5 de fevereiro de 2007

Acabou a festa



Aí a turma de cineastas e figuras que eu conheci no Festival de Curtas de Clermont-Ferrand. Da esquerda para direita, temos: Guilherme Marcondes, diretor de Tiger, curta que ganhou 2 prêmios no Festival; o espanhol diretor do curta A Máquina, também ganhador de prêmio; o diretor-cinematografico do Tiger (de cachecol vermelho, atras); a produtora de A Maquina (morena, mexicana); a esposa de Marcondes (e roteirista de Tiger); Louis, um amigo francês que é quase brasileiro, porque morou no Rio e fala português fluente (la tras); Ale Machado, diretor do curta Super-heróis fora-de-série (resenhado abaixo); Priscila Miranda (minha chefe) e Eduardo Nogueira, diretor do Yansan, curta que conta a história do mito africano com animação no estilo japonês.

O Festival de Clermont-Ferrand distribui muitos prêmios, uns em dinheiro - os mais cobiçados, naturalmente -, outros apenas honorários. Os principais ganhadores dos prêmios mais importantes do Festival, nas categorias nacional (francês) e internacional, foram O Mozart dos Batedores de Carteira (tradução minha) e O Último Cão de Ruanda.

Sobre o primeiro, é a história de uma dupla de marginais de meia idade que topam com um garotinho que se revela um precoce talento como batedor de carteira. Não vi muita graça, mas foi esse que levou quase todos os prêmios importantes da categoria nacional de Clermont-Ferrand.

O Cão de Ruanda é um filme alemão interessante, sobre um rapaz que, desde a infância, interessou-se por guerras. Por fim, acaba em Ruanda, fotografando cadávares.

Cinematograficamente, é um filme bastante convencional. A força do filme é mesmo o tema, e a maneira profissional como foi montado, com extrema verossimilhança. Os franceses adoram temas africanos, por causa da enorme consciência pesada deles. Quase metade da Africa foi colonizada pela França. Pelo menos todo o leste do continente negro.

Devo permancer na Europa por mais alguns meses, mas continuo de olho no que acontece no Brasil. A internet, de fato, sumiu com as fronteiras. Não tenho intenção de morar fora do país, todavia. Minha estadia no estrangeiro está me convencendo de que o Brasil é o melhor lugar do mundo para se viver.

Ah, estava esquecendo do mais importante. A Priscila foi chamada para fazer parte do seleto grupo (apenas 3 jornalistas) do júri de imprensa internacional. E foi ela que escolheu o ganhador deste prêmio, honorário mas muito importante, um curta palestino muito interessante, contando a história de uma garota que faz de tudo para conseguir dinheiro para comprar um bolo para a festa de aniversário do falecido pai.




Olha a foto dela aí no palco, anunciando o vencedor do prêmio.

1 comentário

Anônimo disse...

Pois é Miguel, seja bem vindo. E venha sabendo que, para não pirar, terás de cair na real. Para você, este comentário que postei no Blog do Eduardo Guimarães ao comentar fatos de nossos País, nossas cidades:...........Eduardo, veja só o quanto a Globo foi picareta. Ao falar do caso das agressões do prefeito Kassab, a emissora disse que o cidadão reclama de placas de publicidade suas que teriam sido retiradas quando na verdade, como é de de seu direito, reclamava do péssimo atendimento prestado pela unidade de saúde onde ocorreu o fato. Tirei minha dúvida ao assistir ao vídeo divultado no You Tube e postado pelo José Marcio Tavares, abaixo. Somente agora, assistindo ao vídeo, vejo o que de fato ocorreu, pois a mídia tucano-pefelenta cortou partes do vídeo para tirar o do prefeito da reta. Bando de criminosos estes políticos tucano-pefelentos, isso sim. Aqui o link do vídeo no You Tube http://www.youtube.com/watch?v=8cm3mv_Awag

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