(Igreja Nossa Senhora de Fátima, da rua do Riachuelo, Lapa, RJ)
No livro de Rosa cujo título é o mesmo desse post, há um conto com um título fabuloso, O cavalo que bebia cerveja. É um conto repleto de suspense, sobre um estrangeiro que adquire uma chácara em lugar isolado do interior do Brasil, e desperta curiosidade e espanto por suas estranhezas.
Guimarães Rosa é um dos autores mais sofisticados da literatura universal. Tenho para mim que Grande Sertão é a grande obra literária do século XX, em todas as línguas, superando mesmo Ulisses, de James Joyce. A obra marca o fim do Brasil rural e o advento de uma grande nação urbana. Há essa dicotomia no livro: grandeza, lirismo, hermetismo, vem das regiões quase secretas do continental e misterioso sertão brasileiro; o cosmopolitismo idiomático, a impressionante modernidade, o ritmo galopante, sinalizam o país das cidades monstruosas, violentas, com suas noites intermináveis, barulhentas, fascinantes.
O personagem principal do conto, o rapaz que vai trabalhar na chácara do italiano, também traz o emblema nacional: indisciplinado, arredio, orgulhoso, valente, ingrato, corrupto, emotivo. Encarna defeitos e virtudes da alma brasileira, que ainda é tão mal compreendida pelos próprios brasileiros.
*
Hoje li no blog do Nassif que o Brasil ostenta um invejável e competitivo perfil demográfico, sendo esta uma das qualidades que vem atraindo tantos investimentos estrangeiros: temos, comparativamente a outros países, poucos velhos e crianças, e muitos trabalhadores adultos. Ou seja, uma grande quantidade de contribuintes para a previdência. O contrário do que ocorre na Europa e Japão, que vivem momentos extremamente difíceis neste sentido, em função da predominância de idosos no conjunto da população, o que sobrecarrega seus sistemas previdenciários.
Aposentados do Brasil, dormi tranquilos, portanto! No Brasil, vocês ainda são peso leve! Na verdade, sabemos que os aposentados brasileiros são verdadeiros pilares da família nacional. Em milhões de lares, sua renda é a única disponível. Por isso eu permaneço defendendo reajustes nas aposentadorias, incluindo, é claro, os que ganham mais de um salário mínimo.
*
Uma coisa não deve mudar muito. A batalha da contra-informação seguirá intensa. Não apenas pelo golpismo midiático, que aliás até arrefeceu nas últimas semanas, seguramente acuado pela incrível popularidade do presidente, mas pela própria razão de ser da blogosfera, que é, entre outras coisas, arrancar o tocha da opinião pública das mãos de meia dúzia de donos de jornais.
Nesta linha, quero comentar dois textos que me incomodaram nos últimos dias. Um deles é de Luiz Carlos Bresser-Pereira, publicado hoje no Caderno Dinheiro da Folha de São Paulo. Bresser-Pereira faz especulações ideológicas rasteiras, manjadas, tão ao gosto de César Maia, segundo as quais conceitos como "ordem", "estabilidade", "segurança", seriam conservadores, de direita, e que Lula apenas conseguiu vencer eleições e manter a popularidade porque os cultivou. O povão de Lula, segundo Bresser-Pereira, sempre votou na direita, "desde a eleição de Collor". Acho incrível como se pretende fazer ciência eleitoral com base em dois ou três pleitos. Noblat lembra que JK não não transferiu votos em 1960, mesmo fazendo o país crescer mais do que hoje, e conclui que não há transferência de votos no Brasil. Omite, claro, detalhes como descontrole inflacionário, ausência de programas sociais, política concentradora de renda, e o fato de que, na época, havia um enorme contingente populacional que não votava, por não possuir título de eleitor.
