8 de fevereiro de 2009

Mauro Carrara: Mino Carta, a italianidade e o rancor de ocasião




por Mauro Carrara

Num eventual acróstico, combinam nossas iniciais. Assim como foram comuns algumas de nossas crenças no campo político. Como eixo de relação, compartilhamos a bela Itália. Há, porém, é evidente, o que faça prosperar entre nós a saudável divergência.

Mino nasceu na Itália, em 1.933, e chegou ao Brasil em 1.946, depois da II Guerra Mundial. Sou um broto (!!), nasci em 1.939, no Brás, o mais paulistano e miscigenado dos bairros, filho de italianos que o fascismo pouco antes expulsara da terra natal.

Mino chegou ao Brasil quando contava 12 anos de idade. De alguma forma, como se diz, era um homenzinho sagaz e elegante. Nessa época, tinha eu meus sete anos de idade, vividos entre o ritual católico, o aprendizado das letras em ambiente doméstico e as fugas travessas ao Gasômetro e aos campinhos que sobravam da feroz urbanização da Várzea do Carmo.

Mais ou menos quando Mino dobrou de idade, no final dos anos 50, fiz o caminho contrário. Arrumei as malas e parti para a Itália. Lá, fui acolhido e também desprezado. Senti-me de todo italiano e também integralmente estrangeiro.

Talvez existam elos entre a minha italianidade e aquela de Mino. No entanto, é certo que sentimos de modo distinto a cultura de nossos antepassados europeus. Em meu caso, essa paixão foi tão ardente quanto dicotômica.

Amei demais a Itália dos combatentes garibaldinos, alguns também abrasileirados, cuja coragem amparou as melhores ambições dos insurretos farroupilhas. Odiei demais a Itália dos camisas negras, de Benito Mussolini, exportadores da doutrina fascista.

Aprendi a admirar a Itália de Antonio Gramsci e de Ângelo Roncalli (o papa João XXIII), assim como aprendi a temer a Itália enlouquecida por Ítalo Balbo e Giovanni Gentile.

Caí de amores pela Itália dos figurantes protagonistas de Pasolini, mas temi seus algozes, talvez os mesmos que, em 1.924, haviam assassinado Giacomo Matteotti.

Minha Itália particular é tão santa quanto pecadora. É franciscana e mafiosa. É inteligente como Ítalo Calvino e estúpida como Silvio Berlusconi.

Minha italianidade é construída sobre os pilares do antagonismo e da tentativa dialética de compreender o ethos desse povo, tão espetacular em Malatesta e tão idiota em Gianfranco Fini; tão heróica nos partigiani quanto covarde nos terroristas de direita que desenvolveram com explosivos a strategia della tensione.

A verdade sobre a guerra suja italiana

Aliás, uma sufocada e dolorosa guerra civil teve início na Itália em 1.969, tendo como marco a o atentado de Piazza Fontana, em Milão, que tirou a vida dos inocentes Giovanni Arnoldi, Giulio China, Eugenio Corsini, Pietro Dendena, Carlo Gaiani, Calogero Galatioto, Carlo Garavaglia, Paolo Gerli, Vittorio Mocchi, Luigi Meloni, Mario Pasi, Carlo Perego, Oreste Sangalli, Angelo Scaglia, Carlo Silvia, Attilio Valè, Gerolamo Papetti.

Esse episódio inaugurou um terrível período de ação terrorista neo-fascista. A estratégia internacional, da qual participavam importantes autoridades italianas, tinha por objetivo espalhar o pânico e criar demanda popular por um governo com poderes ilimitados, num regime de exceção.

A partir desse momento, o céu da Itália manteve-se escuro por muito tempo, naqueles que foram denominados "anos de chumbo".

Por anos, grupos assassinos de extrema-direita, como Avanguardia Nazionale e Fronte Nazionale, levaram o terror ao povo italiano. Inúmeras dessas ações eram realizadas pela Operação Gládio, associada à Otan, cujo objetivo seria resistir a uma invasão da Europa Ocidental pela então União Soviética.

