Acabei de assistir ao debate. Analisemos objetivamente. É muito fácil a turma do Alckmin considerar perfeita a perfomance de seu candidato e a de Lula adotar a mesma atitude. Avançamos conceitualmente e nos comportamos com maior percuciência quando nos prontificamos a avaliar erros entre nós mesmos e acertos nos concorrentes.
Alckmin soube, muito inteligentemente, cortar a bola que a mídia levantou. Ao mesmo tempo, toda a pressão emocional dos últimos anos da mídia sobre o presidente estava bem nítida em seu rosto tenso e preocupado.
Também ficou claro que esta eleição, mais que nunca, é uma disputa de classe. Alckmin, que chamou Lula de arrogante, mentiroso, e não sei mais o quê, foi ele sim extremamente arrogante, exibindo um firme sorrisinho de ilimitada auto-confiança. Me pareceu o debate entre um menino rico, orgulhoso, que a vida inteira foi mimado, vereador com quinze anos, prefeito aos dezoito. Do outro lado, Lula apresentou-se em sua essência, um trabalhador pobre, humilde, um pouco triste, sem o orgulho de raça e classe que caracteriza o adversário.
O que houve foi um embate, carregado de simbolismos, entre o cínico e o sensível. Alckmin encarnando o cínico, numa atitude robótica, texto decorado, exageradamente feliz em exibir os problemas do Brasil, apressado em denegrir Argentina, Bolívia, China, com vistas a exaltar um discutível patriotismo. Lula encarnando um cara sensível, ainda perplexo, abatido, com sua não-vitória no primeiro turno, por causa de uma estranhíssima armadilha em que meia dúzia de petistas tiveram suspeitíssima participação.
A vantagem de Alckmin é que a mídia produziu um ambiente perfeito para o ataque. Seu depoimento foi uma repetição do que dizem todos os colunistas que o apóiam.
Mesmo assim, não acho que Lula foi bem. Estava muito nervoso, com algumas dificuldades de dicção, inclusive. Entretanto, achei isso normal, humano, compreensível seu nervosismo. Lula é presidente, está no fim de um governo cujas ações estão sendo constamente sondadas, criticadas, questionadas pela mídia. Lula tem um teto de vidro bem maior do que Alckmin, que foi um governador que sempre contou com grande simpatia da poderosa mídia de seu estado.
O importante é que ele participou, mostrou a cara, e quebrou o gelo. Nos próximos debates, certamente estará mais preparado, em virtude da experiência adquirida neste primeiro.
Alckmin falou rápido, de forma simples, didaticamente. Soube explorar os "pontos-fracos" do adversário. Seu erro foi na atitude absurdamente arrogante. Estava quase explodindo de auto-confiança, pois não esperava ganhar no primeiro turno. Contava com uma derrota fragorosa que o enterraria politicamente, e agora está aí, representando uma forte ameaça à reeleição de Lula.
No entanto, Alckmin caiu no ridículo com a promessa de vender o Aerolula e construir cinco hospitais. Demogagia barata, lembrou até seu novo grande amigo e apoiador, Garotinho. A crítica ao Aerolula foi, em si, totalmente mesquinha. É uma crítica antiga, já desgastada na opinião pública, exaustivamente respondida.
Meus caros, a luta será dura.
8 de outubro de 2006
Análise do debate
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Miguel, desculpe discordar, meu seu baixo astral confesso dos últimos dias está lhe turvando a vista e os ouvidos. Sinceramente, Lula estava corajoso, sereno (na medida do possível), o rosto cansado é bem natural e humano, e sobretudo arguto. Parece que vimos debates diferentes. E soltou umas frases memoráveis. Além disso, sua presença deve dar ânimo à militância. Que mais você quer? Que ele esborrachasse um adversário que conta com toda a mídia, os pães-de-ló desde o berço, e a arrogância de que ele antes acusara Lula? Ainda por cima com uma luz péssima em cima do Lula, talvez por sua posição, e sendo mais cutucado, até pelos jornalistas, do que Alckmin?
