29 de fevereiro de 2008

Cuidado com o esquerdismo tosco e ingênuo

(Elenco de Tropa de Elite segurando o troféu de Berlim. Viva o cinema brasileiro!)

Tropa de Elite prossegue gerando polêmica e aconteceu o que eu temia. Parte da esquerda "dura" decidiu crucificar o filme, enquanto a direita, talvez justamente por essa razão (além de outras) resolveu adotá-lo. Desta vez, todavia, a esquerda está errada. Reproduzo abaixo dois posts de Marcelo Salles, editor da revista Fazendo Media e blogueiro, nos quais ele encampa alegremente a teoria de "filme fascista". Lá embaixo, faço o debate.


A mídia de direita bate palma
28.02.2008 15h04 Comentários (4)

Por Marcelo Salles

Até este momento o “Bilhete à esquerda”, publicado abaixo, já recebeu 34 comentários (embora o contador tenha falhado). Os primeiros ressaltavam a mensagem de fundo do texto, qual seja, a importância de a esquerda acordar para a luta pela democratização da mídia, pois só assim, mudando as instituições com maior poder de produzir subjetividades, teremos condições de mudar a estrutura que mantém o Brasil como um dos cinco países mais injustos do mundo, segundo estudo da ONU divulgado esta semana.

Do meio para o final, os comentários detiveram-se basicamente no filme que, a pretexto de contar uma história do ponto de vista de um policial, reforça o fascismo social que permeia nosso dia-a-dia e contribui para a manutenção da iniquidade que assola o país. Sobre estes comentários, gostaria de ressaltar dois pontos:

1) Analisando pelo ponto de vista de que se trata apenas de uma obra de arte, é preciso dizer que isto seria aceitável vivêssemos em tempos de elevação espiritual e pleno desenvolvimento humano;

2) À luz da realidade nua e crua que nos cerca, a coisa muda de figura. Já escrevi aqui alguns comentários a respeito, mas como o tema é atual, volto a ele. O diretor prefere ignorar os críticos e negar que seu filme legitima a tortura e o homicídio com um argumento pueril: “Tortura é crime. Vocês queriam o quê, que eu colocasse uma plaquinha explicando isso?”, perguntou num debate na PUC-Rio. Assim ele nega sua própria condição de cineasta, pois desconsidera a etapa de construção dos personagens, o jogo de luz, o ângulo em que posiciona as câmeras em cada cena e etc. Todas características essenciais para a transmissão da mensagem que pode, sim, justificar qualquer barbaridade. Basta lembrarmos dos filmes que exaltavam Hitler e, para não ir tão longe, da mídia brasileira que ficou toda animadinha com o genocídio cometido pelos EUA no Iraque.

Além disso, o diretor omite alguns pontos-chave do livro que originou o filme, como a ênfase no poder das corporações de mídia, o que pode ser verificado na página 5: "[o uso do BOPE é definido] pela política de propaganda do governo, que delega à mídia as decisões sobre nossas prioridades". Clique aqui para ler uma breve resenha sobre o livro Elite da Tropa. O resultado final dessa “seleção” é a despolitização da obra, já que temas fundamentais são simplesmente abandonados. Claro que é muito provável que tenha havido interferência dos produtores estrangeiros, que investiram R$ 5 milhões e são ligados a poderosos grupos internacionais de mídia.

Outro ponto-chave apresentado no livro é a preocupação dos autores com a corrupção dentro do BOPE. Isto foi radicalmente ignorado pelo diretor do filme, cuja mensagem ensina que existe uma polícia boa (a que mata e tortura) e outra ruim (a corrupta). Esta crítica foi feita pelo delegado de Polícia Civil Orlando Zaccone e por outros policiais. Não veio de intelectuais enfurnados em suas torres de marfim. São pessoas que vivem no seio da corporação, sabem que o mundo não é feito de preto e branco e apontam. Prova de que o diretor optou por ignorar uma realidade foram as denúncias públicas sobre a corrupção dentro do BOPE. O advogado João Tancredo, presidente do Instituto dos Defensores de Direitos Humanos, foi até a favela do Fumacê ouvir alguns moradores. Segundo seu relato, cinco pessoas ligadas ao tráfico varejista de drogas foram executadas a sangue frio porque não conseguiram arrecadar os R$ 2 mil exigidos pela tropa.

