Essa idéia de criar um Sindicato de Blogueiros é muito digamos, original, para não dizer maluca, por isso nem quis constranger meus amigos blogueiros, nem entrei em contato com os medalhões da blogosfera, fazendo-lhes convites que lhes forçariam a dar respostas antes do tempo e sobre algo ainda tão incerto. Preferi lançar a idéia assim, no escuro, sem abordar ninguém pessoalmente, aqui no blog, abrindo a discussão antes para o mundo, para ver no que acontecia. De qualquer forma é bom entender que o sindicato é uma entidade de caráter privado e constitui um direito político de todo cidadão ou grupo de cidadãos. Minha idéia é que, no futuro, existam diversos sindicatos de blogueiros, e que os mesmos se organizem numa central única. Minha idéia é norteada, basicamente, por apenas um fundamento: lutar pela profissionalização e existência da figura do blogueiro independente. É a única profissão que realmente me apaixonou na minha sofrida carreira de jornalista e escritor e por isso quero lutar por ela. Sempre poderia continuar agindo solitariamente. Até gostaria que continuasse assim. As dificuldades colossais que vejo se erguerem à minha frente, contudo, me obrigam a buscar auxílio no coletivo, antes que seja tarde demais. Acho que as chances de sobrevivência podem ser melhores se nos organizarmos coletivamente.
Paro por aqui, porque não quero ocupar este blog com as conversas de caráter interno do Sindicato (que nem existe ainda na prática). Para isso, criei um grupo de discussão. Quem estiver interessado em participar do Sindicato ou colaborar para sua construção, basta entrar e se inscrever.
http://groups.google.com.br/group/sindicato-dos-blogueiros
Agora este blog pode voltar a outros assuntos.
28 de fevereiro de 2010
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A idéia é muito boa e uma trincheira nas batalhas judiciais contra a velha imprensa.
Miguel, como um sindicato oferece por um lado, direitos, benefícios, tem que haver contribuição, pelo menos mínima, para a manutenção.
Sou a favor de uma contribuição, há despesas a serem feitas.
Thiago
Oi Thiago, num primeiro momento, não. É uma idéia muito nova. Depois que formarmos o coletivo, iremos decidir esse tipo de coisa. Dinheiro é coisa delicada. Para envolvê-lo, teríamos que discutir com todos e elaborar regras de transparência, não só para nós mesmos, mas sobretudo para o mundo que nos observa.
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