Desta vez, peço desculpas, mas não terei estômago para ler isso. Reproduzo, no entanto, no Oleo Clipping. Se alguma alma caridosa se habilitar a ler, favor comentar aqui o que essa senhora quer dizer com uma estupidez desse quilate. Que deveríamos entregar o saneamento à Oi? Bem, talvez o texto não seja tão ruim quanto sugere a chamada na capa do jornal, sei lá.
Quanto a telefonia privatizada, eu deveria mandar-lhe minha conta de 400 reais do 3G Claro para ela pagar (e nem baixei filmes ou músicas). Se a média do custo de banda larga no Brasil é até 400 vezes superior à de países desenvolvidos, a minha conta deve ser umas 8.000 vezes superior ao que se paga na Europa, onde estatais respondem pela quase totalidade dos serviços de telecomunicação.
Míriam Leitão : Raciocínio de ESGOTO !!!
Essa é a comentaristas do "mas", já produziu perolas classicas, como aquela da noticia que o desemprego havia caido: Senhora o desemprego caiu: "caiu MAS vai subir...., hilario e tragico.
Deu no Luis Nassif:
Quem tratou o Brasil como menino tolo?
O leitor Carlo Cirenza envia-nos ótimo artigo de Bresser Pereira, com a seguinte observação:
“Rodrigo,
Veja esse artigo do Bresser que, quando ministro do FHC, não se manifestou.
Forte abraço,
Carlo”
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O menino tolo
Só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixa e móvel
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira
JOÃO É DONO de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito.
Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?
http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/bresser-quem-tratou-o-brasil-como-menino-tolo.html
Um pormenor que esses tocadores de bumbo do PSDB sempre omitem é que houve uma revolução tecnológica no setor. Não está provado que a causa primária da expansão da telefonia tenha sido o processo de privatização levado a efeito.
A renda caiu um ponto percentual por ano nos anos de 97 e 98, crises da Ásia e da Rússia.
Pior ainda foi em 1999, uma queda de 7% na nossa crise cambial. No período de 2001 a 2004, a perda anual foi de 3,4%; o pior ano foi 2003, com queda de 7,4%. A partir de 2005, houve alta todos os anos: 7,4%; 3%; 1,7%; e até em 2009, ano de crise, houve aumento de 2,2% na renda.
ela tende a criticar o governo Lula mas não tanto nesse texto. Não me pareceu defender a privatização, só citou que ela aumentou os serviços.
Os números são realmente ignorantes pois é fácil aumentar 337% quando apenasa 17% tinham acesso. IMPOSSÍVEL é aumentar 337% quando 40% tinham acesso ao saneamento. Matematicamente impossível.
85% das casas têm serviço telefônico porque é viável pras empresas, que ganham mais com isso. 60% têm saneamento, número muito baixo mesmo.
Mas culpo mais às prefeituras do que a União por isso.
Imagina se o saneamento fosse privatizado. Fazendo um paralelo com as tarifas de telefonia móvel, cada puxada de descarga ia sair por uns 10 reais mais ou menos!
Seguindo na comparação, teríamos um monte de gente que não poderia fazer cocô, assim como tem aqueles que não tem grana para ligar, só receber.
Surgiria aí a figura do " o cagador", como aquele "o ligador" da propaganda da Oi, um privilegiado, que fica tirando onda.
Escatologia "Leitonesca" pura!
Genial a análise do Juliano!!!!
Merece uma divulgação viral, meu caro Miguel - resposta à altura das sandices da Sra. Leitão.
Seguinte, Miguelito.
No mundo inteiro, mesmo nos países de governo forte a nova tecnologia promoveu o salto qualitativo que determinou a expansão quantitativa da telefonia celular, móvel, individual.
Entenda-se Governo forte em contraposição ao Mercado exigente: condicionavam a distribuição do benefício tecnológico à entrega das empresas públicas aos empresários, à iniciativa privada.
Onde o governo cedeu à chantagem do mercado, por medo, ingenuidade ou esperteza (levar vantagem), atuaram os papagaios-vira-latas que até hoje estão atribuindo à privatização a causa da transformação qualitativa do serviço.
Ao meu ver, o sensível efeito da privatização o consumidor brasileiro sente mesmo é no bolso: uma das tarifas mais caras do mundo!
Até quando teremos que suportar essas agressões gratuitas...
Rosário, me desculpe o pedido, sei que tens várias tarefas, mas sinto falta de tabelas didáticas sobre preços "privatariados" no Brasil frente os custos no exterior. Por exemplo, comparativo dos custos e velocidades que citou da conexão com países europeus. Ou mesmo dos pedágios das famosas Autobahns (não sei se é assim que se escreve) com os de SP. Se puder, certamente vamos distribuir. Abção
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