Pra quem ainda acha que o que vale é a arte pela arte, é preciso ressaltar que as recentes mudanças na polícia foram desencadeadas logo após o filme. É como se o filme tivesse sido usado para formatar corações e mentes. E foram mudanças no sentido de endurecer ainda mais a política do governo Sérgio Cabral, que com um comandante considerado próximo aos direitos humanos à frente, matou 1.260 pessoas no ano passado. Sendo que esses são dados parciais (sem a totalidade das delegacias), mas mesmo assim suficientemente elevados para colocar a polícia do Rio entre as que mais matam no mundo. E a mídia de direita, claro, bate palma.

*

Bilhete à esquerda
21.02.2008 00h01 Comentários (0)

Por Marcelo Salles

Lá está o diretor com sua touca laranja a comemorar o prêmio. Lá está o ator principal a dizer que o prêmio cala a boca dos críticos. Lá está a atriz a beijar o troféu, conquistado em cima do sangue daqueles que tombam pelas mãos das tropas das elites.

Lá estão os principais responsáveis pela obra que deixou extasiados os comandantes das tropas das elites mundo afora. Lá está o deputado que tenta elevar o símbolo da morte à patrimônio cultural.

Lá estão as corporações de mídia a aplaudir o enredo macabro, seja nas páginas policiais ou segundos cadernos, internacional, economia ou política.

E onde estão os aliados da vida? Quando vão começar a articular uma rede de comunicação suficientemente grande para construir um novo discurso e, assim, enfrentar a barbárie? A esses dirijo esta breve mensagem. Caso ela os alcance, por gentileza respondam: que avanços conseguimos na luta pela vida nas últimas décadas? A vida tem sido mais respeitada hoje? E os milhões de seres humanos que são vitimados pelo sistema neoliberal? E os 14 milhões de brasileiros que passam fome, segundo o IBGE, num país rico e repleto de terras férteis? Não amigos, não estamos avançando. E estou convencido de que o inimigo se impõe justamente porque não dispomos dos meios de comunicação de massa que eles possuem.

Vocês, defensores dos direitos humanos, que estão nessa luta há mais tempo que eu, expliquem: como é que a direita pode estar no poder desde que eu me entendo por gente? Como, se é a direita quem mantém essa situação de exploração; se é ela quem sucateia os serviços públicos de qualidade; se é ela quem entrega a saúde, a educação, a própria vida dos seres humanos à cobiça das empresas privadas? Vocês podem me explicar como isso é possível? Sim, a direita tem dinheiro. E dinheiro compra belos slogans e propagandas publicitárias, cabos eleitorais e panfletos. Mas será que o dinheiro também não compra mídia?

Pra quem acha que estou falando de matéria paga, permita-me elevar o debate. Embora as reportagens encomendadas existam – e aos píncaros – a esquerda precisa atentar para algo maior: o sentido político da mensagem transmitida. Como as empresas que oligopolizam a mídia no Brasil defendem os interesses da direita, a subjetividade veiculada estará a serviço desses interesses. Em outras palavras, o que chegará à população são estímulos a formas conservadoras/reacionárias de agir, pensar e sentir. De modo que a esquerda não pode se limitar à crítica do consumismo irrefletido; ela terá que buscar suas causas. Também a esquerda não poderá restringir-se à crítica das políticas fascistas de segurança pública; é sua obrigação denunciar os veículos de comunicação que sustentam este discurso. E assim por diante.


*

Salles está cometendo grandiosos equívocos com sua posição. Em primeiro lugar, revela uma ingenuidade tamanho extra-large. "Mas será que o dinheiro também não compra mídia?" Uma frase desta é digna de ganhar o troféu O Ingênuo do ano. Salles, o dinheiro É A MÍDIA. Mas o reverso também é válido. A mídia também influencia o capital. Enfim, é melhor eu não discorrer sobre minha dialética pós-marxista. Não por enquanto. Vamos focar no filme. De qualquer forma, a ingenuidade, nem que seja apenas na maneira de se expressar, é gritante, e uma coisa não podemos mais admitir na esquerda: a ingenuidade. A esquerda não tem mais o direito de ser ingênua. Essa característica, embora isente seu proprietário de acusações morais pesadas, é a mais auto-destruidora, porque produz uma vulnerabilidade terrível. Os campeões da esquerda nunca foram ingênuos e sempre atacaram, inclusive violentamente, qualquer espécie de ingenuidade. Porque os ingênuos sempre se acham melhores, mais puros. Ingenuidade não é pureza. Ingenuidade é ignorância, e às vezes medo de encarar a verdade, sempre mais complexa, mais dura, mais angustiante e, sobretudo, mais perigosa.

