4 de agosto de 2011
Ilusões óticas mostra maturidade do cinema chileno
Uma das características que mais me chama a atenção no cinema feito na Argentina e no Chile é o seu grau de maturidade, sobretudo no quesito narrativa/roteiro. O cinema brasileiro parece sofrer de um complexo inexplicável de juvenilismo. Há uma busca irritante, quase desesperada, por ser engraçadinho, por um lado, e manter um espírito infanto-juventil mesmo nas obras mais acabadas. Falta, sobretudo, roteiros, e roteiros adultos, com histórias que envolvam relacionamentos, política, dilemas profissionais.
Este filme, do chileno Cristian Jiménez, traz mais um exemplo da maturidade do cinema chileno. Com um humor seco e elegante, o diretor apresenta histórias de um grupo de funcionários de uma empresa de cirurgias plásticas que são demitidos.
A película estreou no Rio de Janeiro, na Estação Sesc Botafogo (14h, 17h40, 19h40 e 21h50) e Estação Sesc Barra Point (15h40, 19h40, 21h40). Até o dia 19, estreará também em várias outras cidades brasileiras.
Ilusões Óticas from Tucumán Filmes on Vimeo.
Além da qualidade do filme, outro motivo para assiti-lo é prestigiar a estréia da distribuidora Tucuman Filmes, de Priscila Miranda, que promete trazer ao Brasil títulos independentes de qualidade.
Clique na imagem abaixo para ampliar.
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Gosto do cinema nacional e sempre estou conferindo as novas produções. Tem muita coisa boa mas de fato muitos roteiros pecam em ficar repetindo clichês e tal. "Assalto ao BC" é o atual melhor exemplo disso.
Sinceramente, vi Ilusões Ópticas. Não me convenci da "maturidade" do cinema chileno. Me passa um certo desânimo, que talvez seja da população chilena. Os argentinos me parecem muito melhores. Ou talvez tenham mais a ver comigo.
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