anonimo, acho que Lula conseguiu se sair bem, mas demonstrou nervosimos demais e se mostrou mal preparado para o debate. As perguntas ao adversário não foram incisivas.
minha esposa achou que o lula foi muito bem e que estou sendo muito pessimista. mas eu acho que temos que analisar mais fria e objetivamente essas coisas. oba oba não nos adianta em nada nesta hora. temos que analisar bem as coisas. acho que o alckmin está se revelando um candidato muito mais perigoso que eu imaginava. vamos parar com essa história de alto, baixo astral, pessimismo. não sou xuxa para ficar lutando contra baixo astral. a questão é analisar com isenção. não sou dono da verdade, posso estar errado, mas dou minha opinião. queria ver o lula mais tranquilo, mais seguro, mais rapido no gatilho. ele estava lento, nervoso, sem graça. mas estou confiante de que ele vai melhorar nos debates seguintes, e alkmin vai perder a crista e o élan.
Concordo plenamente, Miguel. Acho até que você vinha perdendo um pouco de tempo com essa falsa questão de "pessimismo", "derrotismo", etc., inclusive num texto que eu, particularmente, achei que não tinha nada disso, que a análise estava altamente pertinente. Você realmente não é a Xuxa, ainda bem :)
Quanto ao debate, o Lula estava realmente mais nervoso que o Alckmin. Mas será uma grande vantagem? O Alckmin estava no estilo Daslu, maquiado, bem preparadinho, aquele jeito almofadinha escroto que a gente já conhece. Deve ter feito muito curso de oratória. Robotizado. Higiênico.
Será que essa imagem é comprada pelo eleitorado do Lula ou os indecisos para esse segundo turno? Aposto que não.
O negócio é que o Lula tem sacadas ótimas de improviso, e acho que isso faz a diferença. As analogias do Alckmin são forçadas. As ironias do Lula, pelo contrário, são muito sarcásticas, sensíveis, inteligentes. Quando ele perguntou se eles estavam com vergonha de levar o Fernando Henrique ao debate foi genial. E eu pessoalmente fui ao delírio quando falou que Alckmin pensa que nem o Bush. O discurso do Alckmin não trouxe nada de novo para o espaço da mídia, bateu na mesma tecla que a mídia mesmo vinha batendo nos últimos tempos, em discurso claramente voltado para as classes média e empresarial. A presença do Lula sempre traz algo novo, ainda mais quando uma de suas maiores dificuldades enquanto governo é criar espaços para a necessária divulgação do trabalho que vem fazendo.
Nós, identificados com o governo Lula, sentimos muito a falta do Lula nesses espaços. Considero nosso presidente o quadro político mais avançado de nossa história. Quando ele vai falar, e improvisar, não consigo fazer nada senão ouvi-lo. Agora: entendo que ele precisou, nesses três anos de mandato, falar com a imprensa através do silêncio. Foi difícil, para mim, lidar com isso. Talvez para todos os militantes...
Mas não sabemos o quanto esse debate pode influenciar no processo eleitoral. Acho que há um esclarecimento muito saudável em relação a dois projetos absolutamente diferentes para o país. Como o povão vai se posicionar diante disso, não sei, mas fiquei mais confiante. A audiência teve média de 14 pontos no Ibope. O que eu posso afirmar é que, enquanto militante desse governo, saio desse debate mais disposto para a luta. Temos mais material para trabalhar.
