O caçador de comunistas, o paladino do capitalismo, o combatente neoliberal, está de volta. Nesta terça-feira de sol e frio no Rio de Janeiro, o Globo estampa na primeira página: livro didático faz propaganda do PT. Corro à página 7 para assistir a esse terrível atentado contra a República brasileira. Um livro didático fundamental que fala do PT! Imaginem! Leio o artigo do Kamel, contemplo as montanhas de Santa Teresa pela janela e penso que, no Brasil, os livros didáticos deveriam falar sobre o partido republicano e democrata, sobre os jacobinos e gerondinos, sobre conservadores e liberais britânicos. Nunca sobre os partidos brasileiros.
Agora falando sério. Com a democracia de volta, esses histéricos macarthistas de plantão deveriam se acostumar com o fato de livros didáticos discorrerem sobre a história política recente com mais desenvoltura e, porque não?, com opinião. São historiadores, são acadêmicos especializados. Os livros são aprovados por conselhos universitários plurais. Se há petistas nesses conselhos, se há tucanos, se há pmdebistas, e daí? Os partidos fazem parte da vida republicana nacional. Não é saudável omitir sua existência nos livros de história.
Outra. Os professores escolhem entre um leque de diversas obras e autores. Naturalmente, os livros não são perfeitos. Mas o Globo também não é. Os artigos de Kamel também não são perfeitos; ao contrário, traduzem uma boçalidade gigante.
Kamel quer revolucionar o pensamento didático brasileiro. Quer que nossos autores passem a fazer grandes elogios ao capitalismo e a demonizar o comunismo. Faltou combinar com os russos (ahah, a metáfora ficou boa!). Os estudiosos da história, à luz de tantos milhões de mortos, de tantos milhares de anos de opressão e miséria, sabem que o comunismo não foi o pior dos males da humanidade.
Estou assistindo filmes chineses da década 40, exibidos dentro do circuito do Festival de Cinema do Rio. Veja os filmes, Kamel e verá que totalitarismo, censura, prisão política, existiam na China bem antes de Mao, com o agravante de que o país era um pedaço de carne devorado avidamente pelo Ocidente, de um lado e pelo Japão, de outro. Era um país sem dignidade, em declínio econômico, humilhado moralmente, devastado por uma corrupção sem limites. Enquanto soldados do império ou da república de fachada torturavam e matavam estudantes chineses, militares japoneses sequestravam mulheres chinesas para usar como escravas sexuais.
A ditadura não foi inventada pelo comunismo, senhor Kamel. Os reis eram ditadores. Porque você tem tanta raiva de Mao e não tem a mesma raiva de Henrique III? De Júlio César? É preciso olhar a história com mais isenção. O capitalismo industrial, quando surgiu na Inglaterra no século XVIII ou XIX, foi um sistema que comportava uma exploração humana brutal. Leia os livros de Dickens. As grandes conquistas dos trabalhadores sempre caminharam juntas com a construção da filosofia socialista. Os países mais ricos do mundo, hoje, foram os que contemplaram amplamente direitos trabalhistas, não por bondade patronal, mas pelo profundo respeito à força que o trabalhador conquistou após o advento do comunismo. O irônico é que, desde que os patrões passaram a respeitar mais o trabalhador, a economia desses países cresceu de maneira extraordinária.
É o mesmo que acontece no Brasil. Enquanto Kamel se agarra a picuinhas didáticas, o país vem crescendo justamente devido à inclusão de enorme massa, antes excluída, no mercado consumidor. O debate democrático inclui uma discussão ampla sobre a educação e sobre o que se ensina às crianças. Mas não é por ser empregado do Globo que a opinião de Kamel vale mais. Ao contrário, Kamel. Também tenho minhas críticas aos livros didáticos brasileiros. Mas elas vão no sentido inverso das suas.
