6 de junho de 2010

Clipping da mídia (mas sem comentários)

E agora, reproduzo algumas notinhas interessantes que pincei na mídia deste domingo:


No Informe JB :: Leandro Mazzini

No muro

Subiu no muro decisão do PSC de fechar com o PSDB para apoiar José Serra. As últimas pesquisas pró-Dilma Rousseff Pesam. Federais aliados da petista têm pressionado o líder Hugo Leal a recuar. O tucano pode perder preciosos 22 segundos de TV.

Ibope

Mais do Ibope divulgado aqui: a grande maioria, 71%, aprovam a administração de Sérgio Cabral no Rio; 22% desaprovam e 6% não sabem ou não responderam.

No Zero Hora

Divisão interna expõe campanhas

Intrigas, sabotagens e desconfianças mútuas estão minando os comandos de campanha de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

A uma semana das convenções partidárias que irão oficializar suas candidaturas, os dois presidenciáveis trabalham para debelar crises internas e evitar constrangimentos com a troca de fogo amigo. Por causa das fissuras, os maiores expoentes de cada partido se viram obrigados a intervir. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exigiu uma blindagem a Dilma, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso determinou que Serra passe a compartilhar a gestão da campanha.

Ainda no Zero Hora

Conselhos a Serra

No PSDB, os problemas estão concentrados no comportamento do próprio candidato. Aflita com o recuo nas pesquisas, a cúpula tucana reclama do estilo centralizador de José Serra, que recusa palpites e insiste em gerenciar cada passo da campanha. Considerado o ponto de equilíbrio do partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou os principais líderes para um almoço na quarta-feira.

Durante três horas de conversa, o ex-governador Aécio Neves, o presidente da legenda, Sérgio Guerra, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-ministro Pimenta da Veiga enfileiraram críticas à postura de Serra. Para o grupo, ele atrasa a construção de palanques nos Estados e deixa de cortejar possíveis aliados ao se envolver pessoalmente com detalhes secundários. FH disse não receber informações sobre o andamento da campanha e sugeriu que Serra abandone sua rotina “solitária” de articulação.

Ao assumir o controle pessoal da agenda, Serra tem surpreendido lideranças regionais e até mesmo correligionários. Para eles, as viagens deveriam ser orientadas pelas pesquisas de opinião.

– Ele toma decisões e não avisa ninguém. De repente, a gente fica sabendo que ele está em tal Estado – diz um aliado.

As queixas também chegaram ao comitê tucano, onde as ações de comunicação estão emperradas à espera de um aval do candidato. Nem mesmo as peças publicitárias escapam ao crivo de Serra.

– A campanha não anda. Serra é ultracentralizador, quer comandar tudo – desabafa um dos chefes da campanha.

No grupo de Serra, há inquietação com a falta de empenho de alguns caciques. As cobranças se voltam a Aécio, Tasso e ao ex-governador Geraldo Alckmin, que estariam se omitindo por conta de interesses individuais. Recluso, Alckmin é acusado de permitir um avanço de Dilma em São Paulo, a reboque da candidatura ao governo de Aloizio Mercadante (PT). Já Aécio e Tasso, além de se recusarem a ocupar a vaga de vice, estariam preocupados apenas com a eleição ao Senado. Com receio de que a disputa pela vaga alimente mais tensões, FH deseja sacramentar a escolha do vice antes da convenção, marcada para o próximo sábado.

FH propôs escolha de vice antes de sábado.

Zero Hora, de novo

Segurança teria comando militar

Tucano diz que, se eleito, chamará policiais e oficiais da reserva para integrar novo ministério

Aos poucos, o candidato tucano à Presidência, José Serra, dá forma a uma de suas primeiras promessas de campanha: a criação do Ministério da Segurança Pública. Dando uma ideia do perfil que pretende dar ao órgão, se eleito, ele disse na sexta-feira que colocaria militares reformados para comandar a nova pasta.

– Criarei um ministério da Segurança com gente especializada. Aí você põe como ministro um coronel da PM reformado, um general do Exército reformado, um policial federal experiente. A gente tem vários bons exemplos no Brasil – disse Serra, sem apontar quais seriam os exemplos.

Ao argumentar as razões que o levariam a criar o novo ministério, o tucano voltou a criticar o governo federal pela atuação na área de segurança pública.

– Tráfico de drogas e contrabando de armas é de responsabilidade federal. Mas o governo federal não mergulha nisso como deveria. O governo deveria compartilhar com os Estados as responsabilidades – afirmou.

Candidato nega reunião para pedir mais ataques a Dilma

O ex-governador de São Paulo negou que a reunião de cardeais do PSDB levada a cabo na capital paulista na quarta-feira tenha tido o objetivo de pedir a ele mais agressividade contra a candidata do Planalto à Presidência, Dilma Rousseff (PT).

– Não houve tal reunião pedindo isso. Por outro lado, eu tenho meu estilo. Sou do jeito que sou. Eu não estou fixado nos outros. Agora, é claro que há questões a apontar. Há diferenças entre os candidatos, que são dadas pela biografia, pelo que faz e pelo que pretende fazer. Mas eu realmente não tendo a ser agressivo em campanha eleitoral – disse.