Como se vê aqui, opiniões sobre o mesmo fato são tão contraditórias, que parece que presenciamos debates diferentes.. Por exemplo: dizer que o Lula esteve mais nervoso que o alckmin, para todos com quem assisti, e falei após o debate, seria um acinte. Estou falando em opiniões apenas. Todos, e foram mais de 10 pessoas que conversei, têm opinião diametralmente oposta às suas. Concordo com o primeiro comentário. Na minha opinião, foi nítida a diferença de ''conteúdo'' entre os dois. O alckmin parecia um robô, as vezes um papagaio mal treinado e incapaz de perceber quão ridículo estava sendo. O Lula dominou o debate e os telespectadores. Até mesmo alguns jornalistas sabidamente pró-tucanos que comentaram em outros canais e blogs/sites reconheceram em sua maioria. Tirando poucos "engajados, foi quase unânime a vantagem do Lula. Mas são opiniões, apenas. abçs nildo
Pois o que me chamou a atenção foi a agressividade obviamente ensaiada do Alckmin que, para quem está em casa e não é "alquimista de nascença" soa falsa, exagerada, à beira de um ataque de nervos. Arrogância e grosseria o tempo todo, demonstra sim fraqueza e falta de controle. Li em algum lugar que parecia que ele ia destampar de uma vez só tudo o que ensaiou com seus treinadores, ex-ministros de FHC. É claro que a intenção era encurralar Lula, de saída, e fazê-lo desequilibrar-se. Como observaram uns amigos que estavam comigo, alguns dos quais alquimistas de nascença. Aí é que o Lula se recuperou e usou muito bem da ironia. Trata-se de imagem e num programa de tevê, a imagem que fica é muito importante, já que debate de idéias nesta eleição não vai dar mesmo.
vocÊs estão vendo? essas opiniões contraditórios nos permitem montar, no micro-cosmo que é esse blog, uma análise bastante consistente sobre o debate.
Esta análise, quanto mais objetiva for, mais nos instrumentará para realizar o embate político diário. e nada mais objetivo do que confrontar opiniões diferentes, realizando o que filosoficamente é conhecido como exercício dialético - que é, historicamente, o caminho mais seguro de se aproximar de uma verdade.
Enquanto começa o debate na Band, eu estava assistindo ao Painel Globo News, com os cientistas políticos Luciaano Dias e, se não me engano, Simon Lamounier e outro cujo nome não me recordo. O entrevistador era Willian Vaca digo Wack. O Vaca digo Wack jogou a bola o tempo todo para os tais "cientistas", com sua neutralidade científica esquecida lá onde o Judas perdeu as botas atacarem de forma covarde Lula e seu eleitorado "pobre e nordestino." Sei lá se esta corja pode ser classificada de cientista. O Wack afirmou que Alckmin teve maioria nos Estado em que se paga impostos e Lula nas regiões onde se vive dos impostos pagos. Neste momento, um dos "cientistas" percebeu que Wack foi longe demais no seu exagero racista, ai ficaram tentando consertar, sabe, aquelas coisas que não deveriam ter sido ditas, enfim, colocaram a "Operação Esparadrapo" em ação.
Deixei o "Painel Globo News" com sua baixaria prá lá e passei para a Band. Já estava começando o segundo bloco. A princípio tive má impressão esta impressão que você aponta Miguel: um Lula contido, nervoso. Entrei em pavorosa.
Meu medo se desfez quando percebi que Lula, talvez após uma boas respiradas, soltou-se e partiu prá cima do mala-sem-alça do Alckmin com seu sorrisinho amarelo=pálido. Ridículo o Geraldo Boneco de Plástico Alckmin, como muito bem definiu a linda e competente Marta Suplicy.
Lula sofre da desvantagem de os brasileiros lhe imputarmos o papel de super-homem. Sabe aquela coisa que acontece com a seleção brasileira? Mesmo sendo vitoriosa,
sempre achamos que poderia ter sido melhor. Pensando assim, achei que Lula poderia ter-se saído melhor no momento em que Alckmin puxou o assunto da aquisição do avião presidencial que Alckmin disse que vai vender.
Cá prá nós, imagina só, depender de avião de carreira para se deslocar por este país de dimensões continentais.
