Que me fez pensar uma coisa. Eu ataquei a muquiranagem em post anterior. O Estado deve ser econômico, simples, investir no essencial, mas não às custas dos aposentados. Por outro lado, há que se cuidar para que o corporativismo do serviço público não se aliene da realidade financeira do Estado e dos brasileiros. Lembro de um livro do Wanderley Guilherme dos Santos que menciona a disparidade salarial entre as funções públicas, com professores e médicos ganhando salários baixos e burocratas bem organizados auferindo uma renda muito maior. Não que esses "burocratas bem organizados" ganhem fortunas. O próprio Santos informa, lastreado em pesquisas recentes, que a maioria esmagadora do funcionalismo público brasileiro ganha pouco. O problema é a disparidade. Muitas vezes, remanejando uns 5% ou 10% para lá ou para cá, poder-se-ia trazer mais justiça ao universo salarial do setor público.
9 de maio de 2010
Contra o corporativismo egoísta
Acabo de ler a seguinte nota, no Panorama Político do Globo:
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