Outro artigo que me irritou, e por causa do mesmo tipo de indigência argumentativa sobre a contemporânea clivagem ideológica foi de Ferreira Gullar, publicado na Ilustrada da Folha, edição de domingo. Que coisa triste! O grande poeta terminar seus dias escrevendo esse amontoado de lugares-comuns midiáticos, falsos, bobos, tão facilmente desmascaráveis! A tática é a mais surrada de todas: atribuir o sucesso de Lula unicamente a sua "adesão" à política de FHC. A tentativa de Gullar, todavia, é uma das mais toscas das milhares que pululam na imprensa diariamente. Não tenho paciência para desmascarar todos os clichês bobocas que Gullar repercute. Apenas deixo registrado esse protesto.
Não entendo porque Gullar não usa seu espaço na Ilustrada, um caderno cultural, para falar de... cultura. Podia discorrer sobre artes plásticas, tema em que se especializou, ou comentar sobre a nova poesia brasileira. Não, Gullar quer escrever sobre política, mas não traz nunca nenhum pensamento original. Nem sua linguagem é interessante. Escreve em formato convencional, enjoado, repetitivo, sempre em tom ranzinza e aborrecido.
Oi, tudo bem?
Olha, nem tô com vontade de ler o texto do Bresser agora, mas se ele disse o que você disse que ele disse ( o.0 ), acho que ele tá certo.
O eleitorado brasileiro é muito conservador, mesmo. Acho que o melhor exemplo é o próprio Lula que só conseguiu ganhar uma eleição depois que o PT foi correndo pro centrão. Se o PT fosse ainda um partido legitimamente de trabalhadores, aposto que o Lula jamais teria ganho eleição nenhuma. O que é uma pena...
Juca Crispim.
Oi Juca, entendo o seu ponto-de-vista, e até concordo com ele, em parte. Mas não estou de acordo sobre o significado do termo "conservador", ou antes, de que haveria uma correlação direta entre o termo e a direita política. A esquerda histórica também foi conservadora, inclusive radicalmente conservadora, no sentido negativo, discriminando gays e endeusando determinados valores do trabalho extremamente conservadores.
O PT, para mim, continuou sendo um partido legitimamente de trabalhadores. Aliás, o que Lula fez foi o contrário: libertou o PT da classe média esquerda festiva e levou-o de fato para o lado do trabalhador. Tanto é assim que o trabalhador passou a reconhecer o PT não como partido de intelectuais metido a éticos, e sim como uma agremiação que se preocupa genuinamente com as dificuldades da classe trabalhadora.
Essa interpretação de Bresser, baseada num ensaio de André Singer, é mais uma das que pretendem converter, muito espertamente, os avanços conceituais do PT num "retrocesso" ideológico, canonizando e cristalizando as idéias passadas do partido, como se a ideologia não devesse, para se adaptar à contemporaneiadade, adaptar-se às novas circunstâncias. Como se isso fosse algo negativo!
Não. Lula e o PT podem ter ido para o "centrão", mas as coisas não são tão simples, não são tão maniqueístas. Decerto as alianças com figuras dúbias são um mal necessário, e não é disso que estamos falando. Refiro-me às políticas e escolhas ideológicas do governo. A ida ao centro não é um fenômeno do PT e Lula, mas uma tendência histórica, talvez uma necessidade histórica. Porque o que entendemos como "centro" ou "esquerda" não sejam exatamente o que parecem ser, e sim apenas referências que perderam um tanto de seu viço e vigor originais. O certo seria falar mais especificamente. Para mim, o fundamental é elevar o poder aquisitivo dos trabalhadores, reduzir a desigualdade econômica, ampliar o acesso ao crédito e investir em educação e saúde. Se isso está sendo feito, me parece bizantino e até farisaico discutir sobre a virgindade ideológica dos governos.
Abraço,
Miguel
Primeiro, valeu pelo esclarecimento aí quanto ao sentido das palavras. Quando fui escrever fiquei em dúvida mesmo, e aí foi...
Agora, quando eu falei de ir pro centrão, estava falando de coisas como a reforma agrária... Cadê a reforma agrária? O salário mínimo também não é bom. R$ 510,00 é menos que o mínimo. A dívida externa foi virtualmente paga (coisa que eu nasci ouvindo que era impossível), mas a dívida interna cresceu bastante. A gente distribui renda com o bolsa-família e outros programas mas concentra com a dívida.
