Na eleição seguinte, a Globo aposta todas as suas fichas em Collor, promovendo vergonhosa edição do último debate das eleições presidenciais. Lula havia saído na frente no primeiro turno, mas estava empatado com Collor nas pesquisas. O longo debate entre os dois candidatos foi resumido em 6 minutos e fortemente editado em prol de Collor. Analistas explicam que não é possível saber se a edição foi determinante para a derrota de Lula, mas todos afirmam que ajudou neste sentido.
Há tempos que ouço falar deste vídeo, mas nunca havia assistido. Vejam com atenção. O vídeo está no final do post, depois dos comentários de Mello sobre a briga entre a Globo e a Record. Ele nunca foi exibido no Brasil, por motivos nem tão misteriosos assim. Na Itália, a tv pública conseguiu exibir documentário fortemente anti-papal, mas a Globo, pelo jeito, é mais forte que o Papa por essas plagas. Esperemos que Tereza Cruvinel tenha colhões para enfrentar a onça. Carece coragem, nega.
Link para o vídeo:
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Você poderia ter continuado... aí terias que dizer da cara de pau da Globo deixando de informar ao Brasil a queda do avião da Gol para ocupar todo o JN com as imagens da "montanha de dinheiro" ( o caso do dossiê anti-tucano, delegado Bruno, etc).
Assim a Globo conseguiu provocar um segundo turno nas últimas eleições.
Fora a transformação do Pedro Bial em garoto propaganda de Alckmin saindo Brrasil afora para mostrar ao povo brasileiro porque não votar em Lula.
Diante de tudo isso, como o assunto democratização dos meios de comunicação ainda é um assunto que ainda não chegou às massas, me pergunto quais as táticas que a Globo adotará nas próximas eleições para emplacar seus candidatos.
Se bem que isso já está sendo colocado em prática: não mostrar nada de ruim que envolva o governo Serra e noticiar somentes coisas negativas do governo Lula.
À medida em que se aproxima a reta final das eleições, como se vê no caso Collor x Lula e agora, na eleição Lula x Alckmin, a Globo aponta todas as fichas e deixa prá trás qualquer senso de...não sei lá o que
senso de quê?
de brasilidade, de democracia...
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