15 de junho de 2010

Discutindo política econômica

Um post do comentarista Jotavê, conhecido por intervenções sempre instigantes, produziu um bom debate nesta segunda-feira. Eu não concordei, porém, com seu ponto-de-vista, segundo o qual Serra teria idéias econômicas menos conservadoras do que as de Dilma. Aliás, não concordei com quase nada no post. Não acho que o preconceito de classe explique o oposicionismo midiático em relação a Lula. Quer dizer, explica em parte, mas não é o mais importante, a meu ver.

Jotavê pinta um Serra quase revolucionário que, definitivamente, não corresponde a realidade. Além disso, a definição de "conservadorismo", aplicada à política econômica, me parece viciada. Os temas principais a confundir o debate são câmbio e juros.

O comentarista do Nassif afirma o seguinte:

"Eu gostaria de estar aqui elogiando José Serra o tempo todo, pois concordo plenamente com o tipo de proposta que ele está fazendo para a condução da economia de um país que está se desindustrializando por conta de uma política cambial suicida e gasta quase tudo que arrecada no pagamento de juros."

Como leitor antigo de Nassif, sei que ele mesmo tem opinião parecida.

Serra, Nassif e Jotavê são contra o câmbio livre. Para eles, o governo deveria estabelecer uma taxa de câmbio mais favorável às exportações.

É uma opinião válida. Ocorre, porém, que é uma falácia incomensurável adjetivar o câmbio livre como medida conservadora, e o seu contrário como não-conservadora.

Um câmbio mais favorável às exportações é saudável, desde que o valor seja alcançado de maneira equilibrada e natural. O intervencionismo do Estado, neste caso, geraria artificialismos e distorções perigosíssimas no médio e longo prazo.

A industrialização dos Estados Unidos alimentou-se basicamente de uma demanda interna forte, criada por uma moeda sólida e estável. Não há porque ser diferente no Brasil. Se temos um enorme subconsumo de produtos industrializados é tolice queremos nos tornar grandes exportadores antes de reverter um quadro doméstico.

A relação cambial entre a moeda brasileira e a americana, por outro lado, nunca será resolvida a base de canetadas. O Chávez pode conseguir algo parecido, em virtude da monstruosa concentração da economia petroleira, mas nunca numa economia eclética como a nossa. A China mantém um câmbio fixo deliberadamente desvalorizado para melhorar suas exportações. Mas só a China pode se arriscar assim, em virtude de ser um dos países politicamente mais estáveis do mundo. O preço disso, sabemos bem, é a ditadura. A China não pode se dar ao luxo de ter nenhum tipo de liberdade: nem de imprensa, nem política, nem sindical, nem de acesso a internet, nem cambial. É um país com poucos recursos naturais, com enormes contingentes populacionais vivendo à margem da fome. Tudo precisa ser planejado milimetricamente. Uma seca indesejada provoca a morte de milhões de chineses. Da mesma forma, um soluço cambial poderia destroçar um segmento econômico e causar um efeito cascata de consequências imprevisíveis. Outros tigres asiáticos não são exemplo a ser seguido, pois viveram momentos traumáticos justamente em virtude de uma dependência excessiva do comércio internacional.

Mexer no câmbio para salvar grupos exportadores não é idéia nova. A república café-com-leite a adotou por décadas, e teve como resultado uma terrível degradação do poder aquisitivo da classe trabalhadora, sobretudo nas cidades. O governo desvalorizava a moeda para beneficiar os exportadores de café; com isso golpeava, contudo, os salários. Foi preciso um golpe de Estado, a revolução de 30, para terminar com isso.

A desindustrialização de algumas áreas não se dá por causa do câmbio. Tem origem, na verdade, em movimentos tectônicos gigantescos na economia mundial, em função da nova presença asiática no mercado de produtos industriais. O dólar cai em toda parte, não apenas em relação ao real. A falta de investimentos em indústrias de base - situação que só recentemente tem se revertido - é outro problema que independe do câmbio.

