Gostei das declarações do ministro Arnaldo Versiani, relator das regras das eleições de outubro, publicadas na Folha impressa deste sábado:
"Eu, sinceramente, sou do ponto de vista de que a propaganda deveria ser permitida, e até ser estendida. O período eleitoral propriamente dito, após 5 de julho, talvez seja muito curto. (...) Quanto mais propaganda, quanto mais a gente pudesse conhecer os candidatos, melhor seria".
Versiani disse ainda ser recomendável que os jornais deem conhecimento aos leitores, em editoriais, se apoiam ou não algum dos candidatos.
A lógica é irretocável. Nessa histeria judicial contra qualquer mensagem, inclusive subliminar, que os políticos possam transmitir à população, esquece-se que o eleitor só poderá votar com liberdade se conhecer bem as idéias e o histórico dos candidatos. E só poderá ter essa informação ouvindo o que os agentes políticos têm a dizer.
A declaração de voto pelos jornais, por sua vez, daria transparência à cobertura eleitoral. A imprensa seria lida com senso crítico. Acho que as opiniões, mesmo contrárias às do leitor, seriam mais respeitadas, porque expressas por um rosto não velado. Os jornais estariam olhando no olho das pessoas.
Aliás, para quem não está levando à sério as consequências danosas que a judicialização pode causar à democracia brasileira, espiem essa nota publicada no Panorama Político, do Globo:
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O Brasil construiu o seu primeiro petroleiro, um navio gigante e moderníssimo, e batizou-o de João Cândido. O Tijolaço escreveu um post bonito sobre o caso, o Conversa Fiada um outro, engraçado e ferino, mas foi Fernando Henrique Cardoso, mais uma vez, que produziu a declaração mais criativa (no Globo):
O ex-presidente, que agora passa o dia inteiro fumando maconha e ouvindo Velvet Underground, não vê acontecer nada no Brasil. Doze milhões de empregos? Renascimento da indústria naval? Prêmio de Time, ONU, El Pais, Le Monde, para o presidente Lula? Não resta alternativa a FHC senão olhar para Gabeira, seu atual colega de quarto, e mandar essa: aperta outro, companheiro!
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Fiz uma descoberta interessante. As massas tucanas, conhecidas mundialmente pelo uso intenso de perfumes, também usam Leite de Rosas. O Globo, num deslize que vamos ver se passa pelo crivo de Ali Kamel e chega ao jornal impresso, publicou que a animação do evento que lançou Alckmin como candidato ao governo de São Paulo, e contou com a presença da cúpula do partido, veio mesmo de uma claque contratada, de gente simples da periferia:
9 de maio de 2010
Os baseados de FHC
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# Escrito por
Miguel do Rosário
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domingo, maio 09, 2010
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Pro FHC...
já que é domingo de manhã:
The Velvet Underground-Sunday Morning
http://www.youtube.com/watch?v=0cWzxJvgWc8
FHC é algo patólogico , porque ele acaba acreditando nas próprias mentiras. Só Freud explica...
Posto um video de de uma entrevista feita pela TV inglesa ao FHC com um entrevistador comprometido com a verdade , e que sabe mais de Brasil que a grande mídia brasileira.
Simplesmente magnifico! O FHC queria sair correndo!.............
http://www.youtube.com/watch?v=52fQv9Y1shg&feature=related
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