois daquela bebedeira
Ele desmaiou na cadeira
E eu pude me salvar
Fui direto pro hotel
Tomei um copo de jamel
Pra poder me acalmar
E pra não levar bala
Fiz a trouxa fiz a mala
E fugi pro Paraná
#
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