O Brasil nunca viveu, nos últimos cinquenta anos, um momento com tantos investimentos industriais de grande porte. As maiores siderurgias do mundo estão montando novas plantas no país. Teremos em breve refinarias de petróleo colossais instaladas no Rio e em Recife. Ao redor de cada unidade dessas, instalar-se-ão dezenas de indústrias de derivados.

Apesar de ser crítico do cambio livre, Nassif sabe muito bem o perigo do voluntarismo cambial. Em seu livro Cabeças de Planilha, ele analisa esse fenômeno político nos tempos de Rui Barbosa e nos de Fernando Henrique. Uma mistura explosiva de arrogância, voluntarismo, erudição "técnica" adquirida no exterior, deslumbramento e falta de senso de responsabilidade social, provocaram rombos de triste memória para o país.

A crise industrial no Brasil acontece nos segmentos que sofrem concorrência dos asiáticos. A produção de brinquedos, celulares e bugingangas não consegue fazer frente aos tigres asiáticos e ao gigante chinês.

Não faz sentido, todavia, dar um cavalo de pau na economia brasileira apenas para salvar a Estrela. O capitalismo tem seu lado cruel, e o Estado não tem o direito de reduzir o poder aquisitivo de centenas de milhões de brasileiros - que é o que se faz quando se desvaloriza artificialmente o câmbio - para manter algumas centenas de empregos e meia dúzia de fortunas do Sudeste.

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Quanto aos juros, temos outra posição injusta por parte de Jotavê. Falar é muito fácil. Os juros no Brasil estão baixando. Gradualmente, mas estão e já atingiram o menor nível em décadas. Não adianta baixar juros sem tomar medidas para melhorar o acesso ao crédito. E não adianta melhorar o crédito se não elevarmos o nível de emprego e a renda das famílias.

Os juros caíram fortemente no governo Lula. E vão continuar caindo, mas com a prudência necessária. Por que brigar com os números? Se o Brasil está crescendo a 9%, de maneira sustentável e equilibrada, com ênfase nos mais pobres e nas regiões mais atrasadas, porque a necessidade de criticar o que, nitidamente, está dando certo?

Crescer a 9% é ser conservador?

O que é, afinal, ser conservador? Mudar câmbio e juros a golpes de medidas provisórias não é conservador, com certeza. Mas é inteligente? É eficaz? Prudente?

O vocábulo "conservador" não pode ser satanizado. Em muitos aspectos da vida, ser conservador é um elogio. A maioria esmagadora das pessoas prefere entregar seu dinheiro em mãos de um gestor prudente e conservador do que para alguém com características opostas.

O governo Lula superou essa dialética algo enganadora. A classe média bem estabelecida, e setores da classe alta, não temem medidas econômicas fortes, ousadas, temerárias. Tem gordura para queimar. Propriedades, bons empregos, dinheiro guardado. Para o povo, todavia, qualquer insignificante soluço na economia pode provocar tragédias irreversíveis.

O suposto esquerdismo de Serra representa estes valentões. Eu noto inclusive um tanto de má fé. Mudanças bruscas na economia fazem nascer grandes fortunas do nada e afundam grupos sólidos da noite para o dia. Nassif escreveu sobre isso, repito, em seu Cabeças de Planilha.

Uma canetada para mudar juros e câmbio cria instabilidade e estimula a formação de sinistras máfias especializadas em acesso a informações privilegiadas. Se alguém do governo Serra sussurrar a um colega que, no dia seguinte, o governo irá mexer no câmbio, este colega poderá se tornar um bilionário em questão de horas. Cacciola está aí para provar isso.