Para mim, nossas crianças deveriam ser conscientizadas, desde cedo, sobre os perigos da manipulação midiática e sobre o histórico golpista de nossa imprensa. Deveriam ser conscientizadas, sim, sobre a luta dos trabalhadores brasileiros, desde Quilombo dos Palmares, Guerra dos Canudos, as grandes greves do início do século XX, até a luta contra a ditadura, a criação do novo sindicalismo, as Diretas Já e eleições contemporâneas, pelo simples fato de que a maioria esmagadora dessas crianças é pobre, pertence a classe trabalhadora e, como tal, só terá dignidade enquanto tiver consciência de faz parte de uma classe que ainda precisa lutar muito para consolidar seus direitos no Estado Brasileiro.
Essas crianças, Kamel, precisam aprender que deverão, um dia, lutar contra pessoas como você, representantes do velho reacionarismo terceiro-mundista e seu capitalismo de segunda-mão.
A verdade é que a nossa direita é particularmente rancorosa e totalitária. Vejam o caso de Sarkozy, o novo presidente de direita na França. Chamou um socialista para ser Ministro de Relações Exteriores. Indicou um socialista para a vaga do FMI. Enfim, fez uma política de aproximação e respeito pela esquerda, porque representa uma direita que não vê o mundo com esse maniqueísmo vulgar com que gente como Kamel vê.
No fundo, o conflito central das economias modernas nunca foi exatamente capitalismo X socialismo. Foi sobretudo o conflito entre trabalhadores X elite, por razões estritamente econômicas, não ideológicas. Daí nasceram ideologias, claro. O triste é ver boçais como Kamel endeusando somente as ideologias nascidas da elite, em detrimento daquelas criadas para defender o direito dos trabalhadores. O socialismo cometeu grandes erros, mas a sua matriz é nobre: todos os movimentos socialistas nasceram em contextos de luta contra terríveis injustiças e sistemas opressores e totalitários. Se o socialismo descambou para o totalitarismo, também foi porque seus adversários eram totalitários: czares na Rússia, imperialistas chineses, ditadores latino-americanos.
Enfim, Kamel, a política faz parte de nossa vida e as crianças precisam ser incluídas no debate. Aprenda uma coisa: livro didático não é manual ideológico. É somente uma referência para o debate. O professor usa o livro para debater, para criticar, inclusive para criticar negativamente o conteúdo da obra. Quem faz a aula é o professor, Kamel. É o professor que escolhe o livro e que faz a interpretação.
Seu patrulhamento é absurdo, histérico e paranóico. Evidentemente, cada autor tem sua posição. Querer um historiador completamente isento ideologicamente é ridículo. Os grandes historiadores têm posições ideológicas claras. Se a maioria deles não vêem o socialismo com o seu maniqueísmo e rancor, então, meu caro, vá fundo na sua cruzada, mas lute com decência, apresentando argumentos menos surrados, menos clichês. O seu temor descabido sobre o que se ensina a nossas crianças me faz pensar do que eu aprendia na escola: de que às elites brasileiras não interessava que o povo se educasse, porque aí aprenderia a votar com independência e seriam menos manipuláveis.
Seus artigos, Kamel, revelam o medo profundo de que nossos brasileirinhos, expostos ao debate político desde cedo, ganhem uma independência de pensamento tão grande que, heresia das heresias, decidam não mais ir à Igreja Global, comungar nos escândalos globais e votar nos candidatos globais. Mentalidades como a sua, então, seriam empurradas para os extremos fétidos da história.
Agora falando sério. Com a democracia de volta, esses histéricos macarthistas de plantão deveriam se acostumar com o fato de livros didáticos discorrerem sobre a história política recente com mais desenvoltura e, porque não?, com opinião. São historiadores, são acadêmicos especializados. Os livros são aprovados por conselhos universitários plurais. Se há petistas nesses conselhos, se há tucanos, se há pmdebistas, e daí? Os partidos fazem parte da vida republicana nacional. Não é saudável omitir sua existência nos livros de história.
Outra. Os professores escolhem entre um leque de diversas obras e autores. Naturalmente, os livros não são perfeitos. Mas o Globo também não é. Os artigos de Kamel também não são perfeitos; ao contrário, traduzem uma boçalidade gigante.