Em entrevista, o candidato do PSDB reclamou do atual sistema tributário quando aproveitou para criticar o corte de R$ 10 bilhões no orçamento federal, anunciado na semana passada pelo governo.

[Sinistro, héin? Militares comandando a segurança pública do Brasil...]

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De novo Zero Hora

Entrevista com Zelaya.

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Janio de Freitas, na Folha

ATRAÇÕES

À falta de explicações objetivas pelos setores oficiais que existem para proporcioná-las, sobra a suposição de atrações magnéticas entre as candidaturas de José Serra e histórias de golpes abaixo da cintura eleitoral.

Em 2002, quando Roseana Sarney parecia um empecilho à candidatura de Serra à Presidência, houve a jamais explicada operação em que a Polícia Federal adivinhou a existência de dinheiro misterioso no escritório maranhense do marido da governadora, fez a invasão e o que chamou de flagrante. Não muito depois, a PM descobriu em São Luís um bunker de espionagem e ações obscuras. Era da Polícia Federal.

Na candidatura posterior ao governo de São Paulo, Serra e nós outros pudemos acompanhar parte da jamais explicada operação de descoberta, filmagem e captura de uma maleta com dólares e de seus portadores, em um hotel paulistano. Foi o caso dos "aloprados", no qual a Polícia Federal de São Paulo e, em Mato Grosso, ainda a PF e a Procuradoria Regional da República tiveram participação bastante original, com descobertas extraordinárias, embora jamais comprovadas. Feito o escarcéu, com os efeitos conhecidos, a história pôde evaporar. Tal como a anterior.

Aí está a história de um dossiê, por cuja responsabilidade José Serra acusa Dilma Rousseff. Os ingredientes compõem uma salada mal feita, em que se misturam escritório de comunicação, uma casa de supostas operações em Brasília, pessoas da equipe de Dilma, dólares e contrabando de dinheiro. Tudo, diz o primeiro capítulo da história, para comprometer a filha e o genro de Serra e sua empresa no exterior. E daí tornar vítima o próprio Serra.

Por ora, os pretensos dossiês já comprovados por circulação real são contra Dilma Rousseff, com pelo menos um ponto de procedência identificado: gabinetes do DEM no Congresso. O bastante para comprovar a regra - sem necessidade da exceção confirmadora.

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Folha faz retrospectiva do mensalão, em matéria intitulada "Por onde andam".

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Gaspari dá uma coça em Serra por mau comportamento.

3 comentarios

Celso disse...

Oi Miguel, só gostaria de adicionar algo a um comentário seu:
"Sinistro, héin? Militares comandando a segurança pública do Brasil..." - para mim, pelo que li, seria mais isso:
"Sinistro, héin? Militares reformados (eram ativos no tempo da ditadura, talvez ?)comandando a segurança pública do Brasil..." - isso me preocupa muito mais, pois as lembranças e as intenções são muito mais sinistras... Um grande abraço !

reginaldo gadelha disse...

Ao Celso. Temos que tecer loas ao militares brasileiros, pois foram eles que impediram que a canalha tomasse o poder pelas armas para trasnformar nosso pais no que de pior já houve no mundo em matéria de situação política. O comunismo. Regime que não deu certo nem onde foi criado, mas "pariu" criminosos tipo stalin, ceacesccu, fidel e outros safados.
Loas aos militares, paredão para a canalha.
Paredão para os simpatizantes da canalha.

Anônimo disse...

Comentários sobre o clipping da mídia.

Zero Hora.
Não há intrigas, sabotagens e desconfianças mútuas estão minando os comandos de campanha de Dilma Rousseff. Quanto à José Serra, também não acredito que as haja pois não há comando na campanha dele. O que há é um bando de atiradores tresloucados atirando para todos os lados.

Ainda no Zero Hora.
A cúpula do PSDB não está aflita, está desesperada.
É por isso que o PSDB está está completamente desequilibrado, o FHC é considerado ponto de equilíbrio.
José Serra está gerenciando sua candidatura passa a passo ao abismo.
O Serra não está atrasando a construção de palanques nos Estados, os políticos nos Estados é que perceberam que o Serra é âncora a leva-los para o limbo.
Não é o Serra que está se sentido solitário, é o FHC que não se conforma com o ostracismo que o PSDB e aliados o colocaram.
"Ele toma decisões e não avisa ninguém. De repente, a gente fica sabendo que ele está em tal Estado – diz um aliado. " Pobre do Serra, está vagando feito alma penada pelo Brasil afora. Quem para nossa sorte, ele não vá fazer campanha no Amazonas e se perde para sempre na selva.
"Nem mesmo as peças publicitárias escapam ao crivo de Serra." Acho que ele não está com tanta pressa assim de bater o último prego em seu caixão.
A campanha não anda não por que Serra seja centralizador, mas por que nem ele nem a oposição tem projeto.
FHC quer fazer com Serra o que se fazia com os faraós no Egito. Enterrava-se não só faraó mas seu "entourage" também.

Zero Hora, de novo.
Será que o Serra pretende criar um Ministério da Segurança para tomar conta do pessoal da terceira idade que passa uma parte do tempo jogando dama nas praças do país.
Naof

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