Quanto ao oposicionismo midiático, também não acho que Serra representa o programa contrário ao proposto por Miriam Leitão e Sardenberg. Sobretudo porque, de fato, não se sabe o que Serra fará. A gente sabe muito bem que um presidente não pode fazer tudo o que quer. Isso depende da conjunção política e econômica que o cerca. Eleito, Serra enfrentaria oposição dura de todos os sindicatos, movimentos sociais e de uma esquerda partidária extremamente fortalecida pelos oito anos de governo Lula. Sua única força (e portanto a sua escravidão) seria a mídia. Como é hoje, aliás.

Num ambiente político tão instável, o voluntarismo econômico de Serra poderia acarretar grandes catástrofes. Mexer no câmbio, atentai senhores!, é brincar com fogo. O câmbio livre não é o melhor dos mundos, mas é uma realidade com a qual a economia brasileira tem se adaptado muito bem. Interromper esse processo de adaptação que precisa ser longo e estável não me parece inteligente.

Há outra grande confusão. Todo esse papo sobre "desindustrialização" nasce igualmente do preconceito de não ver o agronegócio como uma indústria. A utilização de maquinários de todo tipo, a necessidade de processar o produto e o vasto universo de insumos que cerca a produção agrícola, mineral e pecuária, fazem do setor uma verdadeira cadeia industrial. Produzir e exportar carne hoje em dia, da maneira moderna como é feita, com baixo custo e movimentando quantidades planetárias, requer uma complexa infra-estrutura industrial, tão ou mais sofisticada que uma fábrica de guarda-chuvas.

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A oposição midiática tem, de fato, um fundo misterioso. Uma explicação plausível é o interesse dela em se imiscuir nas políticas públicas voltadas para o setor de telecomunicações, que ainda se encontra no meio de uma revolução. Ter um aliado no poder, para esses grupos, é fundamental. Eles querem controlar a internet, a tv digital, os celulares, setores que deverão vivenciar uma sinergia nos próximos anos, mobilizar trilhões de reais e, em virtude de lidarem com informação, tornarem-se o centro nervoso da.política nacional.

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Abaixo o texto de Jotavê no blog do Nassif.


O preconceito como arma política
Enviado por luisnassif, seg, 14/06/2010 - 13:43
Comentarista: Jotavê
Por Jotavê


O moralismo, hoje, não passa de uma racionalização do preconceito de classe.


Nada explicar o ódio da imprensa conservadora ao governo Lula, a não ser o preconceito. José Serra é, hoje, o candidato que propõe uma ruptura com o modelo econômico implementado no governo Fernando Henrique e seguido, no seu núcleo mais essencial (câmbio e juros), pelo governo Lula. É Serra, e não Dilma, que vocaliza um discurso que se opõe frontalmente a tudo aquilo que articulistas como Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg escrevem todo santo dia nos jornais. O atrito com Miriam Leitão durante a entrevista na CBN foi emblemático. Os dois têm pensamentos opostos. Apesar disso, Serra é o candidato de Miriam, de Sardenberg e de toda a imprensa conservadora que passou os últimos quinze anos defendendo exatamente o tipo de política econômica que Serra está criticando. É coisa de maluco. Só encontro uma explicação para isso: essas pessoas estão, acima de tudo, interessadas em apear do poder um grupo que se organiza em torno de uma pessoa mal nascida, monoglota, "apedeuta", como se costuma dizer. Têm preconceito. São movidas por esse preconceito. Só que não podem confessá-lo aos outros, nem a si mesmas. Fazem o que, então? Racionalizam, e expressam suas emoções mais básicas de forma enviesada. Montaram um discurso moralista que pretende salvar a nação de um suposto bando de petistas canalhas - os "petralhas".


Como todo moralismo, é pobre e, acima de tudo, hipócrita. Economiza-se a discussão propriamente política, para jogá-la no campo da moral e dos bons costumes, como se estivéssemos assistindo a uma batalha do bem contra o mal. Pouco importa o tipo de proposta que Serra esteja vocalizando. Importa mais o tipo de homem que ele é - uma pessoa culta, que fala várias línguas e tem hábitos semelhantes aos de seus apoiadores.


