27 de dezembro de 2010

WikiLeaks sobre o Itamarati: traduzido



Reproduzo abaixo uma tradução de documento da embaixada americana acerca da diplomacia brasileira, feita por um leitor do Nassif. É algo que os interessados em política externa devem estudar com atenção, porque desnuda a visão dos Estados Unidos sobre o Brasil e sobre o papel que eles acham que o Brasil deveria desempenhar no mundo.

Enviado por luisnassif, seg, 27/12/2010 - 08:22

Por Gustavo Adolfo de Medeiros

Nassif,

Virei a noite traduzindo o texto. Espero que o sono não tenha tornado a tradução ruim. Fiz o melhor que eu pude. Além disso, tradução é sempre um processo subjetivo, não existe tradução perfeita. Estou longe de ser um tradutor, mas espero que seja pelo menos uma tradução razoável.

C) Resumo. À medida que o Brasil cresce de importância no cenário internacional, seu Ministério das Relações Exteriores, popularmente conhecido como Itamaraty por conta do seu edifício-sede, está sob a influência de quatro personalidades poderosas cujas ideologias moldam as prioridades da política externa e interação com os Estados Unidos. Ao longo dos últimos seis anos, um esforço relativamente pragmático do presidente Lula para projetar o Brasil para um número cada vez maior de países, incluindo os EUA, tem sido implementado de maneiras diferentes pelos três principais atores da política externa do GOB: O nacionalista chanceler Celso Amorim, o antiamericano Secretário Geral (vice-ministro dos Negócios Estrangeiros), Samuel Pinheiro Guimarães, e o acadêmico esquerdista assessor da presidência para política externa, Marco Aurélio Garcia. Junto com o presidente Lula, os três têm direcionado o Ministério das Relações Exteriores de maneira pouco usual, sendo que, às vezes, em diferentes direções.
2.(C) A saída do vice-ministro Guimarães, em Novembro de 2009 e uma nova administração em janeiro de 2011 provavelmente modificará novamente a política externa, bem como as prioridades do governo brasileiro. À medida que procuramos ampliar e aprofundar nossa relação com o Itamaraty, a dinâmica ideológica do Itamaraty se tornará um parceiro, por vezes, frustrante. Mesmo assim, existe a oportunidade agora de avançar ao trabalhar com outras instituições brasileiras, e de influenciar as opiniões de um grande grupo de diplomatas jovens, mais pragmáticos, e mais globalmente orientados em acessão. O item 16 contém duas propostas do posto que estão sendo ativamente exploradas. (Nota: Este é o primeiro de três fios condutores a examinar as influências no Ministério das Relações Exteriores no Brasil. Um segundo relata sobre as tensões institucionais que afetam o Itamaraty. Um terceiro irá analisar a luta entre as agências que estão lentamente desgastando a primazia do Itamaraty na política externa; ver também os itens 13-14 nota final abaixo..) final do resumo.

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Presidente Lula: O esquerdista pragmático

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3. (C) O presidente Lula chegou ao poder em 2003, com pouca experiência em relações exteriores e com uma abordagem fortemente de esquerda para assuntos internacionais em que os países mais desenvolvidos se colocaram contra os países menos desenvolvidos no cenário mundial. Na prática, entretanto, Lula tem demonstrado um dom para personalizar a política externa através de contatos com líderes estrangeiros e uma propensão para assumir uma abordagem pragmática em vez de uma abordagem ideológica para trabalhar com os diversos países. Como resultado, Lula vem mudando significativamente a política externa do Brasil, o bom relacionamento com líderes de todo o espectro político ajudou a aumentar a influência e reputação brasileira, ao pavimentar o caminho para uma cooperação mais estreita entre o Brasil e um número crescente de atores globais, incluindo os Estados Unidos. Mas continua a haver uma dissociação considerável entre as ações de Lula e sua retórica, que muitas vezes transforma a relação Norte-Sul em "nós contra eles". Esta dissociação mantém o Itamaraty em situação crítica, e abriu as portas para que Amorim, Guimarães e Garcia de formulassem e implementassem a política externa do Brasil de diferentes maneiras.

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Os três Ministros de Relações Exteriores fazem diplomatas infelizes.