E essas (limitações das) políticas são interessantes pra alguns, e foi por isso que escrevi aquele "legitimamente" lá em cima, porque me parce que o grande negócio tem muito mais força dentro do PT do que deveria ter em um partido de trabalhadores.
Eu entendo que as coisas não são tão preto-no-branco assim e muito menos maniqueístas, mas esticar um pouquinho a corda às vezes é faz bem.
Juca Crispim.
O presidente estadual do PT, Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, fez um balanço dos principais fatos ocorridos em 2009 durante entrevista concedida na manhã desta segunda-feira, dia 28, ao programa Jornalismo Morada, da Rádio Morada do Sol. Fatos como a Conferência do Clima em Copenhague, o reconhecimento da liderança do Brasil no mundo e os investimentos do Governo Federal nas cidades brasileiras foram ressaltados. A entrevista foi conduzida pelo Jornalista José Carlos Magdalena.
Sobre Copenhague, Edinho ressaltou o protagonismo do Brasil na defesa dos países mais pobres. Segundo ele, a intervenção do presidente Lula na Conferência por muito tempo vai embasar a luta pela construção de um mundo mais equilibrado. Lula foi além das discussões do clima. Sua mensagem remeteu à discussão sobre o que é desenvolvimento e oportunidade para todos os países. Para Edinho, o Brasil, deu um grande exemplo com seu posicionamento ousado, se comprometendo com metas de redução de Co2 acima de 30%, apesar dos resultados finais da COP-15.
Outro assunto abordado foi a rápida resposta do Brasil à crise econômica internacional devido a uma série de iniciativas colocadas em prática como a redução do IPI de diversos setores, o incentivo ao mercado interno, o fomento aos investimentos públicos, as linhas de crédito, entre outras. Em 2009, quando países sofreram com o desemprego, o Brasil gerou, de janeiro a novembro, 1,413 milhão de carteiras assinadas, superando as próprias metas do governo.
Nos sete anos de Lula foram 12 milhões de empregos. Nesse mesmo período, 20 milhões de famílias entraram na classe média e outras 31 milhões saíram da linha da pobreza.
Edinho também ressaltou que o projeto de desenvolvimento do Brasil implantado por Lula redefiniu a geografia política e econômica do planeta, fortalecendo o papel da América Latina nas definições internacionais. Segundo ele, o Brasil também diversificou o seu comércio exterior diminuindo a dependência dos EUA e olhou para outros parceiros como África, Ásia e a própria América Latina. “Temos muito ainda a avançar. Mas hoje sinalizamos para um projeto que o Brasil nunca vivenciou que garante não só desenvolvimento econômico, mas inclusão social. O Brasil será uma das grandes potências do mundo. Não é sorte, é clareza de projeto”, destacou.
O dirigente político ainda falou sobre o reconhecimento da imprensa internacional à figura do presidente Lula dando como exemplo às recentes matérias divulgadas pelo Le Monde e o El País, entretanto, lamentou o fato da mídia brasileira não ter essa mesma visão.
Investimentos: Como ex-prefeito, Edinho salientou ainda a importância dos investimentos e das parcerias do Governo Federal firmadas com os municípios brasileiros. Segundo ele, essas obras e programas têm possibilitado verdadeiras transformações nas cidades na área principalmente de infraestrutura e saneamento.
Em Araraquara, por exemplo, Edinho citou os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que ultrapassam os R$ 160 milhões. A obra do novo traçado ferroviário, uma das mais importantes intervenções urbanas de Araraquara, depois de mais de 50 anos de espera, só está sendo realizada devido à sensibilidade do Governo Lula. Edinho ressaltou os 1.800 quarteirões asfaltados durante seu governo com recursos federais, melhorando a vida de milhares de famílias, além dos R$ 15 milhões para obras de abastecimento de água e tratamento de esgoto, as unidades educacionais, de saúde, entre outros recursos para obras e programas sociais.
