28 de novembro de 2004

Nada que é de ouro pode viver

Robert Frost*

O primeiro verde da natureza é dourado,
Para ela, seu tom mais difícil de fixar.
Sua primeira folha é uma flor,
Mas somente por um instante.
Então, folha se rende à folha
E o Paraíso recai na dor.
A alvorada se torna dia,
E o ouro morre em agonia.

(Tradução: Miguel do Rosário). Original.

* Poeta norte-americano (1874 – 1963).
Para saber mais sobre o poeta, clique aqui (em inglês).

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