Vendendo o avião presidencial, vai ver que Alckmin vai viajar de ônibus ou de avião de carreira. Neste caso, vai esperar dois dias para, em caso de emergência, deslocar-se de Brasília para o Sul do Maranhão. Talvez a autonomia de vôo que o avião presidencial permite, realmente não seja útil a Alckmin, já que, pelo jeito, ele não pretende viajar para regiões distantes onde os aviões de carreira não vão.
Quem sabe faça parte dos planos do Boneco de Plástico fretar os jatinhos dos amigos para deslocar-se pra aqui pra acolá?
O outro ponto que aponto onde Lula deveria ter-se saído melhor foi quando se tocou na questão do crescimento econômico. Os brasileiros, especialmente a classe média, que vota baseada neste requisito, precisa saber que, na Era Tucana, o Brasil crescia menos do que agora.
E não adianta este blá blá de crescimento espantoso sem distribuição de renda.
O Geraldo Boneco de Plástico Alckmin comparou o crescimento brasileiro com o da Argentina, mesmo sabendo que o crescimento argentino é uma bola de neve, é prá inglês ver, ou seja, baseado em plano econômico do tipo Plano Cruzado, e não em desenvolvimento industrial ou coisas do tipo passagem de mero exportador de matéria-prima para exportador de produtos manufatarados e tecnologia. Chega a ser fraudulento a comparação que os psdfelentos fazem acerca do crescimento econômico entre Brasil e Haiti. Imagine só se o Haiti crescer 100% se isso significa alguma coisa. Não significa nada. Já o crescimento de algo em torno de 3% de países como o Japão por exemplo, é algo espantoso. Então não dá prá comparar crescimento do Brasil com a Argentina.
além disso, é uma economia pequena, não dá pra comparar o crescimento do Brasil com o do Haiti. Até parece que o Japão também não cresceu menos de 3%.
Enfim, a tática do Geraldo Boneco de Plástico Alckmin foi humilhar Lula e nada mais, daí o fato de referir-se a ele como "o candidato Lula" ao invés de "presidente Lula."
Xô Satanás!
Eu quis dizer "Operação Esparadrapo na Boca" em ação.
Onde está escrito "vaca, leitoa, jabá e hipódromo" acrescente-se merdal,sendo este último o Merdal digo Merval Pereira.
Será que estou me esquecendo de mais alguém da lista de defensores do Geraldo Boneco de Plástico Alckmin?
Alckmin apresentou a privatização da Telebrás como o grande feito da Era Tucana. Alckmin afirmou que, agora, todos tem telefone. Ele só não disse que após a privatização a assinatura básica subiu às alturas. Ele não disse que FHC assinou contratos com as empresas te telefonia, agora privatizadas, que impedem o ministro Hélio Costa de baixar tais tarifas sob pena de o Brasil ser processado em tribunais internacionais por quebra de contrato.
Entrei no google para tentar localizar o nome de um autor e título do livro sobre as privatizações da Era Tucana. Se não me engano, o nome do autor é Luis Carlos Byond. O nome deve estar errado, pois não achei nada no google. Pesquisando com a palavra privatizaçãoes apareceu o que se segue, o que desbanca o propalado sucesso da privatização da Telebrás:
29/07/2005
Técnicos contestam assinatura básica
Associação de Engenheiros de Telecomunicações aponta que, na época da estatal, mensalidade do telefone não passava de US$ 3
Renato Cruz
"Minha crítica não é ideológica", afirma o engenheiro Ruy Bottesi, diretor da Associação de Engenheiros de Telecomunicações (AET) e professor da Fundação Getúlio Vargas de Campinas. Ele afirma que o modelo brasileiro de telecomunicações está errado. Apontada por muitos como a mais bem-sucedida privatização feita no País, a venda da Telebrás, que comemora sete anos hoje, resultou em preços altos e atendimento ruim, na visão de Bottesi e de seus colegas Rui Alvarenga, presidente da AET, e Félix Wakrat, diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp).
