Salvem o Rio!
A política de segurança de Garotinho, baseada no enfrentamento psicótico, brutal, sem apoio de inteligência, da polícia com o tráfico, é uma política estúpida, estéril, inútil, nociva, que vem causando um verdadeiro genocídio nas comunidades carentes, além do prejuízo em vidas humanas para a própria polícia. O Rio é uma cidade turística, porra! É preciso que a polícia seja voltada para segurança da população e não para a repressão à venda de drogas. Não adianta tentar segurar a água com as mãos. É preciso mudar radicalmente a política de segurança. A repressão ao tráfico tem que ser feita exclusivamente pela polícia federal, a pm tem que cuidar das ruas, protegendo turistas e cidadãos, para que a cidade tenha noites tranquilas, acolhedoras, para a boemia internacional. O verão está chegando e, mais uma vez, o sonho carioca de se transformar numa grande cidade turística está afundando com a mentalidade psicótico-evangélica-burra de Garotinho e seus soldadinhos de chumbo. É preciso reciclar toda a PM, preparando-a para ser uma polícia cidadã, respeitosa, com boa imagem junto às comunidades. As classes letradas do Rio, em vez de campanhas inócuas pela paz, devem mergulhar de vez na política estadual, interferindo, influindo, agindo, sugerindo mudanças efetivas, inclusive mudanças morais. Porque a visão maniqueísta e religiosa com que Garotinho e Cia olham a questão das drogas não nos serve pra nada. Enquanto Londres liberou o uso da maconha, aqui a polícia mata jovens na periferia porque estavam fumando um baseado, depois a imprensa divulga que mais um traficante foi morto.
13 de outubro de 2004
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