Como ocorrera em outros casos semelhantes na história européia, os primeiros atentados foram atribuídos a um anarquista. O militante Pinelli foi submetido a interrogatório durante três dias.

Depois disso, despencou do quarto andar do prédio do centro de investigação e morreu, num episódio que ainda não totalmente esclarecido. A polícia seguiu no encalço dos anarquistas, responsabilizados publicamente pelo terror.

Os atentados promovidos pela extrema-direita, parte dela chapa branca, logo instauraram um clima de desconfiança e insegurança no país, com prisões, torturas e delações premiadas.

Pessoas escolhidas pelos aparatos de repressão tinham suas casas invadidas, eram detidas e interrogadas.

Em 1.970, recebi uma carta cifrada do amigo Guido Martelli. Dizia que eu, como "estrangeiro" e simpatizante das idéias libertárias, estaria na mira dos investigadores e de agentes do Estado.

"Não fiz mal a uma barata", reagi, num imprudente telefonema noturno. "Mas tem o perfil do culpado clássico, além de ser brasileiro", argumentou Martelli. Três dias depois, pisávamos já território iugoslavo, iniciando um período de novas aventuras.

O que vem a seguir, pelo menos em minha biografia, interessa menos que o destino na Itália, vítima do terrorismo privado e do terrorismo de Estado, operado também por setores expressivos da mídia.

Nesse tempo de trevas, que invade a década de 80, a Itália converteu-se no país das negociatas, do poder paralelo da máfia, das operações criminosas de Licio Gelli e dos pecados do "Banqueiro de Deus", Monsenhor Paul Marcinkus.

Essa é a realidade sombria de uma Itália que viveu longo inverno de falsa democracia.

Mino Carta certamente não conhece bem a realidade italiana da época. Não sabe dos caíram nem das complexas razões de seus verdugos. E ignora os motivos da quase extinção da esquerda italiana, aos poucos enfraquecida, atemorizada e, depois, cooptada, parte dela hoje oculta sob o manto de um bizarro reformismo cínico.

Olhos fechados à realidade brasileira

Mino Carta tem desculpas para ignorar a história italiana. Não as tem, entretanto, para desconhecer a realidade brasileira.

É espantosa sua emotiva Carta de Despedida, que por vezes resvala no preconceito e em certa arrogância de classe.

Lula passa a ser o motivo de suas decepções, muitas delas talvez originadas em pequenos fracassos pessoais. Afinal, Carta acredita piamente que a honestidade e as boas intenções sejam suficientes para lhe atrair o aplauso permanente.

Cabe, no entanto, uma série de reparos a sua missiva lamuriosa. Primeiramente, seria pândega imaginar que o governo Lula deveria, em 6 anos, substituir a exportação de commodities por bens manufaturados.

Assim como é argumento falacioso botar na conta do presidente barbudo a inoperância das polícias, controladas basicamente pelos governadores.

Depois, perverso atribuir ao Bolsa Família o papel de sistema distribuidor de "esmolas". Eitcha, Mino! Até a oposição admite o papel estratégico do programa na dinamização da economia, na geração indireta de empregos e no estabelecimento de novos empreendimentos, especialmente nas regiões tradicionalmente esquecidas pelas elites dirigentes do Centro-Sul.

No que tange à distribuição de renda, valem alguns números esparsos, mas esclarecedores. Somente em 2.004, por exemplo, a renda per capita dos mais pobres engordou em 14,1%, ao passo que renda per capita média cresceu 3,6%.

À parte o cenário da crise externa e o terrorismo produzido pela mídia, a economia brasileira tem crescido substanciamente e gerado inclusão. Ampliou-se tremendamente a chamada classe média.