Kamel quer revolucionar o pensamento didático brasileiro. Quer que nossos autores passem a fazer grandes elogios ao capitalismo e a demonizar o comunismo. Faltou combinar com os russos (ahah, a metáfora ficou boa!). Os estudiosos da história, à luz de tantos milhões de mortos, de tantos milhares de anos de opressão e miséria, sabem que o comunismo não foi o pior dos males da humanidade.
Estou assistindo filmes chineses da década 40, exibidos dentro do circuito do Festival de Cinema do Rio. Veja os filmes, Kamel e verá que totalitarismo, censura, prisão política, existiam na China bem antes de Mao, com o agravante de que o país era um pedaço de carne devorado avidamente pelo Ocidente, de um lado e pelo Japão, de outro. Era um país sem dignidade, em declínio econômico, humilhado moralmente, devastado por uma corrupção sem limites. Enquanto soldados do império ou da república de fachada torturavam e matavam estudantes chineses, militares japoneses sequestravam mulheres chinesas para usar como escravas sexuais.
A ditadura não foi inventada pelo comunismo, senhor Kamel. Os reis eram ditadores. Porque você tem tanta raiva de Mao e não tem a mesma raiva de Henrique III? De Júlio César? É preciso olhar a história com mais isenção. O capitalismo industrial, quando surgiu na Inglaterra no século XVIII ou XIX, foi um sistema que comportava uma exploração humana brutal. Leia os livros de Dickens. As grandes conquistas dos trabalhadores sempre caminharam juntas com a construção da filosofia socialista. Os países mais ricos do mundo, hoje, foram os que contemplaram amplamente direitos trabalhistas, não por bondade patronal, mas pelo profundo respeito à força que o trabalhador conquistou após o advento do comunismo. O irônico é que, desde que os patrões passaram a respeitar mais o trabalhador, a economia desses países cresceu de maneira extraordinária.
É o mesmo que acontece no Brasil. Enquanto Kamel se agarra a picuinhas didáticas, o país vem crescendo justamente devido à inclusão de enorme massa, antes excluída, no mercado consumidor. O debate democrático inclui uma discussão ampla sobre a educação e sobre o que se ensina às crianças. Mas não é por ser empregado do Globo que a opinião de Kamel vale mais. Ao contrário, Kamel. Também tenho minhas críticas aos livros didáticos brasileiros. Mas elas vão no sentido inverso das suas.
Para mim, nossas crianças deveriam ser conscientizadas, desde cedo, sobre os perigos da manipulação midiática e sobre o histórico golpista de nossa imprensa. Deveriam ser conscientizadas, sim, sobre a luta dos trabalhadores brasileiros, desde Quilombo dos Palmares, Guerra dos Canudos, as grandes greves do início do século XX, até a luta contra a ditadura, a criação do novo sindicalismo, as Diretas Já e eleições contemporâneas, pelo simples fato de que a maioria esmagadora dessas crianças é pobre, pertence a classe trabalhadora e, como tal, só terá dignidade enquanto tiver consciência de faz parte de uma classe que ainda precisa lutar muito para consolidar seus direitos no Estado Brasileiro.
Essas crianças, Kamel, precisam aprender que deverão, um dia, lutar contra pessoas como você, representantes do velho reacionarismo terceiro-mundista e seu capitalismo de segunda-mão.
A verdade é que a nossa direita é particularmente rancorosa e totalitária. Vejam o caso de Sarkozy, o novo presidente de direita na França. Chamou um socialista para ser Ministro de Relações Exteriores. Indicou um socialista para a vaga do FMI. Enfim, fez uma política de aproximação e respeito pela esquerda, porque representa uma direita que não vê o mundo com esse maniqueísmo vulgar com que gente como Kamel vê.
