(Flavio Shiró)
Em sua coluna no Globo, Ricardo Noblat faz hoje uma chantagem explícita: o PSDB só presta quando vota contra o governo. O recado é o seguinte: o Globo só apoiará o PSDB se ele for contra Lula. Em caso contrário, o Globo não ajudará mais o PSDB a obter votos na classe média lacerdista. Noblat denuncia que, em todo o ano de 2007, o PSDB votou 3 vezes com o governo. Seu tom é de denúncia, como se os tucanos tivessem a obrigação moral de votar contra o governo, não importando o teor da votação.
Todas as páginas política do Globo hoje transpiram um direitismo irredutível, teimoso, infantil. Há uma matéria ridícula, intitulada Comissão de Ética de FH perde força. Diz que agora só tem 4 integrantes. Só lá na frente diz que antes tinha apenas 7. Me diz, que merda uma comissão de 7 pessoas pode fazer pela ética pública? Temos o Tribunal de Contas, a Corregedoria (ministério), o Ministério Público, a Polícia Federal, o Senado, o Congresso, a imprensa, qual a importância dessa comissão criada por FHC para produzir uma ilusão de investigação ética? Ao final, o texto informa que a Comissão condenou o assessor Marco Aurélio... Ora, que comissão é essa, então, que condenava atos privados inofensivos de assessores? A história do top-top foi a coisa mais ridícula da história contemporânea brasileira. Agora será proibido fazer top-top no interior de nossas casas porque pode haver câmeras globais espionando pelas frestas da janela?
O Comitê deveria ter defendido o Marco Aurélio, isso sim. Temos muita corrupção no país, muita sacanagem verdadeira, para desviarmos qualquer molécula de atenção para top-tops particulares, gestos absolutamente inofensivos.
A maneira como a imprensa vem tratanto o debate sobre a CPMF é de uma irresponsabilidade imensa. Nada contra querer reduzir os impostos. Mas que se faça planejamento de redução para um prazo razoável. Querer, em novembro de 2007, produzir um rombo público de 40 bilhões no orçamento de 2008 é agir, conforme dizia aquele ministro fernandino, no "limite da responsabilidade".
A mesma irresponsabilidade acontece em relação ao imposto sindical compulsório. A imprensa quer a morte súbita do sindicato e das centrais sindicais. Sim, porque logo agora que as centrais, depois de décadas de luta pela construção do novo sindicalismo brasileiro, conseguiram ser juridicamente reconhecidas e ter o direito à sua justa parcela no imposto sindical, agora que elas terão recursos (como o patronato tem com o sistema S, que alimenta, entre outras coisas, a Fiesp) para financiar sua consolidação junto à classe trabalhadora, o partido da imprensa quer o fim do imposto. Sim, porque querer que, a essa altura do campeonato, com toda a campanha contra os impostos que hoje se faz na mídia, os trabalhadores paguem, voluntariamente, suas taxas sindicais, é piada, é querer nos fazer de palhaços. Ora, o imposto sindical não deveria ser obrigatório, claro, mas a sua extinção deve ser gradual. Isso é óbvio. Tinha que ser óbvio. Tem que ser um programa de redução gradual, para que os sindicatos possam se preparar para essa profunda mudança na relação financeira com seus membros.
O mais ridículo na emenda do deputado do PPS (só podia ser do PPS, pelego da direita) é que ele propôs - na calada da noite - a extinção somente do imposto dos sindicatos trabalhistas, mas não dos sindicatos patronais. Vejam só. Que significa PPS mesmo? Partido Popular Socialista. Socialista? Por acaso existe algum grupo da classe trabalhadora que lhe apóie? Quais são as forças sociais que sustentam o PPS? O PPS foi um dos que mais arrotou ética e agora vemos dezenas de seus parlamentares enrascados (não em denúncias midiáticas) em sérias investigações de corrupção. O PPS só sobrevive com apoio de empresários dos grotões e da mídia, e está em decadência acelerada, tendo que apelar para atos de desespero como recuperar mandados de parlamentares que abandonam o partido através de medidas judiciais.
