(Panorama Político, Globo, 15/09)
Essa notícia é de ontem, mas eu acho importante destacá-la.
(Panorama Político, O Globo, 16/09)
As três notícias são importantes, mas a última tem importância sobretudo humorística.
Um chega pra lá de Luis Veríssimo no Serra, que muito deselegantemente respondeu a uma pergunta de Veríssimo, durante sabatina do Globo, fazendo referências um pouco jocosas a uma suposta divergência familiar entre Erico Veríssimo, o romancista, e seu filho, Luis.
Está em curso uma campanha totalmente ridícula por parte de intelectuais midiáticos, de fazer terrorísmo eleitoral, tentando associar o governo Dilma a um risco aos princípios democráticos. Ontem, no Estadão, Rolf Kuntz, nos brinda com uma xaropada que eu vou te contar. Ele tenta, bem pateticamente, abrir os olhos do empresariado, mostrando que a situação está boa, mas o futuro da democracia é negro! A mídia vem implorando há anos que o governo aumente os investimentos, e quando o governo o faz e os empresários batem palmas e defendem os recursos que recebem para levar adiante as obras de infra-estrutura, a mídia diz que o governo paga uma bolsa-empresário, o que significa uma ofensa gravíssima.
Menciono ainda, de má vontade, esse artigo do Magnoli, como sempre cheio de argumentos safados e desonestos. Eu deveria responder argumento por argumento desse crápulo, mas não tenho mais paciência, me desculpem. Magnoli publica essa coluna no Globo e no Estadão.
Esse post do Nassif (de um comentarista, o Gunter Zibell), desmistifica a história de "mexicanização" da política brasileira, e de que a oposição vai sumir. A oposição continuará com muita força no Senado. Tudo bem, em 2014, a gente a "extirpa" de vez.
Confesso que não fiquei triste com a notícia de que Heloísa Helena não ocupa mais o primeiro lugar na disputa pelo Senado. Foi ultrapassada por Renan Calheiros e está empatada tecnicamente com o terceiro lugar, um cara do PP. É uma pena que uma mulher que já foi de esquerda, tenha sido guiada, pelo rancor, a fazer uma oposição tão radical e raivosa a um governo de centro-esquerda, que se juntou à direita.
Sobre o Magnoli, recordo de uma citação sobre ele no artigo do Celso de Barros (indicação sua) que disse:
"porra, Magnoli, você está enterrando a carreira, e duvido que esteja ganhando tão bem para isso".
Sobre a Heloisa, assim também vejo a Marina. Com seus discursos que a gente não entende, por apresentar um ódio gritante contra Lula e o PT, dando fundamentos para a direita e o PIG golpistas, seus destinos, me parece, serão um período atuando como um militante partidário comum. Sem mandato a mídia é seletiva.
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