No fundo, o conflito central das economias modernas nunca foi exatamente capitalismo X socialismo. Foi sobretudo o conflito entre trabalhadores X elite, por razões estritamente econômicas, não ideológicas. Daí nasceram ideologias, claro. O triste é ver boçais como Kamel endeusando somente as ideologias nascidas da elite, em detrimento daquelas criadas para defender o direito dos trabalhadores. O socialismo cometeu grandes erros, mas a sua matriz é nobre: todos os movimentos socialistas nasceram em contextos de luta contra terríveis injustiças e sistemas opressores e totalitários. Se o socialismo descambou para o totalitarismo, também foi porque seus adversários eram totalitários: czares na Rússia, imperialistas chineses, ditadores latino-americanos.
Enfim, Kamel, a política faz parte de nossa vida e as crianças precisam ser incluídas no debate. Aprenda uma coisa: livro didático não é manual ideológico. É somente uma referência para o debate. O professor usa o livro para debater, para criticar, inclusive para criticar negativamente o conteúdo da obra. Quem faz a aula é o professor, Kamel. É o professor que escolhe o livro e que faz a interpretação.
Seu patrulhamento é absurdo, histérico e paranóico. Evidentemente, cada autor tem sua posição. Querer um historiador completamente isento ideologicamente é ridículo. Os grandes historiadores têm posições ideológicas claras. Se a maioria deles não vêem o socialismo com o seu maniqueísmo e rancor, então, meu caro, vá fundo na sua cruzada, mas lute com decência, apresentando argumentos menos surrados, menos clichês. O seu temor descabido sobre o que se ensina a nossas crianças me faz pensar do que eu aprendia na escola: de que às elites brasileiras não interessava que o povo se educasse, porque aí aprenderia a votar com independência e seriam menos manipuláveis.
Seus artigos, Kamel, revelam o medo profundo de que nossos brasileirinhos, expostos ao debate político desde cedo, ganhem uma independência de pensamento tão grande que, heresia das heresias, decidam não mais ir à Igreja Global, comungar nos escândalos globais e votar nos candidatos globais. Mentalidades como a sua, então, seriam empurradas para os extremos fétidos da história.
E outra coisa Miguel, este tipo de assunto mancheteados logo agora, mesmo sem ter importância, serve para fazer "contorcionismo" do real objetivo imprensaleiro: NÃO dar manchetes do lamaçal tucano..
O Torquemada da Globo tem medo de livros de história "comunistas", mas não tem medo do "show da Xuxa", não é mesmo? Só rindo mesmo... Vale tudo para tentar lucrar uns cifrões para os amigos das editoras transnacionais que querem abocanhar mais verba do MEC.
Pelo andar da carruagem, em seu próximo artigo Kamel provará que n´algum livro de matemática há propaganda do PT: o número 13(PT) escrito mais vezes que o número 45(PSDB).
Eta cabeçorra à toa esta do Kamel
Miguel, eu também fiquei imprecionado c/esse cara, o Kamel. Achei que depois de ser desmacarado em sua critíca ao outro livro, (a Carta Capital esclarece toda a história), ele baixaria a bola, mas que nada, lá vem ele de novon c/sua cruzada contra os livros didáticos vermelhos a perverter nossas criançinhas. Esse cara só não é risível, porque tem todo esse poder conferido p/organizações Globo. O Nassif, em seu blog fala em novo jornalismo s/auto-crítica. Ignorou por completo, que a Carta Capital, e os blogs apontaram as falhas de sua acusação contra o outro livro. É assim a tática deles, fingir que as informações que não saem do imprensalão ñ existem
E olhe lá que nem está sendo aplicado o Método Paulo Freire, segundo o qual a educação tem que trabalhar com dados da nossa realdiade e não com a linha "vovó viu a uva."
O PT faz parte da realidade brasileira e isso não pode ser riscado do mapa para atender à oligofrenia de Kamel.
Vejam só o quanto é danoso o monopólio da mídia. Como no RJ só tem um jornal, O Globo, fica apenas a versão de Kamel, o que é lamentável.
Por isso adorei a entrada da Record News enquanto quebra do monopólio da informação. Embora
eu não veja Edir Macedo como um santo. E Roberto Marinho foi santo? Para começo de conversa, ele fingiu-se de amigo de João Goulart para, juntamene com os militos, derrubar o presidente eleito pelo povo.