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4. (C) A maioria dos analistas concorda que Lula não é o principal arquiteto da visão de sua administração da política externa, nem o superintendente principal da sua aplicação. Neste sentido, os contatos quase que universalmente citar FM* Amorim, SG Guimarães, e assessor da presidência Garcia como tendo todos quase a mesma relevância no que se refere à influência deles na determinação de linhas gerais e dos objetivos da política externa do Brasil. Todos os três têm base ideológica na esquerda, mas cada um tem assumido um papel de liderança específica, abordando seus trabalhos com inclinações diferentes, relacionando-se de maneiras diferentes com o presidente Lula, e cada um recebendo apoio em bases diferentes também. Cada um tem seu nicho próprio de política externa: o comércio, relações com países desenvolvidos, questões multilaterais, África e Oriente Médio foram entregues a Amorim, as questões político-militares, relações com alguns países em desenvolvimento e o funcionamento interno do Ministério das Relações Exterior foram entregues a Guimarães, e a América do Sul e os países de esquerda na América Latina e em outros lugares foram entregues a Garcia. O efeito é uma visão bastante dispersa e a execução da política externa do Brasil pode levar à frustração em parte dos diplomatas brasileiros.

5. (C) Sempre que os interesses destes três assessores coincidem em seus pontos de vista, a direção do Brasil foi inequívoca: a integração regional prioridade política, o aprofundamento das relações com as economias emergentes (por exemplo, através dos fóruns dos BRICs e do IBAS - Índia, Brasil, África do Sul ), ampliando as relações sul-sul (por exemplo, através de Estados Árabes-América do Sul, América do Sul-África, América Latina e fóruns de largura), e maior diálogo com outras potências regionais (Irã, Venezuela, China, Coréia do Norte) enfatizando a sua posição como um amigo de ambos nos Estados Unidos e seus adversários. Nenhum dos três admite que haja qualquer interesse ou esforço para colocar as relações com a Europa e os Estados Unidos em um segundo plano, e pessoas em missões estrangeiras no Brasil parecem corroborar esta informação (ver septel). No entanto, há um debate crescente entre a elite da política externa não governamental no Brasil (refs A e B), e a substancial oposição do sector privado, quanto à sabedoria do que é amplamente reconhecido como um foco pesado sul-sul. Este debate expressa publicamente o desconforto que muitos diplomatas manifestam privadamente com relação ao direcionamento da política externa do Brasil sob comando do presidente Lula. Diplomatas nos contam que a inclinação esquerdista do governo resultou no "exílio", quer no exterior ou para alguma localidade nacional fora do Itamaraty (em universidades, por exemplo), o auto-exílio no exterior, ou a aposentadoria antecipada para os colegas mais antigos.

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FM Amorim: o nacionalista de esquerda

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6. (C) Na opinião dos ex-diplomatas sobre a política externa do governo Lula - e essa opinião é constante, pública e generalizada - o Ministro Celso Amorim é um diplomata de carreira respeitada mergulhada no nacionalismo tradicional do Itamaraty. Historicamente, este se manifestou em oposição aos Estados Unidos, e ainda é uma verdade inquestionável que, na América do Sul, o Itamaraty resiste quase sem exceção a iniciativas regionais envolvendo os Estados Unidos. Quando os Estados Unidos estão na mesa, do ponto de vista do Itamaraty, o Brasil não comanda. Isso explica por que o Itamaraty continua apático a respeito da Cúpula das Américas, rejeitou a cooperação conosco na América do Sul no que diz respeito aos biocombustíveis, e lançou uma série de iniciativas na América do Sul que não incluíam os Estados Unidos. Mais recentemente, em dezembro 2008 na cúpula da Bahia (refs C, D, E), incluindo a primeira reunião da América Latina e do Caribe de chefes de Estado e de Governo, representou um esforço do Brasil para ampliar o alcance de sua liderança (BRASÍLIA 00000177 003 de 005) na região, sem ter que exercer um papel secundário com relação aos EUA.

7. (C) No mais recente mandato de Amorim como chanceler, o nacionalismo do Itamaraty tem sofrido sutis mudanças. (Nota: Amorim também serviu de FM durante 18 meses no governo do presidente Itamar Franco, 1993-1994 e serviu como FM no governo Lula desde 2003 nota final...). Nos últimos anos, de maneira geral, a tendência, quase instintiva de antiamericanismo deu lugar a um crescente desejo de ter um assento entre os players globais em questões importantes no mundo para estar e ser percebido como sendo um igual em relação à Europa, China, Índia, Japão e Estados Unidos no cenário mundial (F ref). As manifestações mais notáveis dessa tendência foram o esforço renovado do Itamaraty para garantir um assento permanente no Conselho de Segurança, um papel construtivo e engajado nas negociações da OMC (sob pressão do setor privado no Brasil), o interesse em jogar papel importante no processo de paz no Médio Oriente e, mais recentemente engajamento ativo nas discussões sobre a crise financeira global. Comparado com o Guimarães e Garcia, as opiniões esquerdistas de Amorim tendem a manter o tradicional cuidado do Itamaraty para delicadezas diplomáticas e um respeito quase reverencial por reciprocidade e do multilateralismo. A recente decisão do Brasil de conceder status de refugiado a um terrorista italiano (ref G), por exemplo, foi claramente feito pelo ministro da Justiça, por razões ideológicas, e quase certamente sem o apoio de Amorim.