É o tipo de discurso preconceituoso só cola, naturalmente, em quem é movido pelos mesmos preconceitos que os articulistas que o veiculam. Quem não aceita esse tipo de postura é levado a adotar uma posição reativa. Eu gostaria de estar aqui elogiando José Serra o tempo todo, pois concordo plenamente com o tipo de proposta que ele está fazendo para a condução da economia de um país que está se desindustrializando por conta de uma política cambial suicida e gasta quase tudo que arrecada no pagamento de juros. Gostaria, mas não posso. Mesmo concordando com Serra quando ele fala de economia, sinto-me impedido de fazer coro ao preconceito de classe da grande imprensa. Não consigo compactuar com a fábrica de mentiras que se montou em torno da candidatura Serra. O que é que se espera? Que eu leia uma reportagem como a que a Folha publicou sexta-feira passada e fique quieto? Que eu acredite que existe um "DNA da corrupção" determinando o fenótipo político dos petistas? Que eu perceba que o Brasil tem que voltar para a mão de gente que fala inglês direitinho? Posso até acabar votando em José Serra (eu sei lá em quem vou votar!), mas jamais farei coro a esse tipo de discurso. É uma alegria ver um operário governando o Brasil - e governando tão bem. Para além de qualquer crítica que eu possa fazer ao governo de Lula, é uma alegria ver realizado, nele, o ideal mais alto da democracia - a possibilidade que ela dá a qualquer cidadão de chegar ao poder pelo voto e governar o país.

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E aqui um comentário ao post de Jotavê que me chamou a atenção:



seg, 14/06/2010 - 20:26 — Anônimo
Discordo totalmente do texto. A crença na ação preconceituosa é exatamente a idéia que se tenta passar, mas nos bastidores a realidade é totalmente diferente. O que leva Sardenberg, Leitão e outros quetais a criticar o governo Lula não é preconceito, mas sim interesse patronal. Veja o que ocorre no governo Lula: o governo federal sempre foi o maior anunciante do país, seja de forma direta, pelos seus ministérios, agência e institutos ou pelas empresas controladas pelo estado.No governo Lula, a verba publicitária governamental que estava centralizada nos grandes veículos de comunicação passa por um processo de distribuição, inclusive privilegiando mídias locais, comunitárias e alternativas, diminuindo a participação da grande mídia neste bolo publicitário.Este é o aspecto que 'pega' os 'grandes formadores de opinião'.


O bolo publicitário da grande mídia diminuiu. Quando Serra faz o discurso de redução de juros, de desvalorização do real e redução tributária é, como diz o ditado, prosopopéia para acalentar bovinos. E seus atos provam isso.Quando a crise mundial estava em seu auge e o governo federal adotava medidas para atenuar os reflexos no país, com a redução do IPI dos automóveis e dos produtos de linha branca, além de promover o incentivo à construção civil, José Serra impunha a antecipação tributária, diminuindo o fluxo de caixa das empresas.Já com relação a política de juros é preciso lembrar os lances estreitos de José Serra com os banqueiros, principalmente, com Daniel Dantas. A pergunta é: Serra vai diminuir as possibilidades de ganhos de ‘seus amigos’?


Finalmente, com relação a industrialização do país, acreditar que José Serra promoverá a desvalorização do real para incentivar a indústria local é uma grande piada. Quando Serra afirmou que ao assumir a presidência (o dificilmente ocorrerá) iria rever todos os contratos, ele estava falando diretamente aos contratos da Petrobras que favorecem o produtor local. O discurso tucano para a situação é simples: é mais barato comprar no exterior do que incentivar a indústria local.É a administração do padeiro, que prefere comprar a farinha do produtor do outro lado do mundo do que a farinha do seu vizinho.


