10 de setembro de 2010

Bomba! Filha de Serra violou sigilo de 60 milhões de brasileiros (sic)

Publico abaixo notícia postada há pouco na internet por Paulo Henrique Amorim.


Filha de Serra fez a maior quebra de sigilo do mundo

A filha do Serra, uma especialista em violação

A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).

Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.

A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas.

Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados Unidos.

O primeiro “plano de negócios” da empresa era assessorar licitações públicas.

Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !

A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.

Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.

O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.

O intrépido jornalismo da Folha (**) fez uma reportagem sobre o assunto, mas motivos que este ordinário blogueiro não consegue imaginar, omitiu o nome da empresa responsável pelo crime.

A Folha (**) divulgou ela própria o sigilo de autoridades que passaram cheques sem fundo.

O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.

E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.

O Banco Central não fez nada.

A Polícia Federal não fez nada.

O Ministério da Fazenda não fez nada.

O Procurador Geral da República não fez nada.

Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.

A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios da Moral.

Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de misericórdia.

Quando dirigia a revista IstoÉ, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.

Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.

A partir desta edição da CartaCapital, a expressão “violar o sigilo” passa a ser uma ofensa à memória dos brasileiros.


Paulo Henrique Amorim


Eu sugiro que todos comprem a revista, para dar uma força ao Mino. Mas não posso evitar meu lado capitão gancho e dar um link para ler a íntegra na web. Ou então leia o texto aqui.

2 comentarios

akdssvksçS}Ç disse...

Miguel,

Dá uma olhada no que saiu no Radar On-line, do Lauro Jardim (argh!). Parece que a servidora de Mauá também acessou - ou tentou acessar os dados fiscais do filho do Lula. Agora eu quero ver se os mervais da vida irão se indignar...

De olho nos Fábios da Receita…

Nada menos que sete CPFs diferentes com o nome de Fábio Luiz da Silva foram consultados pelo terminal de Adeildda Ferreira dos Santos no escritório da Receita Federal em Mauá. Os acessos ocorreram no intervalo de tempo de apenas vinte e oito segundos da manhã do dia 20 de setembro do ano passado.

Não é possível saber pelo relatório da Serpro, que foi enviado à Receita Federal para ajudar nas investigações da quebra de sigilo fiscal dos tucanos, qual tipo de dado desses Fábios foi acessado – se as declarações de imposto de renda ou apenas dados cadastrais – e a motivação para cada uma das consultas.

Aliás, há um quase homônimo famoso deles: Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula.

Por Lauro Jardim

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/de-olho-nos-fabios-da-receita/

Marcio Tavares disse...

Qual a tiragem da Carta Capital. Infelizmente não chega a 10% da revista do esgoto.

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