21 de janeiro de 2008

A perua febril

Ping pong com esse post do Mello.

Essa Cantanhede é uma perua alçada à condição de colunista política por conta da ideologia peruesca que vem se consolidando na Folha. Lembra quando ela citou a manicure como fonte para saber o que pensava o povo? Nessa história da febre amarela, a perua cometeu um grave crime de responsabilidade. Questões de interesse nacional e saúde pública devem ser abordadas com o devido cuidado. Liberdade de imprensa não significa bandalheira total. Nesses tempos de poderosos meios de comunicação de massa, a exploração política e partidária de uma doença perigosa como a febre amarela só não é incrível porque a mesma imprensa não hesitou em usar acidentes aéreos com o mesmo objetivo.

O ministro cansou de explicar: o ciclo da doença é de cinco em cinco anos. Por isso, há um aumento dos casos a cada cinco anos. O Brasil, com as florestas que possui, com macacos e mosquitos transmissores - que sempre vão existir, caso as florestas sejam preservadas - nunca eliminará completamente a doença.

1 comentário

Antonio Mello disse...

Miguel,
o que eu acho incrível não é que ela erre, mas que insista no erro, em vez de simplesmente reconhecê-lo.
Errar não é apenas humano: todos os animais erram. Parece que humano é insistir no erro.
Abraço, e Ping.
Antônio Mello

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