O Globo não quer Chávez no Mercosul, não quer prorrogação da CPMF, não quer o imposto sindical, sua posição partidária tem sido estritamente oposicionista. É como disse Cristina Kirchner, a recém eleita presidenta argentina, quando foi perguntada como seria sua relação com a imprensa: se ela deixar de ser oposição e for imprensa, será uma relação perfeita.
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A política de segurança pública no Rio de Janeiro só será eficaz no dia em que deixar de ser assassina e investir em inteligência e no combate à corrupção da própria polícia. Quando reformar internamente o sistema, valorizando a formação, a renda e a segurança do policial. E ter como preocupação central evitar mortes. É muito mais importante evitar mortes do que pegar traficante. Homicídio é, juridica e moralmente um crime muito mais hediondo do que o tráfico de drogas. E não me digam que a questão é urgente. Claro que é urgente. É bom tomar medidas urgentes de segurança pública, como policiamento ostensivo.
Essas operações de ataque aos morros são disperdício de vidas humanas, tempo e dinheiro. Os traficantes renascem como cogumelos. Há sempre 10 para substituir 1 que é preso ou morto. O importante é minar a estrutura. O importante é trabalhar com a idéia de minimizar o tráfico. A mentalidade de extermínio, de vitória total contra o tráfico, ao invés do planejamento inteligente e criativo sobre sua redução e minimização de seus danos é estupidez bushiana, que resultou em grande aumento da produção de cocaína, em aumento do consumo, em aumento dos gastos militares, em aumento da corrupção em todos os níveis; enfim, que promove grande e inútil gastança pública. O governo fluminense não pode se dar ao luxo de gastar inutilmente, diante do quadro de calamidade pública que se encontram a redes estaduais de educação, saúde e meio ambiente.
De vez em quando um idiota diz que a pobreza não gera violência e a prova é que aÍndia é menos violenta que o Brasil. Ora, vá passear na fronteira entre China e Paquistão, de preferência de trem, para ver se o pobre indiadn ou paquistanês é tão cordial assim. De vez em quando eles explodem um trem e morrem uns 400 queimados vivos. Os paquistaneses inventaram os talibãs.
A pobreza sempre gera violência, seja violência criminosa seja violência terrorista. Além do mais a questão não é só pobreza, mas o histórico particular de cada país. O Brasil importou 30 milhões de escravos africanos, e os torturou covardemente por quatro séculos. Isso talvez tenha contribuído para a violência, não acham?
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A campanha anti-chavista da nossa imprensa é outra coisa ridícula. Tudo que Chávez vem fazendo está sendo feito rigorosamente dentro dos preceitos da democracia. Se o povo vota nele, se vota em seus deputados, se as forças sociais que apóiam Chávez são mais fortes que as forças sociais que não o apóiam, e se essas forças querem e apóiam mudanças profundas na Venezuela, isso também é democracia. É preciso entender que as democracias permitem mudanças revolucionárias. O princípio mais importante da democracia é que o poder emana do povo. Ou seja, o poder emana da maioria. Se o governo venezuelano quer mudar a Constituição e incluir a reeleição, que que tem? Pelo menos ele faz referendo popular. Não é que nem o FHC, que não faz referendo, compra voto e aqui é reverenciado como democrata-mor quando muda a constituição para reeleger a si mesmo.
O engraçado é que agora o Alvaro Uribe também quer se reeleger outra vez, e será extremamente divertido ver a diferença de tratamento que nossas mídias darão aos dois casos. Uribe, direitista, é queridinho da mídia tupi. Chávez é o demônio. Por que as nossas mídias não implicam com os sheikes arábes, que não são eleitos? Por que não implicam com países onde efetivamente não há sistema democrático. No caso da Venezuela, a questão não é se gostamos ou não de Chávez. Ele foi eleito, reeleito, foi testado no referendo, seus aliados venceram eleições provinciais, municipais, legislativas. Seu poder é democrático!
E não venham comparar com Hitler, que ele foi eleito e tal. A eleição de Hitler foi um processo totalmente obscuro, cheio de suspeitas de fraudes, sem nenhuma vigilância internacional, num país com inflação de dez mil por cento ao ano, num cenário de pós-guerra, espremido entre o capitalismo agressivo europeu e americano e o comunismo possante & opressor de Stálin. Não tem nada a ver.