Segundo o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (RJ), a renda per capita das pessoas de 15 a 60 anos saltou, em 6 anos, de R$ 514 para R$ 605. O índice Gini, que Mino Carta deveria estudar em seu recesso ressentido, caiu de 0,627, em abril de 2.002, para 0,584, em abril de 2.008. Para quem conhece essa Matemática, o resultado é notável.

A denominada miséria trabalhista (a linha das 135 pilas), em abril de 2.004, vitimava 30,4% dos cidadãos na faixa de 15 a 60 anos, nas seis grandes regiões metropolitanas. Em 2.008, esse número havia caído a 18,3%.

A classe média compunha uma fatia de 44,19% da população no último ano de governo do FHC. Em 2.008, chegou a 51,89%, segundo o CPS/FGV, com dados do PME/IBGE.

Esse número é mais expressivo se levarmos em conta que indivíduos da classe C migraram para as classes A e B. Essa ponta da pirâmide, que tinha 12,99% da população, em 2.002, engordou para 15,52% em 2.008.

Os estudos da FGV mostram que em 2.002, 45,72% dos jovens de 20 a 24 anos faziam parte da classe C. Em 2.008, já eram 55,75%. Entre aqueles entre 55 e 59 anos, o número saltou de 37,95% para 45,67%.

O rancor é uma arma poderosa, capaz de cegar, paralisar e expor o homem ao ridículo, mesmo quando lhe conduz uma mente prodigiosa.

Mino Carta é homem de talento, sábio e que muito tem a contribuir para a construção de um Brasil forte, democrático e pluralista. Que o bravo jornalista se livre do ódio e da vaidade e volte a jogar o bom jogo dos justos.

*

O artigo acima foi escrito por Mauro Carrara.


Link da ilustração.

16 comentarios

Anônimo disse...

Andre disse...

Vi na Globo a notícia sobre "a posição do Parlamento Europeu contra o Brasil no caso Battisti, inclusive com direito a 1 minuto de silêncio."

Isto é mentira. Vejam no site do PT. Na verdade foi um grupelho da direita, um grupo nazista do Parlamento Europeu.

Assim termina a nota do PT

"(...) A mensagem do pequeno grupo de parlamentares europeus diz abertamente que a decisão do governo brasileiro de não extraditar Battisti "pode ser interpretada como um sinal de desconfiança em relação à União Europeia (UE)", já que o bloco "se baseia, entre outras coisas, no respeito pelos direitos fundamentais e no estado de direito". Por sugestão da deputada Roberta Angelilli, da Alleanza Nazionale - antigo partido neofascista de Gianfranco Fini - os deputados se levantaram para um minuto de silêncio pelas supostas vítimas de Battisti, que nega o envolvimento nos crimes.

O único que se manifestou contra a resolução foi o sueco Carl Schlyter, dos Verdes. Não por defesa de Battisti, mas por um princípio: segundo ele, o Parlamento não deve se meter em questões entre dois países, quando há um processo judicial tramitando no Brasil. "

http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=73967&Itemid=195

José Carlos Lima disse...
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José Carlos Lima disse...

Um tiro no próprio pé, foi isso o que Mino Carta fez

Como ele diz que nunca vai vai aparecer, nem no blog nem na própria Revista Capital, quer dizer então que a sua "Carta de Despedida" vai ficar pro resto da vida.

Pena que seja uma carta que contradiz sua história,
Prefiro as cartas de despedidas deixadas por Salvador Allende, Getúlio Vargas...

Unknown disse...

Parabéns, Miguel do Rosário. Seu artigo é, sem nenhum exagero uma grande homenagem a um grande homem, que é o Mino Carta, que como você disse, está, espero que momentaneamente, tomado de rancor exagerado. Não vi nem aqui, nem no "Cloaca News" ou "Abundacanalha" nada que justificasse a lamúria do bravo "brasiliani". Concordo com Luis Nassif que ao saber da carta de despedida de Mino Carta, escreve que o grande jornalista teve, no caso Battisti a coragem de ser diferente de uma boa parte dos blogs alternativos. Que essa coragem assinalada por Nassif sirva para Mino repensar sua decisão, e claro, reciclar um pouco alguns conceitos um tanto preconceituosos. É isso. Prof. Moacir Teles Maracci, Pres. Prudente.

