2 de outubro de 2006

Tempo de reflexão

Penso que esses primeiros dias devem ser dedicados à reflexão e a preparação espiritual para o embate final, no dia 29 de outubro. Por que Lula perdeu no primeiro turno? Onde estão os pontos fracos? E os fortes? Acho que, desde já, é possível identificar no estado de São Paulo, o grande fator de diferença. Simples: São Paulo é onde o pensamento conservador brasileiro fez seu ninho e onde conseguiu montar uma poderosa super-estrutura ideológica, cultural e política. Após esses dias de reflexão, creio que os militantes devem se dedicar arduamente às suas atividades políticas.

É preciso superar, imediatamente, qualquer sentimento negativo ou derrotista pelo fato de haver segundo turno no país. Lula continua sendo favoritíssimo ao pleito. Para mim, ficou claro que uma das estratégias da campanha adversária, desde que Lula despontou como provável ganhador em primeiro turno, exibir uma possível passagem a um segundo turno como uma derrota.

A chamada quebra de expectativa não representa um fator político tão importante assim. O mais importante é que Lula teve 46,66 milhões de votos, contra 39,96 milhões de votos de Geraldo Alckmin. Uma diferença de 6,7 milhões de votos. Em percentual, Lula ganhou por 48,6% dos votos válidos, contra 41,6% dos votos em Alckmin.

Bem, pra começo de conversa, não esqueçamos de uma coisa. Lula foi líder no primeiro turno. Os votos de Heloísa Helena e Cristóvão Buarque somaram 8,8 milhões de votos.

A maior luta, para a campanha de Lula, é obter esses votos. Algumas declarações que assisti ontem (de Chico Alencar e Plinio de Arruda Sampaio) sugerem que a maior parte dos votos no Psol serão transferidos para Lula. A ver.

3 comentarios

Anônimo disse...

Bruna digo Bruno, então fatos não são fotos? Fotos não são fatos? É isto o que diz o delegado São Bruno, nossa como ele é santo! Pensas que às custa da sua suja "Operação Bruno" trarás de volta a tucanalha de volta. Já que o teu candidato não tem votos, que tal elegê-lo às custas da tua arapongagem? Ocorre que o povo não é bobo para não perceber teu trambique. Votei 13 de novo, mais por causa da melhora para os outros, para os pobres, do que para mim. Que o eleitor vote pensando não apenas em si mesmo como também nos outros, estes pobres que, até então, não haviam merecido atenção de nenhum governo. Se na Era Tucana as nossas rodovias eram apinhadas de crianças pedindo comida, elas agora estão na escola. Que nós da classe média=mediana=medíocre pense nisso para definir nosso voto. Não nos deixemos cair pela tal "Operação Bruno" com seus trambiques atrás de trambiques. Pelo visto, a tal "Operação Bruno" só estaria completada com as fotos do dinheiro. Leia mais em http://abandon.zip.net

Anônimo disse...

oi gente, estou dando a minha contribuição no meu blog http://abandon.zip.net e, claro, vou pras ruas sim, fazer o trabalho formiguinha, e tudo mais. Porque não quer ver reprovado o PROUNI, libertação de escravos pelo ministério do trabalho, polícia federal eficiente, etc,

Enfim, os feitos do nosso querido Lula são muitos e isto é o que conta.

Vou votar contra o Geraldo para reprovar a venda da Vale do Rio Doce por 3 bilhões quando valia 100 bilhões, as 69 cpis enterradas, a lista de furnas, o rombo deixado no governo de SP pelo Sr. Ética, e etc. tal

Estou a mil. Ao contrário do que diz a Globo, segundo a qual estamos desanimados, derrotados,

estou a mil!!!!!!!

A surra no Geraldo será de dar dó.

Abraço,

Anônimo disse...

"Tamanho é o impacto da eleição de Lula a Presidência da República do Brasil, que este úm dos poucos eventos do começo do século 21 que dá esperança para o resto deste século." A frase aspada é do historiador inglês Eric Hobsbawn, no jornal Gazeta Mercantil, pág. D-8, 2/10/2006, no artigo "Lula, de Retirante Nordestino a Mito Nacional", da reporter Liliana Lavarotti. SP.

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