O jornal Globo, que tem uma postura oposicionista muito mais dura, e irresponsável, que a própria oposição parlamentar, e sem a chancela democrática que os partidos possuem, está fazendo uma chantagem enorme com os senadores tucanos. É que neles reside a esperança de passar uma enorme rasteira no governo Lula. Eles querem, ou melhor, exigem, que o PSDB, criador da CPMF, seja o responsável por um buraco de 40 bilhões nos cofres públicos. Não contente de produzir crises políticas a todo momento, a mídia agora quer produzir instabilidade econômica. Pode-se ser contra a CPFM, mas pretender extinguir bruscamente um imposto operante há mais de 10 anos sem indicar de onde viria o dinheiro para substituir 40 bilhões de reais, a maior parte já comprometido com saúde e investimentos sociais, é trabalhar contra a estabilidade econômica e jurídica, que o país lutou tanto para conquistar, e cujos resultados estão sendo fartamente colhidos atualmente. É hipocrisia absurda o PSDB, criador e defensor da CPMF durante todos esses anos, aceitar o risco de instabilidade financeira que o fim brusco e não planejado do imposto comporta.
Em sua coluna no Globo, Ricardo Noblat faz hoje uma chantagem explícita: o PSDB só presta quando vota contra o governo. O recado é o seguinte: o Globo só apoiará o PSDB se ele for contra Lula. Em caso contrário, o Globo não ajudará mais o PSDB a obter votos na classe média lacerdista. Noblat denuncia que, em todo o ano de 2007, o PSDB votou 3 vezes com o governo. Seu tom é de denúncia, como se os tucanos tivessem a obrigação moral de votar contra o governo, não importando o teor da votação.
Todas as páginas política do Globo hoje transpiram um direitismo irredutível, teimoso, infantil. Há uma matéria ridícula, intitulada Comissão de Ética de FH perde força. Diz que agora só tem 4 integrantes. Só lá na frente diz que antes tinha apenas 7. Me diz, que merda uma comissão de 7 pessoas pode fazer pela ética pública? Temos o Tribunal de Contas, a Corregedoria (ministério), o Ministério Público, a Polícia Federal, o Senado, o Congresso, a imprensa, qual a importância dessa comissão criada por FHC para produzir uma ilusão de investigação ética? Ao final, o texto informa que a Comissão condenou o assessor Marco Aurélio... Ora, que comissão é essa, então, que condenava atos privados inofensivos de assessores? A história do top-top foi a coisa mais ridícula da história contemporânea brasileira. Agora será proibido fazer top-top no interior de nossas casas porque pode haver câmeras globais espionando pelas frestas da janela?
O Comitê deveria ter defendido o Marco Aurélio, isso sim. Temos muita corrupção no país, muita sacanagem verdadeira, para desviarmos qualquer molécula de atenção para top-tops particulares, gestos absolutamente inofensivos.
A maneira como a imprensa vem tratanto o debate sobre a CPMF é de uma irresponsabilidade imensa. Nada contra querer reduzir os impostos. Mas que se faça planejamento de redução para um prazo razoável. Querer, em novembro de 2007, produzir um rombo público de 40 bilhões no orçamento de 2008 é agir, conforme dizia aquele ministro fernandino, no "limite da responsabilidade".
A mesma irresponsabilidade acontece em relação ao imposto sindical compulsório. A imprensa quer a morte súbita do sindicato e das centrais sindicais. Sim, porque logo agora que as centrais, depois de décadas de luta pela construção do novo sindicalismo brasileiro, conseguiram ser juridicamente reconhecidas e ter o direito à sua justa parcela no imposto sindical, agora que elas terão recursos (como o patronato tem com o sistema S, que alimenta, entre outras coisas, a Fiesp) para financiar sua consolidação junto à classe trabalhadora, o partido da imprensa quer o fim do imposto. Sim, porque querer que, a essa altura do campeonato, com toda a campanha contra os impostos que hoje se faz na mídia, os trabalhadores paguem, voluntariamente, suas taxas sindicais, é piada, é querer nos fazer de palhaços. Ora, o imposto sindical não deveria ser obrigatório, claro, mas a sua extinção deve ser gradual. Isso é óbvio. Tinha que ser óbvio. Tem que ser um programa de redução gradual, para que os sindicatos possam se preparar para essa profunda mudança na relação financeira com seus membros.