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Guimarães Secretário-Geral: o Anti-americanas de esquerda

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8. (C) Um ex-diplomata disse que PolCouns SG Guimarães, um diplomata de carreira que foi posto de lado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, deve a sua influência e independência ao Partido dos Trabalhadores (PT) por ter sido escolhido por esse em primeiro lugar para FM* depois que Lula foi eleito. Guimarães acreditou ele próprio não ser ratificável e sugeriu então Amorim, com ele próprio como Secretário-Geral - um movimento que o PT fez, mas que exigia o Congresso aprovar uma renúncia, pois Guimarães não tinha servido como embaixador, uma exigência legal para exercer o cargo. Junto com ligações familiares (filha de Guimarães é casada com o filho de Amorim), essa história pode explicar a sua autoridade descomunal e uma autonomia substancial.

9. (C) Guimarães é visceralmente antiamericano e “antiprimeiro mundo" em geral. Ele tem defendido posições extremas - por exemplo, que, para ser levada a sério no cenário mundial o Brasil precisa desenvolver armas nucleares - e, como o alto funcionário encarregado dos recursos humanos, ele elaborou uma lista de leitura obrigatória de livros antiamericanos que só recentemente foi atenuada. Ele foi acusado por ex-diplomatas de usar requisitos ideológicos para distribuir promoções. E ele é conhecido por ter saído de suas funções para provocar e parar as iniciativas dos EUA e países europeus em assuntos político-militares, que são geridas em grande parte fora de seu escritório, e as questões contra o crime / contra drogas (geridos por ele até o início deste ano, e ainda sujeitos à sua influência) permanecem duas das nossas áreas mais difíceis para a cooperação bilateral em A nível político, com iniciativas regularmente paralisadas ou frustrada pelo Itamaraty. Segundo diplomatas europeus e canadenses, nossos problemas com o Guimarães não são únicos, e eles estão aguardando ansiosamente o que estamos a sua aposentadoria compulsória em novembro de 2009, quando ele completa 70 anos.

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Assessor Garcia: o Académico de esquerda

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10. (C) Muitos contatos, incluindo mais recentemente o ministro da Defesa, Nelson Jobim (ref H), dizem-nos que Marco Aurélio Garcia é um dos mais próximos assessores do Presidente, desfrutando de uma (BRASÍLIA 00000177 004 de 005) longa relação pessoal com ele e exercendo uma influência desproporcional. Um membro do PT acadêmicos de esquerda e de longa data, Garcia defendeu relações mais estreitas com os governos de esquerda na região e fora dela, bem como a priorização das relações sul-sul. Quando conversa com americanos, ele tende a expressar uma visão negativa dos Estados Unidos com piadas bem-humoradas do passado ("Quando eu era jovem, nós costumávamos chamar a OEA Ministério das Colônias dos EUA", "Quando eu era jovem, a piada foi: 'Por que os Estados Unidos nunca tiveram um golpe de Estado? Porque eles não tem uma embaixada nos EUA!'"). No presente, ele assumiu a abordagem pragmática do presidente Lula para política externa, lidando com os Estados Unidos e outros países não-esquerdista, a fim de alcançar os objetivos de Lula. Com a chegada da nova Administração dos EUA, ele tem sido enfático em repassar profundo desejo de Lula de se reunir em breve com o presidente Obama.

11. (C) A influência de Garcia como assessor mais confiável de Lula para política externa permanece intacta, apesar das críticas duras da elite brasileira à política externa por ser demasiadamente "suave" com seus vizinhos, para o qual deu temporariamente poderes do Itamaraty para resolver a enxurrada de problemas entre Brasil e Bolívia, Equador, Paraguai e Argentina no final de 2008. Garcia mantém a liderança em contatos com os governos esquerdistas da América do Sul, e onde ele não é o autor destes contatos tais como Cuba, África do Sul, Irã e Rússia, ele é totalmente favorável e ativo na promoção dessas relações.

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Comentário: Prepare-se para o desafio ... e a Mudança

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12. (C) As forças ideológicas atualmente dominando Itamaraty demonstram que, no curto prazo, o Itamaraty continuará a representar um desafio para o envolvimento dos EUA em muitas questões. Pelo menos até o final do governo Lula, a tendência ideológica é de restrição pelos formuladores da política na cooperação em algumas áreas. Realização de iniciativas com o Brasil - e particularmente os desafetos dos principais formuladores de política estrangeira - continuará a exigir um investimento significativo de tempo, preparação estratégica, e o esforço para superar adversidades ideológicas, a inércia burocrática, e mais urgentes prioridades (ver também septels) .