O problema é que o seu vizinho é quem compra o pão na padaria. Quando o vizinho não conseguir mais vender farinha, também não conseguirá comprar mais pão. E adeus produtor de farinha e adeus padeiro.A lógica de administração pública de José Serra não consegue fazer um cálculo mais complexo. Para ele é mais fácil terceirizar o funcionalismo público por salários um terço menores que o de servidores públicos. Ele só não considera que o servidor público (melhor preparado) é capaz de gerar cinco vezes mais economia ou então gerar cinco vezes mais receita que o terceirizado (que aliás, no primeiro aceno da iniciativa privada com um salário um pouco maior, vai embora levando todo o seu know how).


Nesse caminho é que enverada a visão da grande mídia e de seus opinionistas: com Serra, a iniciativa privada se adonará da administração pública. E claro, isso é interessante aos opinionistas e seus ‘parceiros’.

10 comentarios

Jairo Teixeira Mendes Abrahão disse...

Miguel.
Sempre gostei muito do que vc escreve. Agora gosto muito mais! Por que? Porque vi um vídeo seu e me surpreendi com sua idade!!! Voce é muito moço para ser sábio, e é! Isto é ótimo! A Sabedoria, geralmente, advem da Vivência, da Experiência. Alguns, como voce, ficam sábios antes de ficar velhos. Outros, como o Rei Lear, ficam velhos antes de ficar sábios!
Seu texto de hoje é, para variar, magnífico! Parabens!!

Jairo

Anônimo disse...

Parabéns, sou leitor antigo do blog,ainda não assiante, mas sempre soube que vc tem um talento enorme para demostrar idéias, de forma clara e precisa como poucos.continue assim e vc vai longe como comentarista.

Anônimo disse...

Miguel, concordo totalmente com seus comentários. Penso exatamente o mesmo, até ria ao ler, tal a coincidência. Espero que o Nassif também leia. Se o artigo do Jotave foi "instigante" o seu foi muito mais.Imprimi e vou passar à frente.
Um abraço.

mauro belato disse...

He Miguel, se alguém ainda duvidar apresente aquelas planilhas que fica todo mundo quietinho!
Voce deveria escrever para alguma revista decente
de divulgação nacional, seus textos são de uma clareza sem igual, todos poderiam aprender.

Anônimo disse...

Parabéns, Miguel. Escreveu um artigo claro, objetivo e sem economês. Discutiu ponto por pontos suas discordâncias e mostrou conhecer a origem das discordâncias do autor do artico. Isto sim é uma análise econômica para não-economista ler e entender. Vera Silva

Louzada disse...

Miguel
Parabéns pela exelente crítica ao texto do Jotavê.
Esse dialogo é que constrói o conhecimento e uma Blogosfera forte vibrante.
Felizes aqueles que podem ter acesso a opiniões como estas
Voce está construindo uma bela trajetória como formador de opinião
Mais uma vez Parabéns

Marcos disse...

Excelente texto, Miguel. Também li o texto do Jotavê no Nassif e discordei profundamente dos argumentos dele. Estou totalmente de acordo com o que você disse e com o comentário do anônimo que você incluiu no seu texto. Valeu!

claudio rodrigues disse...

Caro Miguel,

Excelente a sua análise. Um texto que merecia figurar nas páginas de qualquer revista de economia política.

Anônimo disse...

Ué!

Cadê meu comentário?

Os gatos tucanos comeram?

Inté,
Murilo

Esquemas Táticos disse...

Sobre o Aécio... Ele nunca foi bom orador. Aliás, nunca foi bom político. É apenas o neto de Tancredo Neves. Quando era candidato a deputado federal, muitos voltaram nele de maneira automática. Votaram no neto do Tancredo, que é adorado em Minas. Não me pergunte por que, já que nunca foi grande coisa. O Aécio não tem idéias, nem próprias nem de outros, já que é cercado por incompetência por todos os lados. Seu discurso é vazio e antigo, como pode se perceber nessa intervenção que você postou. Coloquem o Aécio num debate e verão. Aliás, ele foi a poucos, dois ou três, quando foi candidato à prefeitura de Belo Horizonte. Não fala coisa com coisa.

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