Num ano em que o país comemora a conquista da sede das Olimpíadas 2016, Araraquara também inaugurou sua principal praça esportiva: A Arena da Fonte Luminosa, totalmente modernizada com recursos federais da ordem de R$ 20 milhões e R$ 5 milhões da FUNCEF, órgão do governo federal que investirá nos pavilhões do CEAR (Centro de Evento de Araraquara e Região). A Arena faz parte de um complexo esportivo que integra o Parque Aquático, a Praça Scalamandré Sobrinho, piscina adaptada para deficientes físicos, entre outros instrumentos e pode servir de sede para treinamento da Copa 2014, já que é o único estádio do Brasil 100% coberto que segue rigorosamente todos os padrões FIFA.
Comentado por Romeu Tortorel de Milano em 05/01/2010 - 12:34h:
Em entrevista, Edinho faz balanço de 2009
O presidente estadual do PT, Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, fez um balanço dos principais fatos ocorridos em 2009 durante entrevista concedida na manhã desta segunda-feira, dia 28, ao programa Jornalismo Morada, da Rádio Morada do Sol. Fatos como a Conferência do Clima em Copenhague, o reconhecimento da liderança do Brasil no mundo e os investimentos do Governo Federal nas cidades brasileiras foram ressaltados. A entrevista foi conduzida pelo Jornalista José Carlos Magdalena.
Sobre Copenhague, Edinho ressaltou o protagonismo do Brasil na defesa dos países mais pobres. Segundo ele, a intervenção do presidente Lula na Conferência por muito tempo vai embasar a luta pela construção de um mundo mais equilibrado. Lula foi além das discussões do clima. Sua mensagem remeteu à discussão sobre o que é desenvolvimento e oportunidade para todos os países. Para Edinho, o Brasil, deu um grande exemplo com seu posicionamento ousado, se comprometendo com metas de redução de Co2 acima de 30%, apesar dos resultados finais da COP-15.
Outro assunto abordado foi a rápida resposta do Brasil à crise econômica internacional devido a uma série de iniciativas colocadas em prática como a redução do IPI de diversos setores, o incentivo ao mercado interno, o fomento aos investimentos públicos, as linhas de crédito, entre outras. Em 2009, quando países sofreram com o desemprego, o Brasil gerou, de janeiro a novembro, 1,413 milhão de carteiras assinadas, superando as próprias metas do governo.
Nos sete anos de Lula foram 12 milhões de empregos. Nesse mesmo período, 20 milhões de famílias entraram na classe média e outras 31 milhões saíram da linha da pobreza.
Edinho também ressaltou que o projeto de desenvolvimento do Brasil implantado por Lula redefiniu a geografia política e econômica do planeta, fortalecendo o papel da América Latina nas definições internacionais. Segundo ele, o Brasil também diversificou o seu comércio exterior diminuindo a dependência dos EUA e olhou para outros parceiros como África, Ásia e a própria América Latina. “Temos muito ainda a avançar. Mas hoje sinalizamos para um projeto que o Brasil nunca vivenciou que garante não só desenvolvimento econômico, mas inclusão social. O Brasil será uma das grandes potências do mundo. Não é sorte, é clareza de projeto”, destacou.
O dirigente político ainda falou sobre o reconhecimento da imprensa internacional à figura do presidente Lula dando como exemplo às recentes matérias divulgadas pelo Le Monde e o El País, entretanto, lamentou o fato da mídia brasileira não ter essa mesma visão.
Investimentos: Como ex-prefeito, Edinho salientou ainda a importância dos investimentos e das parcerias do Governo Federal firmadas com os municípios brasileiros. Segundo ele, essas obras e programas têm possibilitado verdadeiras transformações nas cidades na área principalmente de infraestrutura e saneamento.
Em Araraquara, por exemplo, Edinho citou os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que ultrapassam os R$ 160 milhões. A obra do novo traçado ferroviário, uma das mais importantes intervenções urbanas de Araraquara, depois de mais de 50 anos de espera, só está sendo realizada devido à sensibilidade do Governo Lula. Edinho ressaltou os 1.800 quarteirões asfaltados durante seu governo com recursos federais, melhorando a vida de milhares de famílias, além dos R$ 15 milhões para obras de abastecimento de água e tratamento de esgoto, as unidades educacionais, de saúde, entre outros recursos para obras e programas sociais.