13. (C) Em particular, embora o Itamaraty continuará a ser um jogador importante em quase todas as iniciativas e interesses dos EUA no Brasil, o caminho a seguir com o governo brasileiro vai ser, em grande medida, envolver o trabalho com outros jogadores importantes também. Em primeira instância, isto significa que a Presidência, como Lula fez seu claro interesse em desenvolver uma relação mais estreita com os Estados Unidos e Garcia, seu assessor mais próximo, é o mais confiável no sentido de refletir este ponto de vista. Em segundo lugar, isso significa trabalhar com outros ministérios e agências GOB que irão atuar como defensores de uma cooperação mais estreita. Finalmente, significa desenho no Congresso, o Judiciário, governadores, e os jogadores não-governamentais e do setor privado, em especial, que geralmente trabalham com o apoio dos Estados Unidos e têm a capacidade de influenciar decisões em favor de nossas iniciativas.

14. (C) construção de coalizões de apoio com outros jogadores brasileiros como uma forma de superar a oposição da MRE é uma estratégia testada: sobre a Conservação das Florestas Tropicais de troca de dívida Lei de termos visto reforçada, o nosso NAS LOA, aviação civil, a cooperação na defesa, cooperação em biocombustíveis, a partilha de informação, alterações climáticas, e uma série de outras questões, o desenvolvimento de iniciativas e trabalhar com outros jogadores através do Itamaraty foram elementos críticos para o nosso sucesso. Mais recentemente, excelentes relações com o Ministério da Justiça, (00000177 BRASILIA 005 de 005) com Polícia Federal, e com Presidência foram cruciais para a superação de última hora da recusa da MRE em emitir vistos para os agentes da DEA que se preparavam para se transferirem da Bolívia para o Brasil (ver septel). Esperamos obter a cooperação brasileira sobre as mudanças climáticas e a segurança energética do hemisfério também dependem fortemente no trabalho estreito de cooperação com outros “players” fora do Itamaraty.

15. (C) A longo prazo, à luz dos atuais esforços do governo brasileiro para regular a participação mais ampla no cenário mundial, esperamos que os principais responsáveis pela formulação política do Itamaraty continuem a expandir o leque de questões sobre as quais se sentem confortáveis trabalhando em conjunto com os países industrializados. Durante a próxima década, a geração mais velha de diplomatas, que definiram os seus interesses, muitas vezes, para a conquista do país como potência regional em oposição aos Estados Unidos, seja substituída por um grande grupo de jovens, mais pragmático, e com visão mais globalmente orientada. O reconhecimento de, pelo menos, alguns altos funcionários do Itamaraty é de que não foram preparados "americanistas", que pudessem compreender os Estados Unidos. Eles sugerem que poderá haver maior abertura a novas iniciativas neste domínio, especialmente após a saída de Samuel Guimarães em 2009. Abertura pode aumentar ainda mais em 2011 se o governo Lula for substituído por um com um conjunto menos ideológico de políticos.

16. (C) O Posto mostra que é fundamental influenciar a nova geração de diplomatas no Brasil, que geralmente encontram-se mais acessíveis e, mesmo que ainda fortemente nacionalistas, estejam mais dispostos a considerar uma cooperação em que os interesses norte-Brasil coincidem. Entre as novas possibilidades a curto prazo estamos explorando a possibilidade de estabelecer um programa mais regular dos oradores e conferências de vídeo digital com o Rio Branco para promover a colaboração entre os diplomatas em treinamento e os diplomatas dos EUA e outros interlocutores. Dependendo da forma como esta é recebida, podemos considerar a criação de um grupo “jovem de diplomatas” para permitir contato adicional e exposição com diplomatas dos EUA. O Posto também observou que os franceses instituíram um programa de intercâmbio diplomático com o Itamaraty, em 2008, semelhante ao nosso Clube Transatlântico diplomática, e agora tem um diplomata que trabalha em um departamento europeu do Itamaraty. Acreditamos que uma proposta semelhante seria uma maneira valiosa, não só para testar as águas para a cooperação e, se implementadas, tanto para obter mais conhecimentos sobre o funcionamento deste ministério-chave e dar a diplomatas brasileiros uma maior compreensão de como a USG executa a política externa. SOBEL

* FM significa Foreign Minister, ou ministro das relações exteriores.

Nota1: Traduzi “Post” como “posto” entendendo que seria um “posto diplomático”. Mas no texto, não ficou claro para mim o verdadeiro se o sentido da palavra é realmente este.

Nota2: Caso seja aceita a tradução. Ficarei feliz com contribuição para melhoria do texto traduzido.

Abraços,

Gustavo Adolfo de Medeiros

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