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- Estadão publica matéria imensa, quase uma novela, mas bem escrita e bem documentada, sobre os percalços de José Serra nos últimos anos. Revela um político obcecado pela presidência da república, sonho que alimenta "desde menino", e que fará de tudo para torná-lo uma realidade. É realmente sinistro. A maioria do tucanos importantes já se tornaram, em algum momento, inimigos de Serra. Tasso Jereissati acusou Serra de jogar sujo. O DEM também acusou Serra de abuso de poder político em 2002, quando agentes federais invadiram um escritório de campanha de Roseana Sarney.
- Estadão faz mais um daqueles editoriais lambe-botas do Tio Sam, cheio de mentiras, distorções e violência verbal contra o Brasil e sua diplomacia, objetos de admiração em todo mundo. Para o Estadão, repetindo o argumento daquele jornalista que escreve no Miami Herald, Lula deveria ter se limitado a cuidar da briga entre Argentina e Uruguai em torno de papeleras. O jornal não enxerga que a ação brasileira criou um fato político que, segundo toda a imprensa internacional, marcou a história. O Le Monde disse que, no futuro, os livros de história irão lembrar desse dia como o início de uma era onde as nações emergentes viram a si mesmas como importantes o suficiente para participar das grandes questões, como as do oriente médio. O Brasil faz parte do Conselho de Segurança da ONU e tem boas relações políticas e comerciais com o Irã (assim como tem com a China e com os EUA), e, portanto, tinha credibilidade e status para ser um intermediário entre os persas e as outras potências. O jornal esnoba o acordo informando que ele foi feito um ano depois do que foi proposto pela Agência Internacional de Energia Nuclear. Não fala, porém, que a nova versão é mais bem amarrada, e o Irã faz ainda mais concessões. A quantidade é a mesma, 1.200 quilos, mas é mentira que os estoques do país duplicaram em um ano. Em primeiro lugar, foram seis meses, não um ano. Em segundo, os especialistas entrevistados não corroboraram essa tese de que o país teria aumentado substancialmente seus estoques. E mesmo que tivesse. O acordo tinha um significado maior do que esses 1.200 quilos. Ele trazia o Irã para a mesa de negociação. Ele distensionava o ambiente e proporcionava o diálogo. E agora, o que aconteceu? No dia seguinte à aprovação das sanções, as autoridades iranianas, humilhadas e ofendidadas, e revoltadas, afirmam que vão repensar sua relação com a Agência, eventualmente restringindo visitas de fiscalização. A situação regrediu, nitidamente. O ambiente está mais tenso. As sanções estimularão o comércio clandestino de armas. O que era feito às claras, agora será feito em segredo pelo governo, criando máfias internas e externas.
- O título da matéria, dizendo que Dilma criticou a imprensa, não corresponde ao texto, onde a crítica aos grandes grupos de comunicação parte, na verdade, de uma resolução do PT. Mas tá valendo. O importante é espalhar a informação de que a mídia trabalha em favor do Serra.
- Eu também fiquei aborrecido com o apoio do PT à Roseana Sarney no Maranhão, mas acho que talvez fosse preciso, para consolidar a aliança nacional com o PMDB e ter forças para estabelecer uma vitória esmagadora sobre Serra. Uma vez na presidência, o PT poderá ajudar o povo maranhense e o PT de outras maneiras. De qualquer forma, nem só de notícias tristes vive a campanha dilmista. O PSB cearense, graças a Deus, rompeu com Tasso Jereissati. Com isso, aumentam as chances do PSDB ser riscado do Nordeste.
- A mídia serrista está tentando lançar o filme "Mensalão II, o retorno", com Bené no lugar de Marcos Valério. Os leitores estão tendo suas memória avivadas sobre os personagens do primeiro filme. Tenta-se criar uma atmosfera psicológica similar a de 2005, mas não creio que será possível. A imprensa agora acusa a gráfica de Bené de... prestar serviços gráficos.
- Massas cheirosas se reunem em Salvador hoje. O "discurso terá convocação à militância". Será que distribuirão leite de rosas?
- Apareceu o dossiê! É espião para todo lado. O espião de Serra invadiu o computador do espião de Dilma e roubou os documentos. Tô sendo apenas irônico. A matéria é completamente destrambelhada. Reparem só nessa frase: "A Folha confirmou com duas pessoas ligadas à equipe de espionagem que os documentos seriam usados para atacar o grupo de Serra." PT nega.
- Ã. O espião da Dilma dá entrevista para Folha? (Atualização: Lanzetta diz que a fonte são 2 petistas de São Paulo).
- Atacar o grupo de Serra com um documento apócrifo, ilegal? E isso subindo nas pesquisas?
- O PSDB estaria fazendo o blefe da contraespionagem? Eles perceberam que o assunto dá mídia, e que a mídia coopera, e estão vazando alguns dados próprios para acusar o outro lado.
- Folha não larga o osso. A ordem é perseguir a estrutura de comunicação de Dilma até destruí-la.
- A barra pesada começou. A torcida é que o PT não apenas seja mais combativo do que foi em 2005, mas que o seja com inteligência.
- A raposa fará discurso em prol das ovelhas.
- Alá é grande. Ahmadinejad toma decisão inteligente de não romper com a Agência Nuclear da ONU.
- Reparem bem nos partidos que votaram contra o Rio. Do Panorama Político do Globo de sexta-feira:
- Em entrevista ao Globo, Fernando Pimental, um dos coordenadores da campanha de Dilma, explica as alianças impopulares do PT como movimentos importantes para assegurar uma vitória política em nível nacional.
Parabéns, Miguel, que saco ler esses tablóides cascateiros. D´us me livre!!!
Muito bom clipping. Valeu Miguel! Sobre a questão dos royalties, apoio o entendimento do Dep. Brizola Neto que deveriam permanecer como estão os royalties dos campos NÃO pré-sal. Para esses últimos deviam ser repartidos mesmo por todos municípios porque ocorrem em alto-mar à distâncias ultra-profundas e toda União patrocinará a exploração onerosa.
Sobre esses documentos do Eduardo Jorge, tá parecendo mesmo que é o próprio PSDB liberando dados que se provarão inócuos para manter o clima e assim vacinar-se contra o LIVRO em que Amaury Jr. desvenda a bandidagem das privatizações.
A fSP declarou como obteve essas informações? Gostaria de saber...
ou seja, segundo você, Miguel do Rosário, condernar o estado mais miserável do país a perpetuação do feudalismo por mais 4, talvez 8 anos, é um preço módico para "Dilma ter uma vitória esmagadora sobre Serra"?!
nessas horas dá vontade de manter meu voto em Wagner para governador, e picar um 45 pra presidente. Só de raiva. Não poderia haver pensamento mais sulista. É preciso ser Bahiano ou Maranhãense para entender.
E mais: não é o PSDB que precisa ser varrido do nordeste. O PSDB da Bahia é anti-carlista histórico, desapoiou FHC em todas as duas campanhas presidenciais, e em 2006 abriu mão de candidatura própria para compor a vitoriosa chapa de Jaques Wagner ao governo estadual daqui.
Ingratidão tem limites!
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