O mais ridículo na emenda do deputado do PPS (só podia ser do PPS, pelego da direita) é que ele propôs - na calada da noite - a extinção somente do imposto dos sindicatos trabalhistas, mas não dos sindicatos patronais. Vejam só. Que significa PPS mesmo? Partido Popular Socialista. Socialista? Por acaso existe algum grupo da classe trabalhadora que lhe apóie? Quais são as forças sociais que sustentam o PPS? O PPS foi um dos que mais arrotou ética e agora vemos dezenas de seus parlamentares enrascados (não em denúncias midiáticas) em sérias investigações de corrupção. O PPS só sobrevive com apoio de empresários dos grotões e da mídia, e está em decadência acelerada, tendo que apelar para atos de desespero como recuperar mandados de parlamentares que abandonam o partido através de medidas judiciais.
O Globo não quer Chávez no Mercosul, não quer prorrogação da CPMF, não quer o imposto sindical, sua posição partidária tem sido estritamente oposicionista. É como disse Cristina Kirchner, a recém eleita presidenta argentina, quando foi perguntada como seria sua relação com a imprensa: se ela deixar de ser oposição e for imprensa, será uma relação perfeita.
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A política de segurança pública no Rio de Janeiro só será eficaz no dia em que deixar de ser assassina e investir em inteligência e no combate à corrupção da própria polícia. Quando reformar internamente o sistema, valorizando a formação, a renda e a segurança do policial. E ter como preocupação central evitar mortes. É muito mais importante evitar mortes do que pegar traficante. Homicídio é, juridica e moralmente um crime muito mais hediondo do que o tráfico de drogas. E não me digam que a questão é urgente. Claro que é urgente. É bom tomar medidas urgentes de segurança pública, como policiamento ostensivo.
Essas operações de ataque aos morros são disperdício de vidas humanas, tempo e dinheiro. Os traficantes renascem como cogumelos. Há sempre 10 para substituir 1 que é preso ou morto. O importante é minar a estrutura. O importante é trabalhar com a idéia de minimizar o tráfico. A mentalidade de extermínio, de vitória total contra o tráfico, ao invés do planejamento inteligente e criativo sobre sua redução e minimização de seus danos é estupidez bushiana, que resultou em grande aumento da produção de cocaína, em aumento do consumo, em aumento dos gastos militares, em aumento da corrupção em todos os níveis; enfim, que promove grande e inútil gastança pública. O governo fluminense não pode se dar ao luxo de gastar inutilmente, diante do quadro de calamidade pública que se encontram a redes estaduais de educação, saúde e meio ambiente.
De vez em quando um idiota diz que a pobreza não gera violência e a prova é que aÍndia é menos violenta que o Brasil. Ora, vá passear na fronteira entre China e Paquistão, de preferência de trem, para ver se o pobre indiadn ou paquistanês é tão cordial assim. De vez em quando eles explodem um trem e morrem uns 400 queimados vivos. Os paquistaneses inventaram os talibãs.
A pobreza sempre gera violência, seja violência criminosa seja violência terrorista. Além do mais a questão não é só pobreza, mas o histórico particular de cada país. O Brasil importou 30 milhões de escravos africanos, e os torturou covardemente por quatro séculos. Isso talvez tenha contribuído para a violência, não acham?
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A campanha anti-chavista da nossa imprensa é outra coisa ridícula. Tudo que Chávez vem fazendo está sendo feito rigorosamente dentro dos preceitos da democracia. Se o povo vota nele, se vota em seus deputados, se as forças sociais que apóiam Chávez são mais fortes que as forças sociais que não o apóiam, e se essas forças querem e apóiam mudanças profundas na Venezuela, isso também é democracia. É preciso entender que as democracias permitem mudanças revolucionárias. O princípio mais importante da democracia é que o poder emana do povo. Ou seja, o poder emana da maioria. Se o governo venezuelano quer mudar a Constituição e incluir a reeleição, que que tem? Pelo menos ele faz referendo popular. Não é que nem o FHC, que não faz referendo, compra voto e aqui é reverenciado como democrata-mor quando muda a constituição para reeleger a si mesmo.
