Os jornais estão cheios de amargura. Uma onda de melancolia, irritação, desespero, rondou redações sintonizadas com setores da classe média e alta. Coincidentemente, as mesmas viúvas de todas as crises dos últimos anos. Jabor, Hippólito, Leitão, Pereira, Kramer, Soares, a turminha que se arvora, junto ao séquito de obedientes leitores, representante exclusiva da OPINIÃO PÚBLICA brasileira. Aliás, nunca li o termo OPINIÃO PÚBLICA tanto como nos últimos dias. A Globo está convencida de que os emails indignados que recebeu representam a opinião de 190 milhões de brasileiros.
A absolvição de Renan Calheiros foi uma cenoura no traseiro de muitos colunistas, que, devido à dor, escreveram textos irritadiços e hilários. Merval Pereira foi um que levou cenourada. Seu texto me lembrou o jornalismo do início do século, que eu lia no livro Anarquistas e Comunistas do Brasil, e outras fontes. Era um jornalismo político radical. Debate violento. Refletia luta que, muitas vezes, se resolvia na bala. O pai do Collor matou a tiros um colega parlamentar no Congresso.
Do meu lado, admito que se tivesse champagna na geladeira, eu abria. Como diz o Amorim, Calheiros não é santo, mas os que atiram pedras são piores. Quem vai substituir Calheiros? Essa é a pergunta. A última vez que a oposição quis derrubar um presidente da Casa, colocou o Severino Cavalcanti. Quem agora? Jarbas Vasconcelos? Arthur Virgílio? Se a oposição não gosta de Renan, que proponha outro candidato, que procure força na sociedade. Que pratique a democracia, porra. Não conseguem ganhar no voto, querem ganhar sempre no tapetão. Isso quando não encenam o papel de vivandeiras de tribunais, o que é o mais sinistro. Sua reação pirracenta à derrota no Senado mostra que se tratava de bandeira puramente partidária.
A absolvição de Renan Calheiros foi uma cenoura no traseiro de muitos colunistas, que, devido à dor, escreveram textos irritadiços e hilários. Merval Pereira foi um que levou cenourada. Seu texto me lembrou o jornalismo do início do século, que eu lia no livro Anarquistas e Comunistas do Brasil, e outras fontes. Era um jornalismo político radical. Debate violento. Refletia luta que, muitas vezes, se resolvia na bala. O pai do Collor matou a tiros um colega parlamentar no Congresso.
Do meu lado, admito que se tivesse champagna na geladeira, eu abria. Como diz o Amorim, Calheiros não é santo, mas os que atiram pedras são piores. Quem vai substituir Calheiros? Essa é a pergunta. A última vez que a oposição quis derrubar um presidente da Casa, colocou o Severino Cavalcanti. Quem agora? Jarbas Vasconcelos? Arthur Virgílio? Se a oposição não gosta de Renan, que proponha outro candidato, que procure força na sociedade. Que pratique a democracia, porra. Não conseguem ganhar no voto, querem ganhar sempre no tapetão. Isso quando não encenam o papel de vivandeiras de tribunais, o que é o mais sinistro. Sua reação pirracenta à derrota no Senado mostra que se tratava de bandeira puramente partidária.
O Senado morreu! Entoaram profetas de todas as partes, interessados em mostrar suas carinhas na tv globo e comprarem afeto junto à alta sociedade, essa enfarada elite dasluziana. O lado bom da história é que a tentativa de crucificação do Renan abriu os olhos da classe política: a mídia está fazendo sim uma interferência viciosa, negativa e interessada no processo político; e NÃO NÃO E NÃO representa, estatisticamente, em quantidade ou qualidade, a opinião pública nacional. Quando será que esse pessoal vai aprender a respeitar as decisões populares. Ora, o povo vota num candidato e eles dizem que é porque o povo é pobre e ignorante. Os senadores votam pela absolvição do Renan Calheiros, e eles vem nos dizer que o Senado morreu.
Nas páginas internas do segundo caderno do Globo existe uma seção interessante, intitulada Há 50 anos, que traz um fác-símile da primeira página da edição de meio século atrás. Ao lado, são reproduzidas, em fontes grandes, títulos e trechos das matérias da capa; quase nunca, contudo, os editores selecionam os textos políticos. Mas é possível ler no próprio fác-símile e notar a curiosa semelhança com a época presente, aqueles títulos nervosos, udenistas.
Enfim, para a histérica oposição tucano-midiática, cito a sardônica advertência proferida recentemente pelo senador Tasso Jereissati, do próprio PSDB, a um de seus adversários: CALMA BONECA!
excelente miguel,renam com certeza não é nem um santo,mas que autoridade tem alguns daqueles para lhes jogar pedras....
Miguel,
Você tem toda a razão. A mídia tá indócil. Nunca vi o Alberto Dines tão nervoso. No útimo artigo que li dele no OI sobre o caso Renan ele não se conteve. Chamou todos os que defendiam Renan, dentro e fora do Congresso, de cangaceiros.
Também acho que Renan não é santo mas,nesse episódio, torci para que ele escapasse porque sei a quem a mídia e a corja do PSDB/PFL (democratas uma ova)quer atingir através dele.
O alvo deles todos é o o governo Lula. O governo que está reabilitando milhares de cidadãos que viviam na miséria. Hoje mesmo, pela manhã, o jornal da TV Globo começou a falar sobre o caso de lavagem de dinheiro da diretoria do Corinthians e, de forma sutil, insinuou uma ligação desse caso com o Governo. O caso de corrupção de um fiscal da receita é tratado como envolvimento da Receita Federal e para reforçar essa idéia, enquanto fala, o repórter mostra o prédio do Ministério da Fazenda. É desespero total.
Por que eles nao se suicidam coletivamente. LivrariaM o país das mazelas de 500 anos. pASSARAM 500 ANOS NO PODER E DEIXARAM COMO HERANÇA SO MISERIA, VIOLENCIA E FALAM EM NOME DA ETICA. Renan é egresso desse meio. Foi Ministro de FHC, aliado de Collor. Antes para a midia, psdb e DEMOMIOS era um santo agora, cangaceiro. O que mudou?? Apoiar o governo de Lula. E os tucanos e demonios querem o poder de volta. A ética entra nessa historia para iludir otarios.
Nao reputo ao governo Lula a reabilitaçao d emilhares de cidadaos da miseria. O que Lula faz com o bolsa familia é muito pouco. Nao o elegemos so para isso. Mas para voces verem quao pevertidos sao esses senhores da midia, psdb e demonios, nem o minimo eles admitem que se faça. É para deixar a mundiça morrer à mingua. Direito a Bolsa em Havard, Sourbonne, Pricenton, Oxford, so eles tem direito. Lula poderia e teria O apoio ter mudado substancialmente, muita coisa, mas preferiu puxar o saco da elite, quem sabe para um dia ser aceito. Preferiu entregar o controle da politica economica para os mesmos, que sempre se locupletaram das riquezas desse país. 500 anos no poder em um país riquissimo como o nosso e a populaçao se encontrar na miseria é atestado de MUITA INCOMPETENCIA E DESONESTIDADE.
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