Portanto, mala por mala, não sei qual é o mais santo.
Só sei que, por conta desta quebra de monopólio da informação, adorei a entrevista de Hugo Chavez, no Globo News. Ele foi entrevistado pelo competente Paulo Henrique Amorim.
Pela primeira vez tive acesso a uma versão diferente desta contada pela mídia que, é claro, pinta Hugo de diabo e, a todo momento, tenta provocar uma intriga entre ele e Lula. Chavez negou tal contenda e escreveu numa cartolina a palavra Lucha ( Lula + Chavez ), luta em português. Luta pela diminuição da desigualdade social, o grande motivo pelo qual os nossos meios de comunicação mentem, distorcem, fofocam, manipulam enquanto método de desconstrução do candidato que eles não desejam e construção de uma candidatura do agrado da turma. Outrora a oligarquia midiática contruiu e elegeu Collor e, no momento, repete o mesmo em relação a Serra.
De forma que, à mercê do imprensalão, somente agora sei que as coisas não são exatamente como diz o Globo, Folha, Estadão, etc.
O Globo=Estadão, por exemplo, pelo andar da carruagem, vai publicar que nos livros de matemática tem o número 13 escrito, ou seja, propaganda do PT.
Incrível a cabeçorra do Kamelo digo Kamel.
Se ele(Kamel) fosse historiador (vai ver que é), riscaria dos livros de história todos os nomes que, para ele, são perniciosos, de Che Guevara a Bolivar e todos os outros que romperam com as classes dominantes que ele defende com unhas e dentes tal como um cãozinho adestrado.
E olhe lá que o método de ensino que está sendo aplicado pelo MEC nem é o método Paulo Freire, segundo qual, os alunos têm que trabalhar com dados da realidade.
E pelo que se depreende dos textos do direitóide Kamel, o PT não faz parte da história do Brasil. Somente o PSDB, DEM, PFL, UDN, ou seja, os partidos da classe social à qual ele pertence.
Temos que nos organizar e lutarmos pela implantação nas nossas escolas de uma disciplina que debata nossos meios de comunicação. O Movimento dos Sem Mídia, criado pelo blogueiro Eduardo Guimarães (www.edu.guim.blog.uol.com.br) pretende entrar nesta luta.
PS: sabes como vou transformar este comentário num post para o meu blog SPIN?
Tem isso ainda. Na outra vez ele foi desmascarado pelo Nassif. Ele havia pego trechos descontextualizados de um livro didátiico e tentou associar a uma suposta ideologia. Os leitores do Globo que não leem o Nassif até hoje estão acreditando naquela manipulação grosseira.
Este é o Miguel do Rosário. Artigo cristalino. Também, morando em Santa tereza só podia escrever tão bem assim. Um abração Miguel Continue nos presenteando com estes artigos. Lavam a nossa alma.
Miguel,
Depois que li seu "post" pensei: como seria bom se o Ali Kamel lesse esse artigo ou ouvisse isso de alguém próximo. Mas, logo depois, percebi o quanto estava sendo ingênuo. Pessoas como Kamel sabem o que fazem. Não há necessidade de que alguém lhe diga que ele está deturpando as coisas, que está sendo desonesto. Ele sabe disso. Mas precisa mentir, precisa confundir, precisa deturpar para evitar que o temor ao qual você se refere nos últimos parágrafos se concretize.
Parabéns pela clareza, mais uma vez.
Impossível a imprensa venal não defender o capitalismo, ela procura a verdade aonde ele estiver.
miguel:
vc volta brabo.precisamos dessa batida contundente.essa gente citada e a tal "grande imprensa"
perderam até o seu sentido de sobrevivência.
romério
Bravo, Miguel, bravo! Todavia, penso que falar tando nesse tal de Kamel é tirar do anonimato intelectual um completo imbecil.
Eh! Você voltou chutando o pau-da-barraca, "brabo" mesmo, como disse o Romério aí em cima.
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