O engraçado é que agora o Alvaro Uribe também quer se reeleger outra vez, e será extremamente divertido ver a diferença de tratamento que nossas mídias darão aos dois casos. Uribe, direitista, é queridinho da mídia tupi. Chávez é o demônio. Por que as nossas mídias não implicam com os sheikes arábes, que não são eleitos? Por que não implicam com países onde efetivamente não há sistema democrático. No caso da Venezuela, a questão não é se gostamos ou não de Chávez. Ele foi eleito, reeleito, foi testado no referendo, seus aliados venceram eleições provinciais, municipais, legislativas. Seu poder é democrático!
E não venham comparar com Hitler, que ele foi eleito e tal. A eleição de Hitler foi um processo totalmente obscuro, cheio de suspeitas de fraudes, sem nenhuma vigilância internacional, num país com inflação de dez mil por cento ao ano, num cenário de pós-guerra, espremido entre o capitalismo agressivo europeu e americano e o comunismo possante & opressor de Stálin. Não tem nada a ver.
É Miguel, o Globo está difícil de aturar. Eu deixei de pagar, mas eles continuam mandando. Mas como diria o Nilton, o Globo de graça é caro. Nessa edição que você mencionou, na seção de opinião há três artigos: Um do economista neo-liberal Paulo Guedes, um do jornalista Carlos Alberto Di Franco(não seria Di Reita?) e outro do líder dos demos, o ultra-direitista, Onyx Lorenzoni. Todos os três são contra a CPMF. E dois deles comparam Lula a Chavéz. Sendo que o Di Franco(Reita) diz que: "Se o clamor popular embalado pelos programas sociais quiser a permanência de Lula? Assim começou Chavéz. Assim começaram as aventuras autoritárias"(não foi assim que começou a nossa, que eu saiba foi com um golpe militar apoiado pelo Globo). Já o Lorenzoni diz o seguinte; "Do pedestal de herói, Lula passará À vala comum reservada aos ditadores". É mole?
Fico realmente impressionado como age a nossa imprensa. Existe realmente um grupo midiatico de plantão e orquestrados para destruir o governo Lula. O MSM poderá ser o inicio de uma grupo que poderádenunciar abertamente o que está acontecendo.
Sou um leitor do blogger de Miguel do Rosário e fico feliz a cada dia com os artigos esritos por este sociólogo. Sempre sensato, objetivo e acima de tudo honesto.
Leirton Leite
Para quem quer entender mais um pouco sobre as tramóias do latifúndio midiático convêm ler isso do Azenha. Imperdível. Aqui o link para o post "Testando hipótese: Delegado Bruno contou com assessoria para montar parede de dinheiro?" http://viomundo.globo.com/site.php?nome=Bizarro&edicao=1483
A CUT, PT e demais movimentos e partidos de esquerda deveriam ter entrado de cabeça na defesa da CPMF.
Vendo esta gente calada e Adib Jatene dizendo aquilo que a esquerda deveria dizer para o Brasil fico me perguntando se o mundo está virado de cabeça prá baixo.
Será que a CUT não entendeu a importância da CPMF, inclusive do ponto de vista ideológico, uma vez que se trata de um imposto pago, como disse Jatene, pelos ricos e por aqueles que tem intenção de sonegar, como por exemplo os esquemas de lavagem de dinheiro?
Lamentável
A esquerda deveria ter pelo menos peito para passar a defender o fim deste anacronismo chamado Senado Brasileiro, uma espécie de Casa dos Lordes.
Não tem cabimento a Câmara Federal aprovar um importante projeto para o País e a Casa dos Lordes, ocupada por uma meia centena de decréptos de pijama tucanos-demos revogar.
Alô UNE, CUT, MST, PT, PC do B, PSB, PSOL...cadê vocês
PS: Marconi Perillo/PSDB-Go, por exemplo, foi eleito com grana doada da Mitsubishi que, sob seu governo, teve vergonhosa isenção de impostos. Como uma mão lava a outra, a Mitsubishi descarregou muita grana para elger Marconi senador. É esta gente que manda no Brasil, uma vez que uns 50 senadores são de fato quem mandam neste Pais hoje.
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