19 de janeiro de 2008

Crônica de um sábado comum



(pintura de Luis Felipe Noe, pintor moderno argentino)



Esses dias de férias no blog acabaram por me enferrujar. E me dar preguiça de escrever. Aos poucos vamos nos readaptando. Passei férias em Buenos Aires, que vive um momento bem propício para o turismo brasileiro, devido às passagens baratas da Gol e a relação cambial vantajosa para nosso lado. Onze dias na capital argentina serviram-me para tomar um gostoso banho de literatura. Além dos mestres já conhecidos (Borges, Cortázar), descobri outros clássicos, como Roberto Arlt, do qual estou lendo Los siete locos. Trata-se de um romance de 1958 sobre um agente de seguros que, após ser pego roubando, inicia sua perambulação pelas ruas de Buenos Aires, atrás do dinheiro que prometera devolver à empresa, enlouquecendo e encontrando outros destrambelhados. A atmosfera é de delírio, tristeza e revolta, muito conforme à alma porteña.

2 comentarios

José Carlos Lima disse...

seja bem vindo
abs

Anônimo disse...

A eloquencia desse indivíduo se reflete muito no cotidiano dsd pessoas que pensam em achar uma mala cheia de dinheiro pra resolverem suas vidas. Mas ela se degenera cada vez mais, na medida que a pessoa não sabe o que fazer com ele.

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