O Azenha publicou matéria em que aborda a discussão, nos EUA, sobre a necessidade de nacionalizar os bancos. Ou seja, estatizar o sistema nacional de crédito. Eu já expliquei, em várias oportunidades, o que acho dessa idéia. Repito-a. Acho-a necessária para a sobrevivência da nossa civilização. E certamente ajudaria a humanidade a estabilizar, de uma vez por todas, a economia global, sacudida de dez em dez anos por falência de bancos. O que é um banco privado? É um magnata que recolhe dinheiro de empresas e cidadãos e aplica este dinheiro a seu bel prazer. Hora ou outra os filhos desse magnata, ou seus executivos, acabam se empolgando e cometendo um erro, por cobiça ou incompetência. Não é só questão de haver ou não regras claras. Não há segurança. A única segurança, como vimos, é o Estado vir depois e cobrir o rombo feito pelos playboys. Mas aí não é justo. Não acho ético que o contribuinte banque a incompetência ou falta de ética de magnatas.
Assistam aos vídeos em que discuto essa questão. Fico satisfeito que o New York Times e o presidente dos EUA concordam comigo.
26 de janeiro de 2009
Sobre os bancos privados
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