Unknown disse...

Parabéns, Miguel do Rosário. Seu artigo é, sem nenhum exagero uma grande homenagem a um grande homem, que é o Mino Carta, que como você disse, está, espero que momentaneamente, tomado de rancor exagerado. Não vi nem aqui, nem no "Cloaca News" ou "Abundacanalha" nada que justificasse a lamúria do bravo "brasiliani". Concordo com Luis Nassif que ao saber da carta de despedida de Mino Carta, escreve que o grande jornalista teve, no caso Battisti a coragem de ser diferente de uma boa parte dos blogs alternativos. Que essa coragem assinalada por Nassif sirva para Mino repensar sua decisão, e claro, reciclar um pouco alguns conceitos um tanto preconceituosos. É isso. Prof. Moacir Teles Maracci, Pres. Prudente.

Anônimo disse...
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Miguel do Rosário disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

Miguel do Rosário disse...

Eu tenho que agregar uma coisa importante. Uma das maiores dificuldades para o Brasil aumentar a exportação de bens manufaturados é a intransigência européia. Tanto que para a América Latina, o Brasil exporta principalmente manufaturados. O Brasil exporta aviões, auto-peças, chapas de aço. E muitos dos produtos chamados de "matéria-prima" na realidade possuem alto valor agregado, como carne congelada, um capítulo que se refere a dezenas de tipos de carne (frango, bovino, suíno, peixes, congelada, em pedaços, fresca, etc). Também exportamos grande quantidade de sucos congelados e essência de frutas, produtos que levam a tag de "matéria-prima". Voltando às barreiras européias, elas são muitas e injustas, e pegam especificamente o Brasil. Tanto que as exportações brasileiras para a Europa tem muito menor valor per capita que para os EUA, país mais aberto aos manufaturados brasileiros.

Anônimo disse...

O q tinha q dizer, já disse. Lí esse texto no Azenhenhém q, se nao sao os Mauros, tá mesmo 1 merda. Aliás, essa 2 txurma de blogoes, q veio nas pegads dos blogoes dos jornaloes podres - todos nascidos nos tempos do famigerado mensalao (sic) - estao mesmo 1 horror. Ou se julgam srs da verdadee - Mino é exemplo clássico (JC Lima tem razao, tiro no próprio pé), ou estao aos pouqinhos dizendo a q vieram ... descambando prá o tal "centro". Nome q eles dao a sí mesmos, qdo nao qerem ser chamados de DIREITONA BRABA.
Fico imaginando cá c/ meus bottons: Obama tem 84% da mídia capitalista a seus pés e tem feito MUITA cagada. Já Lula, q tem 100% da mæidia tupiniqim contra sí, tem dado SHOW de bola nos "ixxxxpérrrrrtuxxxx" acima do Equador. Mas o povo nao é trouxa, vai aos poucos aulando a midiazona do atraso. Question of time.

Inté,
Murilo

Juliano Guilherme disse...

Excelente o texto do Carrara. O Mino deveria lê-lo, mesmo que escondido. A posição do dono da Carta Capital, cada vez mostra-se mais equivocada, e até mesmo contraditória. Em sua crítica ao governo Lula, mostra-se um "revolucionário" esquerdista, quase um PSTU. Sim, porque para fazer mais justiça social, e de maneira mais rápida, do que o governo tem feito, só uma "revolução" socialista. E armada, porque a elite não ia ficar assistindo tudo passivamente. Isso era exatamente o que Batistti queria na Itália nos anos 70. É esse mesmo personagem que o Mino, quer porque quer, mandar para o chilindró italiano. Vai entender. Será que ele está ficando gagá?

Anônimo disse...