Como uma grande parcela da sociedade, os engenheiros estão descontentes com a assinatura básica da telefonia fixa, que custa cerca de R$ 38. "Antes da privatização da Telebrás, nunca foi cobrado mais do que US$ 3 (R$ 7,20)", diz Bottesi, citando o livro Privatização das Telecomunicações, publicado pelo advogado Gaspar Vianna em 1993. Acontece que, na época da Telebrás, havia subsídio cruzado (as tarifas de longa distância compensavam o preço baixo na assinatura) e o governo usava as tarifas de telefonia para segurar a inflação.
As operadoras dizem que a assinatura serve para pagar os custos de manutenção do acesso. "O prestador de serviço terceirizado recebe de R$ 5 a R$ 6 por mês para manter cada linha funcionando", aponta Alvarenga. "Socialmente, o preço da assinatura básica é insustentável." O engenheiro defende a extinção da assinatura, com um prazo para que as operadoras se adaptem à nova situação.
Fonte:
http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=4445
Adriana, você tem razão. Parece que a bibligrafia de livros sobre a privataria da Era FHC sumiu do google.
Muito estranho. Só sei que há uma vasta bibliografia sobre o assunto. Pelo jeito, o norte-americano google está na empreitada para derrubar Lula.
Agora entendo porque o google cancelou uma comunidade pró-Lula com quase 80 mil filiados. Algum tucano deve ter pedido o cancelamento e o google,com muito esmero, atendeu a tal pedido.
Vai ver que por isso cancelaram também as referências acerca de qualquer livro sobre privatização da Era FHC. Não duvido nada dos tucanos psdbfelentos. Eles são capazes de coisas que nem somos capazes de imaginar
Abraço,
Abraço,
Miguel, o que eu penso é que, passado esse "batismo de fogo", nos próximos debates a tendência é o Lula arrebatar emocionalmente o país - como fez comigo, ao falar que não vai pisotear a pobre Bolívia (pra mim, este foi seu ponto alto). Superado o choque que foi a excessiva - e desnecessária -agressividade do Alckmin (seu grande erro, a meu ver), a imagem que ficou, ao final de tudo, foi a de um presidente humano, sensível e atento aos problemas globais. Eu, que andava cobrando reações agressivas de Lula, fiquei com meu coração mais calmo. Como disse um jornalista amigo meu, "nessas eleições o amor vai superar o ódio". Assim seja.
Fiquei com a impressão de que o treinamento do Alckmin consistiu na leitura de todas as edições da Folha de 2004 até hoje, tal o desfile de acusações já batidas e exauridas pela mídia.
Acho que Lula se saiu muito bem quando começou a agir como Lula: improvisos, "sacadas" de mestre e um linguajar próximo do povo. Postura robótica e falas decoradas são o estilo Alckmin de ser, não o dele.
O nome é Aloízio ou Aloísio BIONDI
Alek, voce tem razao. a pergunta "cade o dinheiro" consta no blog do josias de souza. consta como orientação da Folha para Lula. Lula nem se deu ao trabalho de responder a provocação. Fez bem.
Miguel
Lula, sem nenhuma dúvida, venceu o debate.
Afora o nervosismo inicial, no mais Lula foi quase 10, perfeito.Para mim, quem melhor discorreu sobre o debate e a perfomance de Lula foi o Mauro Santayna, da Agência Carta Maior.Miguel, recomendo que você leia o artigo dele.
Entendo, entretanto, que ele deve ser melhor assessorado no sentido de dominar bem a questão posta a discussão.Um exemplo, Lula, quando falou das CPIS barradas por Alckmin, cometeu um grande equívoco ao dizer que o STF "tá julgando a questão", quando é sabido que o STF já julgou e declarou inconstitucional artigo do Regimento Interno da Alesp que proibia o direito da minoria instalar CPI.Lula também não falou a respeito dos funcionários da FEBEM que foram, recentemente, condenados pela Justiça. Lula não falou do rombo de 1,2 hum bilhão e 20o milhões de reia no orçamento do Estado de São Paulo.
Gilvan
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