Salles finaliza com essa bomba: "Pra quem ainda acha que o que vale é a arte pela arte, é preciso ressaltar que as recentes mudanças na polícia foram desencadeadas logo após o filme. "

Dois erros brutais. Tropa de Elite não tem nada a ver com arte pela arte. É um filme extremamente politizado e realista. Arte pela arte era a teoria estética de Mallarmé, poeta francês, conforme vemos nesse poema:

Uma linha de azul fina e pálida traça
Um lago, sob o céu atrás da nuvem clara
Molha no vidro da água um dos cronos aduncos,
Junto a três grandes cílios de esmeralda, juncos.

Tropa de Elite não tem nada a ver com "arte pela arte", repito. É um filme profundamente mobilizador de debates, e a prova está aqui mesmo, neste debate que estamos fazendo. Agora, dizer que Tropa de Elite foi responsável pelas mudanças recentes na polícia, é uma irresponsabilidade e uma tremenda injustiça. A polícia fluminense mata há décadas. Mais que isso, tem sido responsável por todas as grandes chacinas ocorridas no Grande Rio. Tropa de Elite não tem nada a ver com isso. Ao contrário, o Tropa de Elite produziu o debate necessário sobre as políticas de segurança pública. José Padilha não é, nunca foi, um cineasta alienado e inconsequente. Se o fosse, faria um filme sobre uma borboleta, ou sobre os dramas de uma adolescente e suas espinhas, como tantos outros o fazem. A temática escolhida foi extremamente corajosa. O que acontece é que, se os esquerdistas atacarem o seu filme, ele naturalmente irá atacar os esquerdistas. E dou-lhe toda a razão.

Os críticos do filme agora querem provar que Padilha, através do "jogo de luz, o ângulo em que posiciona as câmeras em cada cena, etc", poderia corrigir uma suposta abordagem "imoral" das cenas de tortura. Ora, aí é demais. Alguém acaso imagina Padilha, em confabulação com Satã, dirigindo uma cena de tortura que, deliberadamente, "legitimasse" a tortura? Arte é feita com intuição, com imaginação. O filme de Padilha não é perfeito. Ele pode ter errado nas cenas de tortura, mas atribuir o eventual erro (se é que há mesmo o erro, tudo é uma questão subjetiva) a "fascimo" é histeria ideológica que denigre profundamente a esquerda. Não há justificativa para esse tolo linchamento moral. Isso sim é fascista. Se acusam Padilha de fascista - ao acusar seu filme, é Padilha quem acusam -, ele pode da mesma forma chamar seus críticos de fascistas. Fascistas de esquerda, que também existiram. Gente que vê intenções malignas nos mais inocentes detalhes artísticos.

É natural que alguns não tenham gostado de Tropa de Elite. Arte também é uma questão de gosto. Mas daí a essa satanização do filme, é outra história. O mais importante é que não o façam em nome da esquerda, façam-no em caráter pessoal. Criticar filme usando uma ideologia como referência é absurdo, mesquinho, medíocre e nunca deu certo. Uma das razões da desmoralização das esquerdas junto a sociedade tem sido essa presunção - prenhe de autoritarismo grosseiro e infantil - de possuir uma fórmula estética superior. Com essa atitude, o socialismo perdeu grandes nomes, como Chagall, Maiakósvki, e afastou escritores profundamente humanistas, como Dostoiésvki. Pensei que isso havia acabado e me entristece ver que esses espasmos anacrônicos ainda acontecem.

Outra ingenuidade dos que criticam a Tropa de Elite é sobre a questão da segurança pública fluminense. A política de segurança pública brasileira, especificamente a fluminense, tem seus problemas, suas tragédias. É uma política assassina, sem respeito pela vida dos habitantes da periferia. Mas o filme Tropa de Elite não tem nada a ver com isso. Se existem culpados na arte, eu procuraria nos besteiróis do Miguel Fallabela. Mas não há culpados na arte. Existe a construção de uma ideologia e de um imaginário, tudo bem. Essa é a chamada super-estrutura que reforça o poder da infra-estrutura capitalista, segundo a teoria de Marx. Aí estão as novelas, os programas de auditório, o xou da xuxa, etc.

