18 de outubro de 2006

Cadê a ética no jornalismo

Os últimos dias trouxeram mais importantes lições para os brasileiros e seus políticos. As pesquisas de intenção de voto mostraram, mais uma vez, que setores da mídia subestimaram desavergonhadamente a inteligência tupinambá. Previram o fim do PT, ou que o partido tivesse uma bancada minguada este ano, e o PT foi o partido mais votado do país. PSDB e PFL seguiram na direção contrária. Perderam deputados, perderam votos. O PFL perdeu a Bahia para o PT. No primeiro turno.

A tão alardeada ética foi pisoteada por repórteres e editores, no episódio das imagens do dinheiro do Dossiê, conforme ficou claro com a divulgação do áudio no qual o delegado Bruno dá uma de cabo eleitoral da campanha de Alckmin. Nada mais anti-republicano que um funcionário da instituição que, por excelência, tem a função de preservar a ordem pública, atue em favor da desordem institucional, querendo interferir, como o fez, no resultado de uma eleição presidencial.

O site Conversa Afiada do jornalista Paulo Henrique Amorim denunciou o golpe de Estado contra a democracia brasileira. A mesma coisa fez a revista Carta Capital.

Nosso bravo Mino Carta, por sua vez, fez jus à sua história de integridade e altivez jornalística, ao mesmo tempo em que atacou, em seu blog (link ao lado), a submissão dos jornalistas nacionais a seus patrões.

1 comentário

André Lux disse...

Hehehehe... e eu é que era "paranóico"!

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