(desculpem a falta de acentos, corrigirei assim que puder)
Blood Diamond, com Leonardo Dicaprio, Djimon Housou e Jennifer Connelly, é um puta bom filme de aventura. Dicaprio representa muito bem um sul-africano, membro de uma mafia de contrabandistas de diamantes liderada por um general também sul-africano. O papel é a cara dele, alias. Housou, nova estrela negra de Hooliwood, também esta perfeito como pescador bonzinho cuja familia foi dispersa pela guerra civil de Serra Leoa. Preso e escravizado, Housou vai trabalhar na exploraçao de diamante, sob a mira de fuzis, até que, um dia, descobre uma pedra do tamanho de um punho. A historia, a seguir, se desenvolve em torno da dupla Dicaprio e Housou, que procuram juntos a familia do ultimo e o diamante gigante.
O roteiro me pareceu muito bem escrito. Somente as cenas de guerra civil me pareceram meio exageradas. Mas infelizmente pelos jornais sabemos o quanto existe de verdade nelas, inclusive a violência inflingida às crianças, obrigadas a trabalharem como mercenarias-assassinas numa guerra sem sentido, um circulo bestial de armas, diamantes e genocidios.
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Aproveito para indicar uma excelente revista de literatura, Muro, da qual participa minha amiga Camilla Lopes.
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Da série aulas gratis de francês:
As duas frases mais importantes do francês sao:
1) ça va (pronuncia igual à escrita)
2) voilà (pronuncia-se voalà)
"ça va" significa tudo bem, oi, como vai? Vale como pergunta e como resposta.
"voilà" nao significa nada especifico, mas é muito usado para finalizar frases ou pontuar situaçoes. Tipo assim: você pede uma cerveja (une biére, si vous plait), o garçom enche o copo para você, poe em cima do balcao e diz: voilà. Neste caso, significa Pronto, Eis ai.
Voilà também significa "Isso mesmo", como quando alguém repete o que você disse e você rebate "Isso ai, isso mesmo".
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Curiosidade importante
O português é a sétima lingua mais falada no mundo, com 176 milhoes de falantes nativos, segundo a Encarta (com dados atrasados, creio eu, mas vale porque, neste caso, as outras linguas também tem dados atrasados), à frente do russo (167 milhoes), do alemao (100.1 milhoes), do japonês (125 milhoes), do francês (78 milhoes) e do italiano (62 milhoes). O português é uma das grandes linguas de raiz Indo-Européia, que originou a maior parte das linguas ocidentais, inclusive o alemao, o ingles e as linguas latinas.
O problema do português é de ordem econômica e social, visto que os paises que o falam tem graves problemas de analfabetismo, completo ou funcional. Os paises que falam portugues, alem do Brasil e Portugal, sao paises africanos muito pobres.
No entanto, o volume de falantes de português permite situa-lo como uma das poucas linguas que deverao sobreviver nos proximos cem anos. Para um escritor em linga portuguesa e amantes da literatura de lingua portuguesa, nao ha noticia melhor. Mas sera fundamental, claro, para a consolidaçao e difusao maior do português, que tenhamos um bom volume de obras no idioma de Camoes. As cançoes, naturalmente, têm um papel crucial nesse sentido.
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A disputa presidencial na França esta dando vantagem para a direita, com Sarkozy liderando as intençoes de voto no segundo turno com 55%, contra 45% da Segolene Royal. As esperanças da esquerda estao nesta nova etapa da campanha de Segolene, na qual o programa de governo foi apresentado (finalmente) e depois de uma excelente participaçao da candidata num programa popular de entrevistas no TF1, principal canal aberto de TV do pais.
O problema da esquerda francesa, no entanto, é grave, pois existe, de fato, uma cultura do assistencialismo que vem sendo muito criticada, com jovens se aproveitando dos recursos publicos para nao trabalharem. Para vocês terem uma idéia, um casal que conhecemos aqui vive uma situaçao curiosa: ele, desempregado ha dois anos, ganha mil euros do governo, enquanto ela, que trabalha 6 dias por semana, ganha um salario de 800 euros.
Eh curioso observar ainda alguns jovens saudaveis, com melhores roupas que eu, altos, brancos e bonitos, parados nas esquinas, pedindo esmolas sem a minima vergonha na cara. Existe, de fato, um problema moral, ou cultural, na França, e a direita vem sabendo dialogar bem com esses problemas. A França trabalhadora, da qual enfim faz parte a maioria da populaçao, sente-se explorada por impostos excessivos, destinados a alimentar a França que nao trabalha, "vagabunda". O voto na direita soa como o velho grito conservador: "vai trabalhar vagabundo!"
A extrema-esquerda francesa, por outro lado, é absolutamente caricatural, com seu discurso um tanto repetitivo e vencido sobre os males do capitalismo. Segolene Royal, porém, representa uma esquerda moderna, que pretende realizar as reformas necessarias para dar mais competitividade às empresas francesas sem prejudicar os trabalhadores. Seu discurso geopolitico é muito bonito, e creio que, com ela no poder, a França estara muito mais engajada em ajudar a Africa, principalmente, a sair do atoleiro em que esta chafurda atualmente.
Exista ainda uma grande França sofredora, composta de descendentes de imigrantes; pessoas realmente muito pobres; deficientes fisicos; enfim, uma parcela importante da populaçao que depende do Estado para garantir uma existência mais digna: esses votam em Segolene.
Assisto aqui a disputa sem me meter, como observador imparcial, sempre tentando encontrar um paralelo com o Brasil. Nao tenho encontrado muita coisa, exceto uma discussao crescente sobre o desprestigio da imprensa tradicional, acusada de tendenciosa e presa a interesses economicos que lhe obstam a objetividade e a imparcialidade. Tanto é assim que os candidatos estao sendo entrevistados por pessoas do povo, nao mais por jornalistas.
Coitados, aqui eles nao tem um Alberto Dines, para defender a grande midia... Alias, por falar no homem, eis que o bicho anda atacado nos ultimos dias. Tem sido uma grande diversao minha ler seus artigos no OI e acompanhar os comentarios.
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ei, vocês tem que ler as colunas da Marcia Denser no Congresso em Foco.
21 de fevereiro de 2007
Bom filme de aventuras & variedades
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oie,
to com meu blog novo,
Pri
Miguel, não sei se você está acompanhando, mas o jornalista Luiz Carlos Azenha colocoi mais lenha na fogueira que, finalmente, começou a desmascarar a falta de ética e de transparência que movem o Observatório de Imprensa - órgão "sem fins lucrativos" que supostamente deveria servir como crítico da imprensa, mas que desde o início da chamada "crise do mensalão" serviu apenas como mais uma trincheira da oposição de direita, tendo como principal porta voz dos ataques anti-Lula o "chefão" do OI, o jornalista e semi-deus Alberto Dines.
Leia e comprove. Textos críticos e fundamentados como o abaixo são dificílimos de encontrar!
Link da matéria original: http://viomundo.globo.com/site.php?nome=VoceEscreve&edicao=623
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