O blog mandou uma representante para o Seminário Internacional de Cultura Digital, que está acontecendo agora em São Paulo. Você pode acompanhar tudo pela internet. Terei mais notícias.
http://culturadigital.br/aovivo/
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Me falaram que tá rolando uma votação no Senado sobre a criminalização da homofobia. Amigos meus me disseram para falar sobre isso. Tentei entrar no site do Senado mas não consegui.
18 de novembro de 2009
Acompanhe o Seminário Internacional de Cultura Digital & votação no senado
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Entrei agora e votei.
O Estado tem que obedecer a preceitos de cidadania para todos ao invés de se apegar a dogmas religiosos, se fosse assim nem o divórcio teria sido aprovaado no Brasil.
Por isso votei SIM ao projeto que penaliza a homofobia.
http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0
Os evangélicos montaram uma grande campanha para que a homofobia não seja penalizada, durante os cultos e através de campanahs na internet, as entidades evangélicas pregam o NÃO à penalização da homofobia.
Adiada votação de proposta que criminaliza a homofobia
(...)
O dispositivo que mais preocupa os parlamentares opositores ao projeto é o que define pena de até três anos de prisão para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceitos semelhantes. Depois de observar que os livros sagrados de diversos credos condenam o homossexualismo, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) avaliou que, nos termos previstos no projeto, os religiosos estariam impedidos de fazer qualquer menção a isso.
- Eu não posso ensinar o que está na Bíblia a alguém de minha igreja? Serei proibido? O texto diz que o homossexualismo é uma abominação, mas estarei incitando o ódio se fizer tal menção? - indagou Crivella.
Clareza em questão
Já no início da reunião, o senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que o substitutivo havia sido aprovado antes na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) de maneira "inexplicável", tendo sido colocado em votação sem divulgação e acordo prévio, o que foi negado pela senadora Fátima Cleide. Tanto ele quanto Crivella fizeram questão de assinalar que são contrários à discriminação contra os homossexuais. A discordância seria apenas com relação à falta de clareza da proposta, que daria margem a interpretações e punições exageradas.
- Não adianta tentarem passar o recado de que somos homofóbicos, pois não somos - reagiu Magno Malta.
Serys Slhessarenko (PT-MT) concordou com o novo debate, contanto que depois disso o projeto não permaneça engavetado. Conforme a senadora, o país precisa avançar no combate à intolerância e à violência contra os homossexuais. Na defesa do substitutivo, Patrícia Saboya (PDT-CE) leu artigo assinado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que ele destaca que o Brasil está no quinto lugar no ranking da homofobia, com os mais de cem assassinatos de homossexuais. De acordo com o ministro, os homossexuais pagam impostos, votam, sujeitam-se a normas legais, mas, ainda são "vítimas de preconceitos, discriminações, insultos e chacotas".
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=97517&codAplicativo=2
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