Entretanto, complicando mais as coisas, lembremos então da crítica de Walter Benjamin, que dizia que até a literatura dita proletária havia se tornado um entretenimento capitalista. Enfim, acho que nessa toada não chegaremos a lugar nenhum. E aí abordo outro grande erro de Salles: atribuir à esquerda o monopólio dos direitos humanos.

Observem esta frase de Salles:

"Vocês, defensores dos direitos humanos, que estão nessa luta há mais tempo que eu, expliquem: como é que a direita pode estar no poder desde que eu me entendo por gente?"

Olha só. Primeiro, ele chama os "defensores dos direitos humanos" de "vocês", como se ele próprio não fosse um defensor (embora logo depois escreva: "estão na luta há mais tempo que eu", novamente se incluindo). Foi um lapso, claro, mas indica que ele se refere a algum grupo abstrato, revelando uma idéia estereotipada, e confusa, dos "defendores dos direitos humanos", provavelmente associada a alguma associação ou ong. É confusa porque temos no mundo organizações defensoras de direitos humanos muito mais identificadas como anti-socialistas do que outra coisa, justamente por causa dos problemas com direitos humanos observados em países como China, Cuba e Coréia do Norte. Ou seja, a esquerda, definitivamente, não deve se arvorar "dona" dos direitos humanos. Falo isso porque sou um cara de esquerda e sou um defensor dos direitos humanos, mas compreendo que existe uma complexidade grande nesse assunto e não é uma resenha ingênua sobre o Tropa de Elite que vai resolver décadas de debates.

Sobre direita estar "no poder desde que eu me entendo por gente", também há desinformação. Ora, e o Brizola? Não foi ele governador do Rio de Janeiro? A política de educação de Brizola foi revolucionária, mas no quesito segurança pública não me lembro que tenha feito nada de marcante. Brizola era um dos símbolos maiores da esquerda. A família Garotinho, que governou por oito anos (1998 a 2006) o estado do Rio, também não pode ser considerada "de direita". Garotinho era socialista (por incrível que pareça), sua mulher também, e seus governos foram uma droga em todos os sentidos, principalmente no quesito da segurança pública, que nunca foi tão corrupta, brutal e assassina. Salles tem uma visão mítica de esquerda e direita e usa o termo "direita" como os evangélicos usam "diabo". É normal que ele odeie a direita, que lute contra a direita. Eu também o faço e estou a seu lado nesta luta. Mas não é com essa estratégia ingênua que obterá resultados. Ao contrário, ao se engajar nesta cruzada mambembe e patética contra o filme "Tropa de Elite" está prestando um enorme desserviço à esquerda e ajudando a direita a se arvorar campeã da liberdade artística.

Um filme, como qualquer obra de arte, precisa de tempo para que suas críticas e elogios sejam filtrados pela história e, assim, julgados por seu valor estético - que inclui sim o seu impacto político. Não se trata de "arte pela arte". Trata-se de arte, uma palavra só, poderosa e revolucionária, sempre. E não seja tão pessimista, Salles, a menos que seja um estilo literário, o que é sempre bem vindo. Mas acho que não é o caso... Eu estou mais otimista que nunca. As coisas vão melhorar para o Rio de Janeiro. Eu não via saída para a violência do Rio porque o Estado estava falido economicamente. Agora, temos grandes indústrias se instalando, e nas regiões mais pobres. Temos a refinaria de Itaboraí, a maior da América Latina, ainda a ser construída. O Porto de Sepetiba e o cinturão de indústrias que o rodeará. Os campos gigantes de Petróleo, quase todos na bacia oceânica do Rio. E, pensando não apenas no Estado, mas no Brasil, voltamos a crescer de forma pujante e sustentável. Economistas do mundo inteiro estão otimistas com o Brasil, colocando dinheiro aqui. Entenda: não é dinheiro especulativo que está entrando no país, como antes, é dinheiro para indústria, dinheiro para ficar no Brasil e gerar empregos por um longo período. Até a Miriam Leitão começa a se render. E não é a direita que está no poder, é? Para o PSOL, é. Mas você acha que o PSOL é o representante da esquerda brasileira? Quantos votos o PSOL representa, se tirarmos os votos de "protesto". Quantos sindicatos, agricultores, pequenos empresários, se sentem representados pelo PSOL? Estamos falando do mesmo PSOL que comemora abraçado ao DEM e PSDB todas as vitórias da oposição contra o governo Lula?

