19 de fevereiro de 2008

Comparando pesquisas










(clique nas figuras para ampliar)


Os textos abaixo, assim como as duas primeiras tabelas, foram copiados do site do DataFolha. A segunda tabela foi editada para caber na tela, mas os dados, obviamente, não foram alterados. Os originais estão disponíveis gratuitamente no Datafolha. A terceira tabela é a última pesquisa do CNT/Sensus, divulgada dia 18 de fevereiro de 2008. Retorno após o segundo asterisco.

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Em dezembro de 2002...

"Prestes a encerrar um período de oito anos ocupando a Presidência da República, Fernando Henrique Cardoso tem maior taxa de reprovação do que aprovação: para 36% dos brasileiros, o desempenho do presidente vem sendo ruim ou péssimo (mesmo percentual dos que consideram-no regular), contra 26% que acham que ele vem sendo ótimo ou bom.

Além disso, para 35% o país, hoje, de um modo geral, em relação ao que era antes do início do governo Fernando Henrique Cardoso, está melhor; percentual similar (34%) acha que o país está pior. Acham que o país não mudou nesse período, nem para melhor, nem para pior, 28%.

Esses são alguns dos principais resultados de pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 9 e 11 de dezembro. Foram entrevistados 14559 brasileiros em 365 cidades de todas as unidades da Federação. A margem de erro máxima para esta pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. "

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Em dezembro de 2007...

"Passados quatro anos e 11 meses de governo, o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado ótimo ou bom por 50% dos brasileiros; para 35% ele vem sendo regular e para 14% o presidente tem um desempenho ruim ou péssimo. É o que mostra pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 26 e 29 de novembro, em 390 municípios do país. Forma ouvidos 11741 brasileiros a partir dos 16 anos de idade, e a margem de erro máxima, para os resultados que se referem ao total de entrevistados, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A aprovação ao desempenho de Lula aumentou sete pontos percentuais entre os brasileiros que fazem parte de famílias com renda acima de dez salários mínimos: nesse segmento, a taxa dos que classificam o governo do petista como ótimo ou bom passou de 32% em agosto para 39% hoje, marca idêntica à registrada em março.

Entre os que têm escolaridade superior a reprovação a Lula caiu nove pontos percentuais, passando de 29% para 20%, refletindo variações positivas nas taxas dos que consideram o governo do presidente regular (de 34% para 40%) ou ótimo ou bom (de 36% para 40%). "

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Viram? FHC, ao final de seu segundo mandato, em dezembro de 2002, tinha aprovação ótimo/bom de 26%, na pesquisa Datafolha. Lula, ao final de seu primeiro mandato, tinha aprovação de 50%. O dobro. FHC termina seu primeiro mandato com aprovação de ótimo e bom de 35% e o segundo - repetindo - em 26%. Lula, somente nas faixas com escolaridade superior, encerrou seu mandato com aprovação de 40%. E nas faixas com renda acima de 10 salários mínimos por mês (aproximadamente 4000 reais /mês), a aprovação ótimo/bom de Lula fechou 2007 em 39%. Onde está a divisão de classes? Como fica a teoria de que somente os pobres do bolsa família, ignorantes que não lêem Globo, Estadão ou Veja, apóiam o presidente operário?

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Na pesquisa do CNT/Census divulgada nesta segunda-feira, a aprovação de Lula subiu, em fevereiro de 2008, para 66,8%. Em outubro de 2007, pouco antes das eleições, a aprovação era de 61%.

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Ah, para Jabor, as boas notícias da economia são a "macro-economia herdada", ou "herança bendita". Engraçado é que, segundo as pesquisas do Datafolha, a população não demonstrava tanto apreço, ao final da gestão tucana, pela tal "macro-economia". Deve ser ingratidão.

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Cora Rónai, que não soltara uma vogal de alegria pela descoberta dos novos mega-campos de petróleo da Petrobrás, resolveu comentar o roubo do computadores da empresa. Virou especialistas em segurança. Disse que laptop dela vai sempre juntinho com ela, que bonitinho. A Petrobrás podia contratar a Cora, portanto, para tomar conta de seus 8.200 laptops. "Eles", os neo-udenistas, ficaram felizes com o pretexto para meter o malho na estatal. Cora afirma en passant que, segundo amigos, a Petrobrás sabia há 15 anos da existência dos megacampos. Que maneira elegante de esnobar descobertas que podem triplicar as reservas nacionais... E que fontes bem informadas! Esses caras, se sabiam disso, devem estar bilionários agora, porque puderam investir em ações da Petrobrás antes dos anúncios oficiais sobre a existência dos campos gigantes. Será que foi o Daniel Dantas que contou a ela? Aarg, Miguel, pára de paranóia. Assim tu fica maluco. Dantas é do ramo da telefonia, não do petróleo.

De qualquer forma, pelas insinuações da Cora, acho que ela descobriu quem roubou os computadores... Adivinha quem foi? O prêmio é uma tapioca. "Eles", é claro. Os petralhas.

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Humm, tô achando que a Cora tá querendo aumento de salário. Ou então, aproveitando o momento de fraqueza da Miriam Leitão, que desandou a vaticinar algumas boas novas para a economia brasileira (deve ter surtado), quer tomar seu lugar. Só isso explica seus ataques felinos, amanteigados e venenosos, ao Luis Nassif.

1 comentário

Antonio disse...

Ciumes de Miríam PIG, isso explicaria tal denodo a arte de espalhar mentiras.

Antonio
Serrinha-Ba

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