22 de fevereiro de 2005

Fiz umas modificações na poesia. Ficou assim:

A cor da justiça é o verde
Porque é a cor da floresta
E a floresta é a flor do mundo.

Verde é a ferida do inferno
Guerrilha das plantas
Contra a tirania do concreto.

Apesar do cinza, sangue das cores,
O verde resiste
No interior do azul
Seu amigo mais fiel
Cúmplice nas lutas.

Graças aos exércitos
Terríveis do verde
E os batalhões
Numerosos do azul
A terra, o ceú,
E sobretudo o mar
Forjam o dourado
E o vermelho,
Que embriagam a alvorada.

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Essa é outra poesia. É uma paródia de uma poesia do Robert Frost chamada Tudo que é dourado deve morrer.

Ianques go home!

O primeiro verde da justiça é vermelho
Para ela a cor mais difícil de acalmar
A primeira flor é uma bomba
Depois bomba se rende à bomba
E o Paraíso se transforma em Bagdá.

A paz se converte em nostalgia
A justiça morre em agonia.

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Tem outro artigo meu na Novae.

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