Várias coisas estão esquisitas no tratamento que a mídia tem dado à lista de Furnas. Em primeiro lugar, conforme muito bem escreveu o jornalista do Observatório da Imprensa, Alceu Nader (um dos poucos por lá a ter culhão), a mídia simplesmente não divulgou uma informação importantíssima: que a autenticidade da lista foi avalizada pelo perito Ricardo Molina, considerado um dos maiores profissionais do ramo.
A mídia também não destacou o fato de que dois cartórios autenticaram o documento original do qual a lista é cópia.
Tem soado muito ridículo o uso de termos depreciativos para tratar a lista como "cópia da cópia", um pleonasmo que serve apenas para denegrir o valor do documento.
Também não foi destacado o fato da Polícia Federal estar trabalhando seriamente com a Lista. Ora, então agora os Delegados Federais são uns palhaços? A matéria da Reuters publicada aqui mostra que PF tem vários indícios de que a lista seja verdadeira. Não foi somente o Jefferson que confirmou. Há outros recebedores que confirmam a lista.
Agora, o cúmulo da desfaçates, que beirou a histeria, foi a matéria, publicada no Estadão e repetida por muitos jornalistas, de que o site que hospedava a Lista era ligado ao PT. Ora, a Lista estava em mãos da PF, foi repassada para Reuters. O tal site publicava a lista por razões políticas óbvias.
A operação abafa notícias e fatos do nocivo tucanato já começou. Os meios tradicionais de informação não dão uma linha sequer, exceto quando é para desqualificar a lista ou jogá-la para o campo das "criações" de alguns.
A corrupção PSDB/PFL foi a maior já vista em todos os quesitos e deixou seqüelas imensas. A doação dos sistemas de telefonia, de energia, dos bancos e de siderurgia, alcunhadas por essas mesmas mídias de privatização, não passaram de entregas das empresas nacionais para os estrangeiros, inclusive muitas dessas empresas de informação contam com capital estrangeiro, algo nunca permitido. Não podemos esquecer que Hitler começou sua "catequização" de idéias primeiramente através da imprensa.
As ações dos dois partidos mencionados geraram graves crises no Brasil. O sucateamento do judiciário, que não é lá essa coisas diga-se de passagem, e o esfacelamento das forças armadas, por puro revanchismo, são públicos e notórios. Lembram-se dos concursos públicos para ocupar cargos no judiciário e que eram realizados em Brasília? Pois bem, havia uma máfia por trás deles. Por vinte e cinco anos foram fraudados. Quantas "personas non grata" devem ter ingressado na carreira judiciária e hoje ocupam cargos nas altas esferas do poder judiciário?
Não se pode esquecer a maior transferência de dinheiro público para o exterior: o caso Banestado. Alguns dizem que chegou à cifra inacreditável de US$ 250 bilhões, enviados de forma fraudulenta, através de manobras nas contas CC5, para paraísos fiscais, via EUA. Muito desse dinheiro do povo brasileiro se encontra em bancos na terra do tio. A CPIzza do Banestado não deu em nada, embora o procurador Luis Francisco tenha nomeado mais de 500 pessoas acima de qualquer suspeita e o delegado Castilho, da polícia federal, tenha investigado o caso nos EUA e fornecido o material da investigação para quem deveria (ou não deveria). O caso permanece no MPF dormindo o sono dos injustos.
Um outro dado com forte ligação com o (des)governo FHC são os 400 mil assassinatos (dados da ONU) ocorridos na década de 90. Uma verdadeira guerra civil; um banho de sangue de inocentes em solo brasileiro. Uma covardia que quer voltar ao poder.
Postar um comentário