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A imprensa prestou muita atenção ao fato da coordenação da campanha petista ter enviado um texto ao TSE e depois ter recuado, mandando um outro, mais comportado, e devidamente negociado com o PMDB. Merval Pereira não deixou escapar a oportunidade:
Numa manobra tão rápida quanto o receio de revelar seus verdadeiros propósitos e chocar a parte do eleitorado que ainda acredita que Dilma é tão flexível ideologicamente quanto Lula, o programa foi alterado horas depois, com a retirada de pontos polêmicos como o imposto sobre grandes fortunas.
De fato, a coordenação de Dilma cometeu um erro grosseiro, ao não enviar o programa acordado previamente com o PMDB, que é seu principal aliado nas eleições.
É curioso, no entanto, a ausência total de críticas ao fato do PSDB ter enviado, como programa de governo, "duas falas" de José Serra. O PT tinha um programa partidário pronto, e um outro em conjunto com o PMDB. O PSDB não tinha nada. Mandou dois discursos de Serra. E depois Lula que é Luis XIV? Onde está o debate democrático dos programas de governo? Vão me desculpar, mas desta vez terei que citar um adversário:
- Isso é uma vergonha!
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Tomas Rosa Bueno manda um outro belo texto sobre a incrível manipulação midiático-imperialista em torno da questão iraniana.
O MSM PRECISA DE AJUDA
A encruzilhada do MSM
Posted by eduguim on 7/05/10 •
fonte: http://www.blogcidadania.com.br/2010/07/a-encruzilhada-do-msm/
Em 2007, com leitores do meu antigo blog, o Cidadania.com, fundei o Movimento dos Sem Mídia. Na visão que tive, a organização se justificaria pelas amplas possibilidades de reação à direita brasileira que apresentava. Juro que enxerguei tudo o que a ONG faria e que efetivamente fez. E tentei cumprir a missão da melhor forma possível.
De lá para cá, o MSM fez o primeiro ato público não-partidário, não sindicalizado, não-corporativo envolvendo centenas de pessoas para protestarem diante de um grande meio de comunicação contra distorções de notícias e fatos.
Aquele foi o primeiro de vários outros atos, que culminaram com o da Ditabranda, que levou cerca de cinco centenas de cidadãos, espontaneamente, para protestarem contra a teoria da Folha de que a ditadura militar brasileira teria sido branda, o que fez aquele jornal recuar da teoria em suas próprias páginas, tendo sido obrigado a citar o MSM e o ato que promoveu.
Mais recentemente, o MSM, depois de várias outras ações, representou ao Ministério Público Eleitoral contra os quatro maiores institutos de pesquisa do país pedindo auditoria de suas sondagens sobre a sucessão presidencial e obteve a anuência da instituição à sua tese, o que, com posterior apoio expresso no antigo blog Cidadania.com de mais de dois mil internautas de todas as partes do país e até de outros países, gerou inquérito que segue correndo na Polícia Federal.
O Movimento dos Sem Mídia é uma conquista da sociedade civil. Um marco, um instrumento que precisa sobreviver e, na pior das hipóteses, crescer e se institucionalizar.
Falta-nos, porém, os meios. Dependemos apenas deste blogueiro e de mais alguns pouquíssimos filiados à organização, os quais, abnegadamente, arcam sozinhos com a atividade da ONG. Agora mesmo, precisamos ir a Brasília ou conseguir um advogado por lá para agir contra falsificadores de pesquisas.
Mas precisamos nos organizar, precisamos de apoio, precisamos de filiados. Precisamos, portanto, fazer uma Assembléia física e virtual.
Seria uma Assembléia em que compareceriam os membros filiados e outros que quiserem se filiar, e que seria transmitida por streaming (web TV) para outras partes do país. Já fizemos coisa parecida em 2007, quando fundamos o MSM, mas não havia tecnologia para transmitir o evento pela internet como há hoje, de forma que outros de outras partes do país pudessem participar, votar, ajudar-nos a deliberar e a planejar ...
CONTINUA:
http://www.blogcidadania.com.br/2010/07/a-encruzilhada-do-msm/
O MSM PRECISA DE AJUDA
A encruzilhada do MSM
Posted by eduguim on 7/05/10 •
fonte: http://www.blogcidadania.com.br/2010/07/a-encruzilhada-do-msm/
Em 2007, com leitores do meu antigo blog, o Cidadania.com, fundei o Movimento dos Sem Mídia. Na visão que tive, a organização se justificaria pelas amplas possibilidades de reação à direita brasileira que apresentava. Juro que enxerguei tudo o que a ONG faria e que efetivamente fez. E tentei cumprir a missão da melhor forma possível.
De lá para cá, o MSM fez o primeiro ato público não-partidário, não sindicalizado, não-corporativo envolvendo centenas de pessoas para protestarem diante de um grande meio de comunicação contra distorções de notícias e fatos.
Aquele foi o primeiro de vários outros atos, que culminaram com o da Ditabranda, que levou cerca de cinco centenas de cidadãos, espontaneamente, para protestarem contra a teoria da Folha de que a ditadura militar brasileira teria sido branda, o que fez aquele jornal recuar da teoria em suas próprias páginas, tendo sido obrigado a citar o MSM e o ato que promoveu.
Mais recentemente, o MSM, depois de várias outras ações, representou ao Ministério Público Eleitoral contra os quatro maiores institutos de pesquisa do país pedindo auditoria de suas sondagens sobre a sucessão presidencial e obteve a anuência da instituição à sua tese, o que, com posterior apoio expresso no antigo blog Cidadania.com de mais de dois mil internautas de todas as partes do país e até de outros países, gerou inquérito que segue correndo na Polícia Federal.
O Movimento dos Sem Mídia é uma conquista da sociedade civil. Um marco, um instrumento que precisa sobreviver e, na pior das hipóteses, crescer e se institucionalizar.
Falta-nos, porém, os meios. Dependemos apenas deste blogueiro e de mais alguns pouquíssimos filiados à organização, os quais, abnegadamente, arcam sozinhos com a atividade da ONG. Agora mesmo, precisamos ir a Brasília ou conseguir um advogado por lá para agir contra falsificadores de pesquisas.
Mas precisamos nos organizar, precisamos de apoio, precisamos de filiados. Precisamos, portanto, fazer uma Assembléia física e virtual.
Seria uma Assembléia em que compareceriam os membros filiados e outros que quiserem se filiar, e que seria transmitida por streaming (web TV) para outras partes do país. Já fizemos coisa parecida em 2007, quando fundamos o MSM, mas não havia tecnologia para transmitir o evento pela internet como há hoje, de forma que outros de outras partes do país pudessem participar, votar, ajudar-nos a deliberar e a planejar ...
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hahauahaua
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