Ademais, você omite fatos fundamentais em sua crítica ao Tropa de Elite. Omite o PAC nas favelas cariocas. Omite o Pronasci, programa de segurança pública que irá valorizar o policial, permitindo-lhe que obtenha melhor formação, renda e segurança pessoal.

Os policiais, caro Salles, não são culpados. São empregados, são vítimas. Morrem e, quando matam ou torturam, convivem com os danos psicológicos decorrentes. Tropa de Elite mostra isso. O despreparo, a corrupção e a fragilidade dos policiais. Eles também morrem. Salles também é ingênuo na sua avaliação da guerra contra o crime. O Estado, constitucional, moral e democraticamente, tem o monopólio da violência. O Estado tem o dever de combater o crime e, muitas vezes, não há outra alternativa que não o conflito bélico. O problema no Rio é a falta de preparo dos policiais, que não respeitam a segurança dos moradores da periferia, e iniciam tiroteios em áreas e horários movimentados. Mas o problema é de estratégia. Temos que ficar, esquerda ou direita, ao lado da polícia. Mesmo a polícia não sendo perfeita, mesmo estando errada, ela é que é tem a chancela legal e democrática, visto que somos nós que elegemos os governantes, para usar de violência. Essa é uma das mensagens do filme Tropa de Elite, que é coisa nossa, filme brasileiro que ganhou o Urso de Berlim, um dos mais importantes prêmios do mundo, num júri presidido por Costa Gavras, diretor de Estado de Sítio, e que poderia ter ganho o Oscar, não fosse justamente esse preconceito pseudo-esquerdista contra o filme. Um esquerdismo tosco e ingênuo, não se esqueçam, é o prelúdio de uma vitória esmagadora da direita no Brasil, o que poderia criar um efeito cascata, derrubando todos os governos de esquerda da América do Sul e Central. Cuidado!

7 comentarios

André Lux disse...

Miguel, acho que você está exagerando nessa sua defesa do Tropa de Elite. De qualquer maneira, escrevi uma espécie de resposta ao seu artigo no meu blog. Dá uma lida...

Abraços!

Miguel do Rosário disse...

Eu só estou reagindo. Só escrevo quando recebo um texto de alguém atacando o filme. Vou ler o seu blog. Abraço.

Anônimo disse...

O Miguel pode estar exagerando quanto ao filme, mas está certíssimo quando fala do esquerdismo tosco, é só o que tem.
abrç cid

Anônimo disse...

Também acho exagero de sua parte essa defesa feroz do filme. Mas em relação ao comportamento da esquerda tipo PSOl você acerta na mosca. De qualquer forma expor integralmente o texto do qual discorda foi muito legal.Mas há um artigo do Guilherme Preger no site NovaE que faz alertas sobre o filme que no meu entender não são nada ingênuos. Confere.

http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=939

Wilson Cunha Junior

André Lux disse...

Miguel, o Marcelo Salles não é editor da Fórum, mas sim do Fazendo Media.

Miguel do Rosário disse...

ok, andre, já consertei. valeu.

Anônimo disse...

O Marcelo é cabra bom, mas o Fazendo Média muitas vezes posta artigos dos ultra-izquierdas títeres da direitona, aliás, algujém definiu bem "lavadores de latrina da direita", basta vermos os psóis da vida, né mesmo?
Pra comprovar o desserviço dos esquerdistas cristalizados no passado, os que não percebem que o mundo muda a toda hora, postarei um exemplo perfeito do que falei, sem mencionar o autor e o lugar que foi publicado. Depois me digam se a tal esquerda que se acha mais esquerda que os esquerdistas, servem pra alguma coisa diferente do que pra ser lavadores de latrina da direita:

QUEM TERIA PUBLICADO ESTA MANCHETE?

”GOVERNO LULA ENTREGA ATLETAS CUBANOS À DITADURA CASTRISTA"

"Esta manchete gerou forte mal-estar entre os lutadores dos movimentos sociais brasileiros. O artigo é similar aos ataques publicados pela mídia burguesa, insinuando um complô entre as diplomacias e as polícias das duas nações."

abrço cid elias

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