Belo texto do Mauro Carrara. Que diferença gritante da 'carta de despedida" do Mino! Mas não é de hoje que o Mino
Carta vem adotando um posicionamento crítico em relação ao governo e ao Presidente Lula que começava a aproximá-lo dos posicionamentos tanto de uma parte da elite e de partidos da direita quanto dos partidos da extrema-esquerda como o PSOL e o PSTU. Por exemplo, para os ultra-esquerdistas os benefícios de um maravilhoso programa social como o Bolsa Família são apenas esmolas que o governo distribui aos miseráveis, não contribuindo em nada para a melhoria das condições de vida dessas pessoas (esse ponto de vista é idêntico ao que afirma uma parte da elite e da direita), enquanto que o governo beneficia os mais ricos com avalanches de dinheiro, tornando-os cada vez mais ricos. Os próprios números e estatísticas de conceituadas instituições provam que essas afirmações da extrema-esquerda e da direita são falsas, que, na verdade, o governo Lula vem promovendo distribuição de renda e melhorando as condições de vida da população de um modo geral, mas essa gente continua repetindo as mesmas inverdades. Espero que o Mino consiga controlar o seu ego (vaidade, presunção, arrogância, orgulho) e superar a crise de estrelismo em que ele mergulhou.

Anônimo disse...

Miguel e Mauro, o que o Mino falou em sua carta de despedida está longe do rancor e do preconceito de class.Será que é errado um homem almejar justiça social para todos e querer uma reforma que garanta isso plenamente? será que é errado querer que seus conterraneos tenham suas necessidades plenamente atendidas e que o Estado possa lhes assegurar isso.Como falei nos comentários, muitos estão passando FOME, E NÃO TEM SUAS NECESSIDADES ATENDIDAS, POIS UMA ELITE EGOÍSTA E MONSTRUOSA COMO A NOSSA CONTINUA DANDO AS CARTAS COMO SEMPRE, tanto no setor político quanto econômico, sugando para ela todas as riquezas do nosso país.Somente com coragem e reformas como as que estão sendo feitas ba Venzuela e na Bolívia, consiguiremos garantir justiça social para todo o nosso povo.Miguel, isso está longe da política partidária, longe do "petismo","psolismo" e outros, isso tem a ver com raiva,fúria de ver pessoas sem nada, morrendo de fome nas ruas, catando e comendo lixo para sobreviver, enquanto políticos tem castelos de 25 milhões, e a elite esbanja dinheiro, viajando de 6 em 6 meses para países da Europa.Isso vai além do pensamento filosófico ou político, tem a ver com a dignidade humana.

Anônimo disse...

Dê uma olhada no blog do Eduardo Guimarães, tem um post hoje que fala exatamente dessa elite podre paulistana... cai como uma luva para o que eu disse acima...

Anônimo disse...

Acho q tem um erro com um numero constante na matéria: o PIB per capita, dito cresceu de R$514 para R$605. Não é pouco esse índice? Visto a inflação média anual de 3%, em 6 anos teria corroído todo ganho, o q contradiz os números relativos as conquistas da classe média, do crescimento do emprego e da renda, do reajuste do salário mínimo...

Anônimo disse...

Olá, tudo bem!

Pelos testes de honestidade, imparcialidade e coragem que estão em curso pelos Blogs do Brasil, voces foram reprovados nos requisitos acima, pricipalmente por excluir comentários democraticamente inseridos aqui, como este.

São PARCIAIS e tendem a cursar uma linha de ideologia terrorista. A mesma que a MOSSAD e o HAMÁS usam contra inocentes e vítimas por associação racial.

Com uma pequena diferença: Usam o requinte da crueldade para esconder a verdade e pesquisar nas fontes mais obscuras da política nacional e internacional.

No decorrer do ano (alem da corrupção na FAPESP) voces saberão as outras nove razões para votar em Serra em 2010.

pesquisem: www.robertocivita.com

Anônimo disse...
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