27 de fevereiro de 2005

Trabalhei e transformei ainda mais as poesias anterioes. Pena que não tenho nenhuma aqui. Amanhã, vou publicar umas poesias novas que escrevi aqui nesse blog, com exclusividade para meus três ou quatro leitores. O fato de estar escrevendo artigos por aí está criando a impressão, em incautos, que não sou poeta de nascimento. Mas meus instintos quixotescos continuam intactos. Aí vai um sonetinho improvisado, dedicado aos que acham que não sou poeta.

Soneto do cangaceiro

Misterioso é o sol da morte.
Deus e armas regem o universo
Um dois três e fecho o verso
Tu vai pro sul, eu vou pro norte.

Cada um, meu, tem seu porte,
é melhor você rezar o terço,
pois sou poeta desde o berço,
está no sangue e na cor forte.

Sou índio, mestiço e brasileiro,
Serei o que a morte permitir.
Quem no caminho for traiçoeiro,

E tentar, rasteiro, me destruir,
Verá o meu facão de cangaceiro,
Que você no meio eu vou partir.

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