Num ano em que o país comemora a conquista da sede das Olimpíadas 2016, Araraquara também inaugurou sua principal praça esportiva: A Arena da Fonte Luminosa, totalmente modernizada com recursos federais da ordem de R$ 20 milhões e R$ 5 milhões da FUNCEF, órgão do governo federal que investirá nos pavilhões do CEAR (Centro de Evento de Araraquara e Região). A Arena faz parte de um complexo esportivo que integra o Parque Aquático, a Praça Scalamandré Sobrinho, piscina adaptada para deficientes físicos, entre outros instrumentos e pode servir de sede para treinamento da Copa 2014, já que é o único estádio do Brasil 100% coberto que segue rigorosamente todos os padrões FIFA.
HÁ DE RESSALTAR NESTE BALANÇO A IMPUNIDADE QUE CONTINUA IMPERANDO NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ARARAQUARA – COM DESVIOS DE VERBAS DESTINADAS AS ESCOLAS ESTADUAIS, UNSO DE NOTAS FISCAIS FRIAS, ENVOLVIMENTO DE DIRETORES DE ESCOLA PROCESSADOS NOS PAD Nº 001 A 004/2007 – SEE- SP – CORRDENADORIA DE PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES, COMO TAMBÉM DEVERIAM ESTAR SENDO PUNIDOS OS SUPERVISORES DE ENSINO RESPONSÁVEIS POR ESTAS UNIDADES ESCOLARES QUE DESVIARAM RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS E ESTADUAIS AINDA RECEBERAM E CONTINUAM RECEBENDO O APOIO DE DEPUTADOS ELEITOS POR CIDADÃOS ARARAQUARENSES ESTES DEPUTADOS LUTAM PARA QUE AS INVESTIGAÇÕES NÃO PROSSIGAM NOS TRÂMITES NORMAIS E INCANSAVELMENTE LUTAM PARA QUE OS ACUSADOS SAIAM IMPUNES COMO JÁ OCORREU COM A EX DIRIGENTE DE ENSINO DE ARARAQUARA QUE TEVE SUA PENA ABRANDADA POR PEDIDOS DE POLITICOS LOCAIS. “QUE ARARAQUARA NÃO SEJA ELEITA COMO A CIDADE A CAMPEÃ EM IMPUNIDADE”
http://edinhopt.com.br/noticias/ultimas/em-entrevista-edinho-faz-balanco-de-2009
Juca, a reforma agrária está sendo feito, através do enorme aumento do crédito para agricultura familiar, melhora dos serviços de extensão rural, e programas de compra de produtos de assentamentos. Há muita coisa a ser feita, mas muita coisa depende da Justiça e do Congresso Nacional, onde o lobby do latifúndio é muito forte. Eu, particularmente, acho a discussão sobre a reforma agrária muito pobre no Brasil, porque fica na mão dos radicais do MST e de gente da cidade grande que nada entende da situação complexa do campo. A agricultura hoje é uma atividade que depende muito de tecnologia, e portanto de capital. A produção agrícola brasileira cresceu muito nos últimos anos. O que o Brasil precisa, a meu ver, não é reforma agrária, e sim uma política fundiária, visando democratizar o acesso à terra e à moradia.
Abraço,
Miguel
*
Romeu,
interessante sua informação sobre o Edinho do PT, mas esta caixa não é o melhor para divulgar isso. No máximo, dê um aviso e um link para algum lugar. Cordialmente.
Não me surpreendo com o Ferreira Gullar, ele não via a hora para cair fora do "partidão" com os problemas no Leste europeu, tirou a máscara sem a mínima vergonha, assim como Roberto Freire e outros semelhantes
Salve Rosario.
Lembra-se da frase do Collor: "Vou deixar a esquerda perplexa e a direita indignada" ? O Lula cumpriu só que Lula: "Deixou a direita perplexa e a esquerda indignada".
Grande Lula.
Postar um comentário